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O estudo Treat stroke to target (TST), publicado recentemente pela revista Stroke Aha, avaliou os benefícios de se alcançar níveis de colesterol LDL (o colesterol ruim, intimamente relacionado com os processos de aterosclerose levando ao infarto e ao acidente vascular cerebral) menores que 70 mg /dl, com redução do risco cardiovascular;
O estudo foi realizado com 2.869 pacientes, acometidos de acidente vascular cerebral isquêmico com estenose (estreitamento anormal) de vasos cerebrais ou placas em arco aórtico maiores que 4 mm.
Essa nova análise comparou os 1.073 pacientes que tinham meta de LDL menor que 70 mg/dl com aqueles com meta de LDL entre 90 e 110 mg /dl.
Para o alcance das metas de colesterol, os investigadores utilizaram estatinas em doses de suas escolhas e adicionaram a droga ezetimiba, quando necessário.
A finalidade do estudo era descobrir novos casos (chamados de desfecho primário) de acidente vascular cerebral isquêmico, infarto agudo do miocárdio, novos sintomas de isquemia, seja coronária ou cerebral necessitando de intervenção coronária ou cerebral, e morte vascular.
Após acompanhamento dos pacientes por tempo médio de 5,3 anos, os níveis médios de LDL foram de 66 mg/dl, e 96 mg /dl, nos grupos meta intensiva versus menos intensiva respectivamente.
Novos casos de acidente vascular cerebral ocorreram em 9,6% e 12,9% dos pacientes respectivamente.
Infarto cerebral ou revascularização das carótidas após uma isquemia cerebral transitória foram reduzido em 27%.
Infarto cerebral ou hemorragia intracraniana caíram 25%.
Hemorragias intracranianas ocorreram em 13 e 11 pacientes, respectivamente.
Os autores concluíram que, após o acidente vascular cerebral isquêmico de origem aterosclerótica documentada, alcançar uma meta de LDL colesterol menor que 70 mg /dl, durante 5,3 anos de seguimento, é capaz de reduzir em 25% novos acidentes vasculares.
Na nossa prática clínica, temos frequentemente a oportunidade de ver pacientes não só portadores de acidente vascular cerebral como portadores de angina de peito ou mesmo pacientes após muitos anos de cirurgia de ponte de safena serem beneficiados com metas mais agressivas de redução do colesterol ruim. Chamamos isso de prevenção secundária.
Nunca devemos esquecer que colesterol alto é doença e pode se apresentar como sua primeira manifestação, morte ou invalidez.
Evandro Guimarães -Especialista em Cardiologia, coordenador do Comitê de Hipertensão Arterial da Soc. Mineira de Cardiologia (biênio 2020/2021) e membro efetivo da Soc. Europeia e Brasileira de Cardiologia
Se você tem dúvidas ou sugestão de temas, mande para evandrocardiol@gmail.com
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Estudo de mais de cinco anos com dois grupos de acometidos por acidente vascular cerebral isquêmico apontou redução de risco cardiovascular
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Essa nova análise comparou os 1.073 pacientes que tinham meta de LDL menor que 70 mg/dl com aqueles com meta de LDL entre 90 e 110 mg /dl.
Para o alcance das metas de colesterol, os investigadores utilizaram estatinas em doses de suas escolhas e adicionaram a droga ezetimiba, quando necessário.
A finalidade do estudo era descobrir novos casos (chamados de desfecho primário) de acidente vascular cerebral isquêmico, infarto agudo do miocárdio, novos sintomas de isquemia, seja coronária ou cerebral necessitando de intervenção coronária ou cerebral, e morte vascular.
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Novos casos de acidente vascular cerebral ocorreram em 9,6% e 12,9% dos pacientes respectivamente.
Infarto cerebral ou revascularização das carótidas após uma isquemia cerebral transitória foram reduzido em 27%.
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Os autores concluíram que, após o acidente vascular cerebral isquêmico de origem aterosclerótica documentada, alcançar uma meta de LDL colesterol menor que 70 mg /dl, durante 5,3 anos de seguimento, é capaz de reduzir em 25% novos acidentes vasculares.
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Evandro Guimarães -Especialista em Cardiologia, coordenador do Comitê de Hipertensão Arterial da Soc. Mineira de Cardiologia (biênio 2020/2021) e membro efetivo da Soc. Europeia e Brasileira de Cardiologia
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