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“Velho Chico”, “Rio da Integração Nacional” ou “Nilo brasileiro”. O que não faltam são apelidos para o exuberante e imenso Rio São Francisco. Maior afluente totalmente nacional e um dos mais importantes do país, o rio passa por mais de 500 municípios, onde vivem aproximadamente 13 milhões de pessoas e esbanja atrativos turísticos para todo tipo de visitante. Por isso, no dia da Navegação do Rio São Francisco, celebrado nesta sexta-feira (03.02), a Agência de Notícias do Turismo irá viajar pelas águas do Velho Chico, contando um pouco sobre as cidades históricas, cânions de tirar o fôlego e paisagens ainda pouco exploradas pelos turistas. Vamos nessa?
O nosso passeio começa pelos Cânions do Rio São Francisco, mais conhecidos como Cânions do Xingó, na cidade de Canindé de São Francisco (SE). Além das belas paisagens e pinturas rupestres com mais de 9 mil anos, os turistas podem nadar em piscinas naturais e conhecer um pouco mais deste rio que nasce na Serra da Canastra (MG), passa pela Bahia, Alagoas e Sergipe, num trajeto de 2,8 mil quilômetros antes de desaguar no Oceano Atlântico. Há opções de saídas pela manhã e à tarde. Outra opção para curtir o local é fazer trilha no Circuito Ecológico Mirante do Talhado. Após a caminhada de uma hora e meia o turista é recompensado com uma vista de tirar o fôlego do alto do cânion.
Ainda em Sergipe, na cidade de Poço Redondo, o turista pode vivenciar na Grota de Angico um pouco da história do cangaço no Nordeste brasileiro. O local foi onde Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros do bando foram assassinados em 1938. Para chegar ao local o turista precisa percorrer trilhas que variam de 800 a 1.750 metros em meio a caatinga, bioma típico da região. Na grota, guias locais caracterizados como cangaceiros contam a história de Lampião e seu bando desde a formação até a morte a sua morte.
E por falar em história, o rio ainda guarda, em Alagoas, um pouco da passagem de Dom Pedro II no estado. Às margens do rio, municípios como Piaçabuçu e Penedo, com suas escadarias e igrejas antigas, dão ao turista uma experiência de voltar ao tempo. Na região, a história se confunde com cultura, arte e aventura, num roteiro onde é possível visitar pontos turísticos históricos, cruzar dunas de areia branca ou navegar pelas calmas águas do Velho Chico. Diz uma lenda local que “quem um dia mergulha nestas águas, sempre retorna, seja ao litoral ou ao sertão”. Vale também dar um mergulho nas piscinas naturais da Pajuçara, uma visita ao Museu Paço Imperial e a área de Preservação Ambiental da Marituba do Peixe.
Descendo o rio, passamos pelo estado da Bahia, na cidade de Bom Jesus da Lapa. Para quem procura por turismo religioso, este é o lugar certo. Conhecida como “Capital baiana da fé”, o destino é famoso por suas diversas manifestações folclóricas e culturais, típicas do Nordeste. O santuário que leva o nome da cidade está localizado dentro de um complexo de grutas decoradas com artigos religiosos. De lá, o turista pode pegar um serviço de barco para passear pelo Velho Chico e ir à outra cidade baiana, Santa Maria da Vitória, para apreciar a arquitetura típica do século 19. E para quem procura o ecoturismo, as corredeiras do Jaborandi são parada obrigatória para os turistas.
Para finalizar, é imprescindível uma parada no berço do Rio São Francisco, que fica na Serra da Canastra, em Minas Gerais. O destino é cheio de atrativos naturais, históricos, culturais e gastronômicos que oferecem a seus visitantes opções de roteiros variados. Os turistas interessados em desbravar o Parque Nacional da Serra da Canastra podem fazer o acesso em uma das quatro portarias: São Roque de Minas, São João da Canastra, Sacramento e São José do Barreiro. A área transformada em Parque Nacional em 1972 protege, além da fauna e flora da região - tamanduá-bandeira, lobo-guará, tatu-canastra e pato-mergulhão -, a nascente do rio São Francisco, um dos mais importantes do Brasil.
AQUÁRIO DO RIO SÃO FRANCISCO – Com tanta relevância, o Rio São Francisco dispõe ainda de um aquário. Localizado em Belo Horizonte (MG), o atrativo apresenta uma diversidade de peixes nativos e exóticos das águas do Velho Chico. São 21 tanques com três mil espécies típicas da bacia, sendo algumas em extinção. Há também um segundo piso onde é possível observar os peixes de cima e sentir a sensação de estar às margens do rio. O passeio inclui conhecer, por meio de cenografia, a nascente do rio e percorrer os seus 2.800 km de extensão.
