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Em meio à venda de suas ações em subsidiárias, a Cemig extinguiu a vice-presidência de Participações. O posto foi substituído pela recém-criada vice-presidência de Tecnologia da Informação no organograma da diretoria executiva. Estatutárias, as alterações foram aprovadas pelo Conselho de Administração em reunião na última quinta-feira (8 de maio).
A vice-presidência de Participações era responsável por acompanhar justamente a gestão das subsidiárias integrais, coligadas e minoritárias da Cemig. Até sua extinção, o cargo era acumulado pelo vice-presidente de Geração e Transmissão, Marco Soligo. Agora, o ex-presidente da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE) está à frente apenas da última.
Durante o governo Romeu Zema (Novo), como parte de uma política de desinvestimentos, a Cemig tem alienado participações em subsidiárias. Em agosto de 2024, por exemplo, a empresa vendeu à Vale, por R$ 2,7 bilhões, 45% das ações que tinha na Aliança Energia. Pouco mais de um ano antes, a companhia já havia alienado para a Light 49% das ações na Axxiom por um valor simbólico de R$ 1.
A política se estendeu até ao patrimônio material da Cemig, como hidrelétricas. Em dezembro passado, a companhia vendeu quatro parques por R$ 52 milhões à Âmbar, braço do grupo J&F. A empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista arrematou hidrelétricas em Juiz de Fora e em Manhuaçu, Zona da Mata; em Águas Vermelhas, Norte de Minas; e em Uberlândia, Triângulo.
Um dos poucos investimentos feitos pela Cemig nos últimos anos ocorreu em fevereiro de 2025, quando a companhia comprou a Empresa de Transmissão Timóteo-Mesquita (ETTM) por R$ 30 milhões do Grupo Fram Capital. As antigas linhas de transmissão da ETTM estão conectadas à rede básica da Cemig e estão localizadas no Vale do Aço.
A nova vice-presidência é ocupada por Luis Cláudio Villani, até então diretor de Tecnologia da Informação da Cemig. Antes de ganhar status de vice-presidência, o setor fazia parte da diretoria não estatutária. Villani, que foi eleito pelo Conselho de Administração também na última quinta, está à frente da área desde julho de 2019.
De acordo com a Cemig, a mudança na diretoria executiva foi provocada pelo “processo de transformação digital em curso na companhia”. “E significa, na verdade, uma redução no número de diretores após a extinção da antiga diretoria de Tecnologia da Informação, liderada por Luis Cláudio Correa Villani desde o ano de 2019 e elevada ao novo cargo de vice-presidência”, acrescenta.
Além de promover a diretoria de Tecnologia da Informação à vice-presidência, a Cemig fez recentemente outra alteração entre os cargos não estatutários. As funções de relações institucionais, exercidas até fevereiro passado por João Paulo Menna, então demitido, foram incorporadas pela diretora de Regulação, Roberta Rolim.
A Cemig ainda defende que a criação da vice-presidência de Tecnologia da Informação não implica em novos gastos. “A deliberação pela eleição do senhor Villani para cargo na diretoria executiva não representa custos extras, uma vez que houve exclusão da vice-presidência de Participações, ou seja, o número de vice-presidentes (seis) permanece inalterado”, pontua.
Fora os vice-presidentes de Tecnologia da Informação e de Geração e Transmissão, compõem a diretoria executiva da Cemig a vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores, Andrea Marques de Almeida, a vice-presidente Jurídica, Cristiana Fortini, o vice-presidente de Distribuição, Marney Antunes, e o vice-presidente de Comercialização, Sérgio Lopes.
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A vice-presidência de Participações era responsável por acompanhar justamente a gestão das subsidiárias integrais, coligadas e minoritárias da Cemig. Até sua extinção, o cargo era acumulado pelo vice-presidente de Geração e Transmissão, Marco Soligo. Agora, o ex-presidente da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE) está à frente apenas da última.
Durante o governo Romeu Zema (Novo), como parte de uma política de desinvestimentos, a Cemig tem alienado participações em subsidiárias. Em agosto de 2024, por exemplo, a empresa vendeu à Vale, por R$ 2,7 bilhões, 45% das ações que tinha na Aliança Energia. Pouco mais de um ano antes, a companhia já havia alienado para a Light 49% das ações na Axxiom por um valor simbólico de R$ 1.
A política se estendeu até ao patrimônio material da Cemig, como hidrelétricas. Em dezembro passado, a companhia vendeu quatro parques por R$ 52 milhões à Âmbar, braço do grupo J&F. A empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista arrematou hidrelétricas em Juiz de Fora e em Manhuaçu, Zona da Mata; em Águas Vermelhas, Norte de Minas; e em Uberlândia, Triângulo.
Um dos poucos investimentos feitos pela Cemig nos últimos anos ocorreu em fevereiro de 2025, quando a companhia comprou a Empresa de Transmissão Timóteo-Mesquita (ETTM) por R$ 30 milhões do Grupo Fram Capital. As antigas linhas de transmissão da ETTM estão conectadas à rede básica da Cemig e estão localizadas no Vale do Aço.
A nova vice-presidência é ocupada por Luis Cláudio Villani, até então diretor de Tecnologia da Informação da Cemig. Antes de ganhar status de vice-presidência, o setor fazia parte da diretoria não estatutária. Villani, que foi eleito pelo Conselho de Administração também na última quinta, está à frente da área desde julho de 2019.
De acordo com a Cemig, a mudança na diretoria executiva foi provocada pelo “processo de transformação digital em curso na companhia”. “E significa, na verdade, uma redução no número de diretores após a extinção da antiga diretoria de Tecnologia da Informação, liderada por Luis Cláudio Correa Villani desde o ano de 2019 e elevada ao novo cargo de vice-presidência”, acrescenta.
Além de promover a diretoria de Tecnologia da Informação à vice-presidência, a Cemig fez recentemente outra alteração entre os cargos não estatutários. As funções de relações institucionais, exercidas até fevereiro passado por João Paulo Menna, então demitido, foram incorporadas pela diretora de Regulação, Roberta Rolim.
A Cemig ainda defende que a criação da vice-presidência de Tecnologia da Informação não implica em novos gastos. “A deliberação pela eleição do senhor Villani para cargo na diretoria executiva não representa custos extras, uma vez que houve exclusão da vice-presidência de Participações, ou seja, o número de vice-presidentes (seis) permanece inalterado”, pontua.
Fora os vice-presidentes de Tecnologia da Informação e de Geração e Transmissão, compõem a diretoria executiva da Cemig a vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores, Andrea Marques de Almeida, a vice-presidente Jurídica, Cristiana Fortini, o vice-presidente de Distribuição, Marney Antunes, e o vice-presidente de Comercialização, Sérgio Lopes.