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“Desde o primeiro dia, o presidente Trump nos orientou a liberar o potencial energético e de recursos do Alasca, honrando os compromissos com o estado e as comunidades locais”, afirmou Doug Burgum, secretário do Departamento do Interior na quinta-feira (23/10). “Ao reabrir a Planície Costeira e avançar na infraestrutura essencial, estamos fortalecendo a independência energética, criando empregos e apoiando as comunidades do Alasca, ao mesmo tempo em que impulsionamos o crescimento econômico em todo o estado.”
Segundo Burgum, uma área de 22 milhões de hectares será liberada para a perfuração de combustíveis fósseis, revertendo uma decisão contrária a ela do governo anterior, de Joe Biden.
“O Refúgio Ártico é a joia da coroa do nosso sistema de terras públicas. Durante uma paralisação do governo, quando os americanos comuns ficam sem serviços básicos, o presidente Trump optou por redobrar a aposta em políticas fracassadas que priorizam as corporações petrolíferas em detrimento das pessoas. O Alasca está sob ataque implacável, e seus lugares selvagens icônicos são um poderoso lembrete do que temos a perder enquanto enfrentamos esforços contínuos para desmantelar terras públicas em todo o país”, afirma Kristen Miller, diretora executiva da Alaska Wilderness League. “Abrir toda a planície costeira do Refúgio Ártico para a perfuração destruiria uma das paisagens ecologicamente mais significativas da Terra — o local de nascimento do rebanho de caribus-porcos-espinhos, habitat vital para ursos polares e aves migratórias, e terra sagrada para o povo Gwich’in, que administra seus recursos há milênios.”
Algumas comunidades de povos originários do Alasca, entretanto, apoiam a exploração de petróleo e gás no Alasca. De acordo com representantes da Inupiat Community of the Arctic Slope e a Alaska Federation of Natives, o dinheiro permitirá o desenvolvimento econômico de suas populações.

Ursos entram calmamente nas águas do Russell Creek, em Izembek
Foto: Kristine Sowl / USFWS / Flick
O Departamento de Interior deu ainda o sinal verde para a construção de uma estrada com 400 km de extensão que passará pelo Refúgio Nacional de Vida Selvagem Izembek, situado no sudoeste do Alasca. Durante décadas, os cerca de 1 mil habitantes do município de King Cove reivindicam a abertura do acesso, criticado por diversas organizações ambientais, que alertam que ele colocará em risco a sobrevivência de 200 mil aves migratórias que passam por ali anualmente.
“Os danos potenciais ao Refúgio Nacional de Vida Selvagem de Izembek devido à construção, fragmentação de habitat, poluição de bacias hidrográficas e muito mais são grandes demais para justificar uma estrada de US$ 30 milhões que atravessa diretamente o refúgio e a área selvagem protegida pelo governo federal”, denuncia a National Wildlife Association.

Mais de 200 mil aves o Refúgio Nacional de Vida Selvagem de Izembek, no Alasca, como rota migratória
Foto: Kristine Sowl / USFWS / Flickr
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“Desde o primeiro dia, o presidente Trump nos orientou a liberar o potencial energético e de recursos do Alasca, honrando os compromissos com o estado e as comunidades locais”, afirmou Doug Burgum, secretário do Departamento do Interior na quinta-feira (23/10). “Ao reabrir a Planície Costeira e avançar na infraestrutura essencial, estamos fortalecendo a independência energética, criando empregos e apoiando as comunidades do Alasca, ao mesmo tempo em que impulsionamos o crescimento econômico em todo o estado.”
Segundo Burgum, uma área de 22 milhões de hectares será liberada para a perfuração de combustíveis fósseis, revertendo uma decisão contrária a ela do governo anterior, de Joe Biden.
“O Refúgio Ártico é a joia da coroa do nosso sistema de terras públicas. Durante uma paralisação do governo, quando os americanos comuns ficam sem serviços básicos, o presidente Trump optou por redobrar a aposta em políticas fracassadas que priorizam as corporações petrolíferas em detrimento das pessoas. O Alasca está sob ataque implacável, e seus lugares selvagens icônicos são um poderoso lembrete do que temos a perder enquanto enfrentamos esforços contínuos para desmantelar terras públicas em todo o país”, afirma Kristen Miller, diretora executiva da Alaska Wilderness League. “Abrir toda a planície costeira do Refúgio Ártico para a perfuração destruiria uma das paisagens ecologicamente mais significativas da Terra — o local de nascimento do rebanho de caribus-porcos-espinhos, habitat vital para ursos polares e aves migratórias, e terra sagrada para o povo Gwich’in, que administra seus recursos há milênios.”
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Ursos entram calmamente nas águas do Russell Creek, em Izembek
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O Departamento de Interior deu ainda o sinal verde para a construção de uma estrada com 400 km de extensão que passará pelo Refúgio Nacional de Vida Selvagem Izembek, situado no sudoeste do Alasca. Durante décadas, os cerca de 1 mil habitantes do município de King Cove reivindicam a abertura do acesso, criticado por diversas organizações ambientais, que alertam que ele colocará em risco a sobrevivência de 200 mil aves migratórias que passam por ali anualmente.
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Mais de 200 mil aves o Refúgio Nacional de Vida Selvagem de Izembek, no Alasca, como rota migratória
Foto: Kristine Sowl / USFWS / Flickr