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string(9725) "Minas Gerais é um estado com forte apelo para o turismo. Cidades históricas, cultura rica e diversificada, gastronomia de primeira e riquezas naturais que encantam os visitantes. E, seguindo a trilha da valorização da biodiversidade, o estado vem incentivando a prática do ecoturismo regional e acaba de criar a Rota das 10 Cachoeiras.
O projeto foi desenvolvido no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Conceição do Mato Dentro, região Central do Estado, pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), por meio da gerência da unidade de conservação, em parceria com a Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro e apoio das associações comunitárias da região.
O objetivo é incentivar a prática do ecoturismo regional, gerar renda e desenvolvimento para a região, estimular o turismo de base comunitária e torná-lo referência. Além disso, a proposta inclui integrar a comunidade que vive no entorno do parque.
A Rota
A Rota das 10 Cachoeiras totaliza um percurso de 43,5 quilômetros em seu eixo principal e 91 quilômetros, caso o visitante queira conhecer todas as cachoeiras. O caminho atravessa comunidades do entorno dos parques Estadual Serra do Intendente e Natural Municipal do Tabuleiro, podendo ser percorrido preferencialmente de bicicleta, a pé ou a cavalo.
Para percorrer o trajeto completo do caminho, incluindo a visita em todas as cachoeiras, leva-se, em média, oito dias a pé e cinco dias de bicicleta ou cavalo. Também é possível percorrer a rota por trechos durante os finais de semana.
Ao longo do caminho, o visitante pode conhecer até dez cachoeiras. No sentido sul-norte, as cachoeiras são: Três Barras, Peixe Cru, Quedas do Ribeirão do Campo, Tabuleiro, Congonhas, Altar, Rabo de Cavalo, Bocaina, Gurita e Prainha.
O trajeto evidencia o grande potencial turístico da região, com unidades de conservação, presença de comunidades tradicionais (gastronomia e artesanato), além das paisagens cênicas constituídas de uma rica biodiversidade.
Como percorrer
Para ter melhor experiência e conforto, é recomendável a contratação de condutores locais. Dessa forma, o turista colabora com o desenvolvimento do turismo responsável na região. Também é possível contratar receptivos locais que oferecem a comodidade de montar todo o seu roteiro de acordo com sua expectativa.
A Rota das 10 Cachoeiras é signatária da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, trilhas que são enormes corredores ecológicos e se transformam em ferramentas reconhecidas pela legislação brasileira para ampliar a conectividade entre áreas preservadas, garantindo manutenção da vida selvagem e da melhoria de indicadores ecológicos.
Sinalização
A sinalização do trajeto usa como referência o Manual do Sistema Brasileiro de Sinalização de Trilhas (MMA/ICMBio), fundamentado no estilo de trilhas internacionais. O principal objetivo é ser uma ferramenta de manejo para unidades de conservação e implantação de rotas de travessias, minimizando os impactos causados por trilhas mal ou nada sinalizadas, padronizar a implantação de uma sinalização e fazer com que o visitante não se sinta inseguro ou se perca na unidade de conservação.
A rota é dividida por trechos para facilitar a logística e os trabalhos de cada comunidade da região: o trecho A é abarcado pelas comunidades de Três Barras e Cubas; os trechos B e C, pela comunidade do Parauninha. Já o trecho D engloba as comunidades de Candeias e Baú. Além disso, foi uma forma para possibilitar aos caminhantes o percurso de trechos menores para quem não tem tempo para fazer toda a trilha de uma só vez.
O nível de dificuldade da trilha de acesso às Quedas do Ribeirão do Campo é médio
(Crédito: Evandro Rodney/IEF/Divulgação)
Trecho A: cachoeiras de Três Barras e do Peixe Cru
O trecho A é o mais curto e um dos mais fáceis de completar, sendo o eixo principal com 5,7 quilômetros. Ele se inicia na comunidade quilombola de Três Barras e finaliza na comunidade de Cubas. No percurso estão presentes as cachoeiras de Três Barras e do Peixe Cru.
A cachoeira de São Miguel, popularmente conhecida como Três Barras, tem altura aproximada de 13 metros. Ela está cravejada num paredão de 40 metros de extensão, além de formar um grande poço, propício a mergulhos. A parte de cima da queda d’água apresenta um poço comprido, formado pelo alargamento do rio Cubas e com águas muito tranquilas. A queda na parte alta tem uma calha central onde passa grande volume de água e requer atenção redobrada devido ao risco elevado de acidentes. A vegetação do entorno é alta e densa. É o principal ponto de lazer da comunidade e é também, considerando o deslocamento no sentido do Sul para o Norte, a primeira cachoeira da rota.
A Cachoeira do Peixe Cru se encontra entre paredões rochosos de grande beleza. Para acessar a cachoeira a partir do centro da comunidade, toma-se como referência a casa da família Assis, proprietária do atrativo e que autoriza a entrada. A trilha é, quase em sua maioria, em meio à floresta, com poucos desníveis e não oferece muitas dificuldades. Após 1,2 quilômetro, o visitante está diante da Cachoeira do Peixe Cru, a segunda cachoeira da rota, com cascata borbulhante e poço convidativo.
Trecho B: Ribeirão do Campo e Cachoeira do Tabuleiro
O trecho B é considerado difícil devido a sua altimetria e distância, por isso, exige bom preparo dos caminhantes. Por outro lado, é o trecho que permite vislumbrar belas paisagens em meio aos campos rupestres, em cotas acima dos mil metros de altitude. Ao longo do percurso, é possível parar e se refrescar nas várias cascatas formadas ao longo do Ribeirão do Campo.
O destaque vai para a Cachoeira do Tabuleiro, com seus 273 metros de queda. A cachoeira está inserida no interior do Parque Natural Municipal do Tabuleiro, é a mais alta do Estado, considerada, por muitos, a cachoeira mais bonita do Brasil.
