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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ao país até o fim de setembro. A confirmação foi dada em entrevista ao programa Brasil Em Pauta, da TV Brasil, que irá ao ar na noite deste domingo (18/9).
Os imunizantes foram comprados do laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, contando com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
De acordo com Queiroga, as vacinas não são para toda a população, e sim para grupos específicos. “Não há recomendação, no momento, para a vacinação em massa”, esclareceu. Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola comum.
Entre os grupos específicos estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus. “Estudos já mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o material contaminado”, disse Queiroga.
Coronavírus
Durante a entrevista, o ministro também esclareceu as diferenças entre a varíola dos macacos e a COVID-19. Para ele, além da letalidade, o vírus da COVID apresentou inúmeras mutações no decorrer da pandemia, o que não é observado em relação à monkeypox.
Queiroga reforçou ainda que os índices de contágio da varíola dos macacos estão em queda no mundo e em estabilidade no Brasil. “No mundo inteiro o surto tem diminuído, a velocidade de progressão dos casos é menor, e nós estamos numa fase de platô com queda. Então esperamos que esse surto seja controlado”, defendeu Queiroga.
Além da importação emergencial de doses de vacina contra a varíola dos macacos, o Ministério da Saúde também recebeu autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o antiviral Tecovirimat, que deve ser utilizado em situações graves e específicas. “O uso é diante de situações onde não temos mais alternativas para esses pacientes”, salientou o ministro da Saúde.
Vacina nacional
No dia 5 de setembro, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) recebeu uma amostra de vacina contra o vírus da monkeypox para começar a desenvolver um imunizante brasileiro contra a doença.
A remessa que chegou ao Centro de Tecnologias em Vacinas da universidade foi doada pelo National Institute of Health (NIH), agência de pesquisa médica norte-americana, por meio de acordo de transferência de material clínico firmado com a Rede Vírus do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
O desenvolvimento do imunizante contra a varíola dos macacos no país será viabilizado com base em dois frascos do vírus Vaccínia Ankara Modificado (MVA).
Agora, os pesquisadores darão início ao trabalho que vai possibilitar a multiplicação do imunizante. Como o Brasil nunca produziu uma vacina específica contra esse vírus, Fonseca informa que a equipe do CTVacinas fará ensaios para definir os parâmetros para sua produção. Depois que o centro de pesquisa e tecnologia da UFMG estabelecer esses parâmetros, a fabricação do imunizante ficará a cargo da Bio-Manguinhos, unidade produtora de imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A vacina contra a monkeypox que será replicada no país é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e tem prazo de até 60 meses de validade quando conservada a temperaturas entre -60 a -40°C.
(Com Agência Brasil)
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ao país até o fim de setembro. A confirmação foi dada em entrevista ao programa Brasil Em Pauta, da TV Brasil, que irá ao ar na noite deste domingo (18/9).
Os imunizantes foram comprados do laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, contando com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
De acordo com Queiroga, as vacinas não são para toda a população, e sim para grupos específicos. “Não há recomendação, no momento, para a vacinação em massa”, esclareceu. Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola comum.
Entre os grupos específicos estão profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do vírus. “Estudos já mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Então nós podemos beneficiar um número maior de pessoas. A princípio são aqueles que têm contato com o material contaminado”, disse Queiroga.
Coronavírus
Durante a entrevista, o ministro também esclareceu as diferenças entre a varíola dos macacos e a COVID-19. Para ele, além da letalidade, o vírus da COVID apresentou inúmeras mutações no decorrer da pandemia, o que não é observado em relação à monkeypox.
Queiroga reforçou ainda que os índices de contágio da varíola dos macacos estão em queda no mundo e em estabilidade no Brasil. “No mundo inteiro o surto tem diminuído, a velocidade de progressão dos casos é menor, e nós estamos numa fase de platô com queda. Então esperamos que esse surto seja controlado”, defendeu Queiroga.
Além da importação emergencial de doses de vacina contra a varíola dos macacos, o Ministério da Saúde também recebeu autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o antiviral Tecovirimat, que deve ser utilizado em situações graves e específicas. “O uso é diante de situações onde não temos mais alternativas para esses pacientes”, salientou o ministro da Saúde.
Vacina nacional
No dia 5 de setembro, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) recebeu uma amostra de vacina contra o vírus da monkeypox para começar a desenvolver um imunizante brasileiro contra a doença.
A remessa que chegou ao Centro de Tecnologias em Vacinas da universidade foi doada pelo National Institute of Health (NIH), agência de pesquisa médica norte-americana, por meio de acordo de transferência de material clínico firmado com a Rede Vírus do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
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A vacina contra a monkeypox que será replicada no país é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e tem prazo de até 60 meses de validade quando conservada a temperaturas entre -60 a -40°C.
(Com Agência Brasil)