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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou a postura de Jair Bolsonaro (sem partido) ante as medidas preventivas para conter a pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao jornal “O Globo”, o chefe do poder Executivo estadual disse lamentar ações do presidente da República, conhecido por ignorar a utilização de máscaras faciais em muitas ocasiões.
Segundo Zema, a resistência do presidente sobre o uso da proteção facial e as aglomerações provocadas por ele são prejudiciais no enfrentamento à doença.
“Com certeza causa mais questionamento, sim. Lamento que ele (Bolsonaro) tenha essa postura. Ajudar, não ajuda. Atrapalhar, não sei até que ponto”, disse, em conversa publicada pelo periódico neste sábado (5/6).
As aglomerações recentes de Bolsonaro têm gerado reações de outras autoridades. Na terça (1/6), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias ao presidente para explicar porque tem ignorado recorrentemente a necessidade de utilizar máscaras. O magistrado é relator de ação do PSDB sobre o tema. A ação que está no Supremo cita caso ocorrido em Maceió (AL), em maio.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), multou o presidente por ignorar lei estadual que obriga a utilização de máscaras. Ele também passou desprotegido por Açailândia, município do interior maranhense, onde também houve aglomeração.
Eleição às vistas
O governador foi questionado sobre outros temas, como a disputa presidencial de 2022. Defensor de reformas econômicas e estruturais, o filiado ao partido Novo evitou dizer se votaria em Bolsonaro ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. Zema afirmou ter “restrições” ao Partido dos Trabalhadores.
“O PT demonstrou claramente durante sua gestão uma série de problemas seríssimos. Eu não concordo com muitas das práticas do partido. Mas eu não sei também: será que eles mudaram? Quem sabe eles mudaram, fizeram um mea culpa e hoje está diferente? Temos muita água para rolar. Mas se o Novo tiver um candidato, é óbvio que terei de apoiá-lo no primeiro turno”.
Romeu Zema deve tentar a reeleição em 2022. Ele já admite publicamente a intenção de permanecer comandando o Palácio Tiradentes.
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou a postura de Jair Bolsonaro (sem partido) ante as medidas preventivas para conter a pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao jornal “O Globo”, o chefe do poder Executivo estadual disse lamentar ações do presidente da República, conhecido por ignorar a utilização de máscaras faciais em muitas ocasiões.
Segundo Zema, a resistência do presidente sobre o uso da proteção facial e as aglomerações provocadas por ele são prejudiciais no enfrentamento à doença.
“Com certeza causa mais questionamento, sim. Lamento que ele (Bolsonaro) tenha essa postura. Ajudar, não ajuda. Atrapalhar, não sei até que ponto”, disse, em conversa publicada pelo periódico neste sábado (5/6).
As aglomerações recentes de Bolsonaro têm gerado reações de outras autoridades. Na terça (1/6), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias ao presidente para explicar porque tem ignorado recorrentemente a necessidade de utilizar máscaras. O magistrado é relator de ação do PSDB sobre o tema. A ação que está no Supremo cita caso ocorrido em Maceió (AL), em maio.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), multou o presidente por ignorar lei estadual que obriga a utilização de máscaras. Ele também passou desprotegido por Açailândia, município do interior maranhense, onde também houve aglomeração.
Eleição às vistas
O governador foi questionado sobre outros temas, como a disputa presidencial de 2022. Defensor de reformas econômicas e estruturais, o filiado ao partido Novo evitou dizer se votaria em Bolsonaro ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. Zema afirmou ter “restrições” ao Partido dos Trabalhadores.
“O PT demonstrou claramente durante sua gestão uma série de problemas seríssimos. Eu não concordo com muitas das práticas do partido. Mas eu não sei também: será que eles mudaram? Quem sabe eles mudaram, fizeram um mea culpa e hoje está diferente? Temos muita água para rolar. Mas se o Novo tiver um candidato, é óbvio que terei de apoiá-lo no primeiro turno”.
Romeu Zema deve tentar a reeleição em 2022. Ele já admite publicamente a intenção de permanecer comandando o Palácio Tiradentes.