Fonte:melhoresofertas.uai.com.br
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O projeto foi desenvolvido no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Conceição do Mato Dentro, região Central do Estado, pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), por meio da gerência da unidade de conservação, em parceria com a Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro e apoio das associações comunitárias da região.
O objetivo é incentivar a prática do ecoturismo regional, gerar renda e desenvolvimento para a região, estimular o turismo de base comunitária e torná-lo referência. Além disso, a proposta inclui integrar a comunidade que vive no entorno do parque.
A Rota
A Rota das 10 Cachoeiras totaliza um percurso de 43,5 quilômetros em seu eixo principal e 91 quilômetros, caso o visitante queira conhecer todas as cachoeiras. O caminho atravessa comunidades do entorno dos parques Estadual Serra do Intendente e Natural Municipal do Tabuleiro, podendo ser percorrido preferencialmente de bicicleta, a pé ou a cavalo.
Para percorrer o trajeto completo do caminho, incluindo a visita em todas as cachoeiras, leva-se, em média, oito dias a pé e cinco dias de bicicleta ou cavalo. Também é possível percorrer a rota por trechos durante os finais de semana.
Ao longo do caminho, o visitante pode conhecer até dez cachoeiras. No sentido sul-norte, as cachoeiras são: Três Barras, Peixe Cru, Quedas do Ribeirão do Campo, Tabuleiro, Congonhas, Altar, Rabo de Cavalo, Bocaina, Gurita e Prainha.
O trajeto evidencia o grande potencial turístico da região, com unidades de conservação, presença de comunidades tradicionais (gastronomia e artesanato), além das paisagens cênicas constituídas de uma rica biodiversidade.
Como percorrer
Para ter melhor experiência e conforto, é recomendável a contratação de condutores locais. Dessa forma, o turista colabora com o desenvolvimento do turismo responsável na região. Também é possível contratar receptivos locais que oferecem a comodidade de montar todo o seu roteiro de acordo com sua expectativa.
A Rota das 10 Cachoeiras é signatária da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, trilhas que são enormes corredores ecológicos e se transformam em ferramentas reconhecidas pela legislação brasileira para ampliar a conectividade entre áreas preservadas, garantindo manutenção da vida selvagem e da melhoria de indicadores ecológicos.
Sinalização
A sinalização do trajeto usa como referência o Manual do Sistema Brasileiro de Sinalização de Trilhas (MMA/ICMBio), fundamentado no estilo de trilhas internacionais. O principal objetivo é ser uma ferramenta de manejo para unidades de conservação e implantação de rotas de travessias, minimizando os impactos causados por trilhas mal ou nada sinalizadas, padronizar a implantação de uma sinalização e fazer com que o visitante não se sinta inseguro ou se perca na unidade de conservação.
A rota é dividida por trechos para facilitar a logística e os trabalhos de cada comunidade da região: o trecho A é abarcado pelas comunidades de Três Barras e Cubas; os trechos B e C, pela comunidade do Parauninha. Já o trecho D engloba as comunidades de Candeias e Baú. Além disso, foi uma forma para possibilitar aos caminhantes o percurso de trechos menores para quem não tem tempo para fazer toda a trilha de uma só vez.
O nível de dificuldade da trilha de acesso às Quedas do Ribeirão do Campo é médio
(Crédito: Evandro Rodney/IEF/Divulgação)
Trecho A: cachoeiras de Três Barras e do Peixe Cru
O trecho A é o mais curto e um dos mais fáceis de completar, sendo o eixo principal com 5,7 quilômetros. Ele se inicia na comunidade quilombola de Três Barras e finaliza na comunidade de Cubas. No percurso estão presentes as cachoeiras de Três Barras e do Peixe Cru.
A cachoeira de São Miguel, popularmente conhecida como Três Barras, tem altura aproximada de 13 metros. Ela está cravejada num paredão de 40 metros de extensão, além de formar um grande poço, propício a mergulhos. A parte de cima da queda d’água apresenta um poço comprido, formado pelo alargamento do rio Cubas e com águas muito tranquilas. A queda na parte alta tem uma calha central onde passa grande volume de água e requer atenção redobrada devido ao risco elevado de acidentes. A vegetação do entorno é alta e densa. É o principal ponto de lazer da comunidade e é também, considerando o deslocamento no sentido do Sul para o Norte, a primeira cachoeira da rota.
A Cachoeira do Peixe Cru se encontra entre paredões rochosos de grande beleza. Para acessar a cachoeira a partir do centro da comunidade, toma-se como referência a casa da família Assis, proprietária do atrativo e que autoriza a entrada. A trilha é, quase em sua maioria, em meio à floresta, com poucos desníveis e não oferece muitas dificuldades. Após 1,2 quilômetro, o visitante está diante da Cachoeira do Peixe Cru, a segunda cachoeira da rota, com cascata borbulhante e poço convidativo.
Trecho B: Ribeirão do Campo e Cachoeira do Tabuleiro
O trecho B é considerado difícil devido a sua altimetria e distância, por isso, exige bom preparo dos caminhantes. Por outro lado, é o trecho que permite vislumbrar belas paisagens em meio aos campos rupestres, em cotas acima dos mil metros de altitude. Ao longo do percurso, é possível parar e se refrescar nas várias cascatas formadas ao longo do Ribeirão do Campo.
O destaque vai para a Cachoeira do Tabuleiro, com seus 273 metros de queda. A cachoeira está inserida no interior do Parque Natural Municipal do Tabuleiro, é a mais alta do Estado, considerada, por muitos, a cachoeira mais bonita do Brasil.
Fonte:melhoresofertas.uai.com.br