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string(64) "Prévias: PSDB decide o presidenciável da legenda neste domingo"
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À frente do executivo federal entre 1995 e 2002, com Fernando Henrique Cardoso, o partido busca se recuperar do declínio a nível nacional registrado nos últimos anos. Em 2018, Geraldo Alckmin amargou o pior resultado da legenda em sua história, obtendo menos de 5% dos votos. Nas últimas pesquisas realizadas visando a eleição do próximo ano, a popularidade dos tucanos não supera 6% do eleitorado.
Três debates entre os postulantes do partido foram realizados nos últimos meses. As discussões evidenciaram as estratégias utilizadas por cada um.
Comandando o estado mais rico do país, Doria vende a imagem de bom gestor, responsável por reformas que enxugaram as contas públicas, assim como a criação de programas e a obtenção da vacina contra a covid-19. Crítico do estilo pouco afável de Doria, Leite aposta na imagem jovial e no ar de novidade para angariar apoio dentro e fora da legenda. Correndo por fora e sem chances de vitória, Virgílio demonstra maior aproximação com as raízes do partido e mira no calcanhar de aquiles dos adversários: o apoio de Doria e Leite à eleição de Jair Bolsonaro.
Oriundo da elite paulistana, João Doria é filiado ao PSDB desde 2001. O mergulho definitivo na política partidária, no entanto, só ocorreu em 2016, quando decidiu disputar a corrida pela prefeitura de São Paulo, apoiado pelo então governador do estado e seu atual desafeto Geraldo Alckmin.
Embora iniciante, Doria se aproveitou da forte rejeição sofrida pelo Partidos dos Trabalhadores – do então prefeito paulistano Fernando Haddad, que buscava a reeleição – naquele momento e venceu a disputa ainda no primeiro turno. Prometendo ficar no cargo até o último dia do mandato, Doria rompeu o compromisso visando a disputa pelo executivo estadual, em 2018. Surfando na onda bolsonarista, ele utilizou o mote ‘BolsoDoria’ para chegar ao Palácio dos Bandeirantes.
O governador de São Paulo conta com o apoio de FHC, presidente de honra do partido, e dos senadores paulistas José Serra e Mara Gabrilli.
Também ex-apoiador de Bolsonaro, Leite passou a integrar a legenda no mesmo ano que o colega paulista. Antes de chegar ao Palácio do Piratini (sede do governo gaúcho), o político ocupou alguns cargos na prefeitura de sua cidade natal, Pelotas, além de ser vereador e prefeito do município.
Candidato do partido nas eleições presidenciais de 2014, o deputado federal Aécio Neves apoia o governador do Rio Grande do Sul na disputa. Leite também é endossado pelo senador Tasso Jereissati (CE), que abandonou a corrida em prol do gaúcho.
Mais experiente que os dois oponentes, Virgílio passou pelo MDB e pelo PSB antes de se tornar um tucano, em 1989. Ex-deputado federal e ex-senador pelo Amazonas, Virgílio governou a capital do estado em três oportunidades. Além disso, o manauara ocupou brevemente o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo FHC.
Regras da disputa
A realização de prévias é uma marca da agremiação, que definiu as regras da votação marcada para este domingo. O pleito será dividido em quatro grupos: o primeiro é formado pelos filiados sem mandato, registrados até 31 de maio deste ano; o segundo, reúne prefeitos e vice-prefeitos; vereadores, deputados federais e distritais compõe a terceira divisão; o quarto e mais importante segmento é composto pelos ex-presidentes e pelo atual presidente do partido, ao lado de governadores, vice-governadores, deputados federais e senadores.
Cada grupo possui o mesmo peso: 25% da soma total. Nos grupos 1, 2 e 4, os votos recebidos por cada candidato serão divididos pelo número de votantes do grupo e o resultado será multiplicado por 0,25. Já o grupo 3 é divido em dois subgrupos (vereadores de um lado e deputados do outro). O produto do voto destes será multiplicado por 0,125 e depois as duas fatias serão somadas.
Filiados sem mandato e veradores votarão pelo aplicativo do partido. Os demais poderão votar em Brasília, no evento da sigla.
Quem obtiver a maioria absoluta dos votos será eleito. Apesar de improvável, um segundo turno poderá ser realizado no próximo dia 28.
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Três debates entre os postulantes do partido foram realizados nos últimos meses. As discussões evidenciaram as estratégias utilizadas por cada um.
Comandando o estado mais rico do país, Doria vende a imagem de bom gestor, responsável por reformas que enxugaram as contas públicas, assim como a criação de programas e a obtenção da vacina contra a covid-19. Crítico do estilo pouco afável de Doria, Leite aposta na imagem jovial e no ar de novidade para angariar apoio dentro e fora da legenda. Correndo por fora e sem chances de vitória, Virgílio demonstra maior aproximação com as raízes do partido e mira no calcanhar de aquiles dos adversários: o apoio de Doria e Leite à eleição de Jair Bolsonaro.
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Candidato do partido nas eleições presidenciais de 2014, o deputado federal Aécio Neves apoia o governador do Rio Grande do Sul na disputa. Leite também é endossado pelo senador Tasso Jereissati (CE), que abandonou a corrida em prol do gaúcho.
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Regras da disputa
A realização de prévias é uma marca da agremiação, que definiu as regras da votação marcada para este domingo. O pleito será dividido em quatro grupos: o primeiro é formado pelos filiados sem mandato, registrados até 31 de maio deste ano; o segundo, reúne prefeitos e vice-prefeitos; vereadores, deputados federais e distritais compõe a terceira divisão; o quarto e mais importante segmento é composto pelos ex-presidentes e pelo atual presidente do partido, ao lado de governadores, vice-governadores, deputados federais e senadores.
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