TURISMO NÁUTICO – A atividade é caracterizada pelo contato com a água - salgada ou doce – e está ligada à navegação, à prática de esportes aquáticos ou outras atividades realizadas na água. Outra característica importante é que, diferente de outros meios de transporte, as embarcações são os principais atrativos do turismo náutico, já que elas oferecem lazer e entretenimento, em vez de apenas deslocamento.
Com cerca de 8.500 quilômetros de litoral, 35 mil quilômetros de rios e canais navegáveis e mais 9.260 quilômetros de margens de reservatórios de água doce, lagos e lagoas, o Brasil apresenta um dos maiores potenciais de desenvolvimento do turismo náutico no mundo.
Ascom/ Ministério do Turismo
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“Velho Chico”, “Rio da Integração Nacional” ou “Nilo brasileiro”. O que não faltam são apelidos para o exuberante e imenso Rio São Francisco. Maior afluente totalmente nacional e um dos mais importantes do país, o rio passa por mais de 500 municípios, onde vivem aproximadamente 13 milhões de pessoas e esbanja atrativos turísticos para todo tipo de visitante. Por isso, no dia da Navegação do Rio São Francisco, celebrado nesta sexta-feira (03.02), a Agência de Notícias do Turismo irá viajar pelas águas do Velho Chico, contando um pouco sobre as cidades históricas, cânions de tirar o fôlego e paisagens ainda pouco exploradas pelos turistas. Vamos nessa?
O nosso passeio começa pelos Cânions do Rio São Francisco, mais conhecidos como Cânions do Xingó, na cidade de Canindé de São Francisco (SE). Além das belas paisagens e pinturas rupestres com mais de 9 mil anos, os turistas podem nadar em piscinas naturais e conhecer um pouco mais deste rio que nasce na Serra da Canastra (MG), passa pela Bahia, Alagoas e Sergipe, num trajeto de 2,8 mil quilômetros antes de desaguar no Oceano Atlântico. Há opções de saídas pela manhã e à tarde. Outra opção para curtir o local é fazer trilha no Circuito Ecológico Mirante do Talhado. Após a caminhada de uma hora e meia o turista é recompensado com uma vista de tirar o fôlego do alto do cânion.
Ainda em Sergipe, na cidade de Poço Redondo, o turista pode vivenciar na Grota de Angico um pouco da história do cangaço no Nordeste brasileiro. O local foi onde Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros do bando foram assassinados em 1938. Para chegar ao local o turista precisa percorrer trilhas que variam de 800 a 1.750 metros em meio a caatinga, bioma típico da região. Na grota, guias locais caracterizados como cangaceiros contam a história de Lampião e seu bando desde a formação até a morte a sua morte.
E por falar em história, o rio ainda guarda, em Alagoas, um pouco da passagem de Dom Pedro II no estado. Às margens do rio, municípios como Piaçabuçu e Penedo, com suas escadarias e igrejas antigas, dão ao turista uma experiência de voltar ao tempo. Na região, a história se confunde com cultura, arte e aventura, num roteiro onde é possível visitar pontos turísticos históricos, cruzar dunas de areia branca ou navegar pelas calmas águas do Velho Chico. Diz uma lenda local que “quem um dia mergulha nestas águas, sempre retorna, seja ao litoral ou ao sertão”. Vale também dar um mergulho nas piscinas naturais da Pajuçara, uma visita ao Museu Paço Imperial e a área de Preservação Ambiental da Marituba do Peixe.
Descendo o rio, passamos pelo estado da Bahia, na cidade de Bom Jesus da Lapa. Para quem procura por turismo religioso, este é o lugar certo. Conhecida como “Capital baiana da fé”, o destino é famoso por suas diversas manifestações folclóricas e culturais, típicas do Nordeste. O santuário que leva o nome da cidade está localizado dentro de um complexo de grutas decoradas com artigos religiosos. De lá, o turista pode pegar um serviço de barco para passear pelo Velho Chico e ir à outra cidade baiana, Santa Maria da Vitória, para apreciar a arquitetura típica do século 19. E para quem procura o ecoturismo, as corredeiras do Jaborandi são parada obrigatória para os turistas.
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AQUÁRIO DO RIO SÃO FRANCISCO – Com tanta relevância, o Rio São Francisco dispõe ainda de um aquário. Localizado em Belo Horizonte (MG), o atrativo apresenta uma diversidade de peixes nativos e exóticos das águas do Velho Chico. São 21 tanques com três mil espécies típicas da bacia, sendo algumas em extinção. Há também um segundo piso onde é possível observar os peixes de cima e sentir a sensação de estar às margens do rio. O passeio inclui conhecer, por meio de cenografia, a nascente do rio e percorrer os seus 2.800 km de extensão.
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Ascom/ Ministério do Turismo