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string(3790) "Ativistas realizam neste domingo, pela internet e também em atos presenciais no Brasil e outras partes do mundo, a terceira edição do protesto #StopBolsonaroMundial. A hashtag apareceu nos Trending Topics, assuntos mais comentados do Twitter, no início da manhã.
O movimento, promovido por ativistas brasileiros que moram no país e no exterior critica a atuação do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diante das queimadas na Amazônia e no Pantanal, as políticas para saúde, economia, além de outras questões.
A COVID-19 e a alta dos preços também são alvos dos protestos. “O avanço da pandemia e a falta de políticas públicas de proteção sanitária e da cidadania, a insegurança alimentar vivida pelo povo, a alta dos preços dos alimentos, o desemprego e o congelamento dos salários, colocaram o Brasil no mapa da fome mais uma vez!”, diz a nota divulgada pelo movimento em seu site. “Além disso, o negacionismo em relação à COVID-19 faz o número de vítimas aumentar, especialmente entre a população mais vulnerável, moradores da periferia, de zonas rurais e as populações originárias, que lutam também para salvar seus territórios das queimadas”, afirma o movimento.
Os protestos do Stop Bolsonaro (do inglês, Pare Bolsonaro) começaram ainda em junho. Nesta edição, segundo os organizadores, foram programados atos presenciais e pela internet em 59 cidades de 19 países.
Em Brasília, o ato ocorreu primeiro diante do Congresso Nacional e, na sequência, na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto.Os protestos neste ano fazem um "apelo" em defesa dos biomas brasileiros, dos povos originários e quilombolas, e queixam-se sobre os números de desmatamento, as queimadas e o "desmonte de políticas e órgãos de defesa ambiental" no Brasil, disse um dos manifestantes em Brasília, Roberto Ferdinand, da coordenação nacional e internacional das marchas Mundial do Clima e por Justiça Climática.
Estátua instalada pelo Greenpeace mostra Bolsonaro como imperador Nero em área do pantanal atingida por incêndio, no Mato Grosso do Sul(foto: HANDOUT / GREENPEACE / AFP)
Atualmente no foco das críticas ao programa ambiental da gestão Bolsonaro, as queimadas no Pantanal vêm registrando números preocupantes em 2020. De acordo com dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre 1º de janeiro e 30 de setembro, o total de pontos de fogo no Pantanal - 18.259 - já supera em 82% o total de queimadas observado ao longo de todo o ano passado no bioma (10.025).
Trata-se do maior volume observado para o período de um ano desde o início dos registros do Inpe, em 1998. O maior valor até então era o de 2005, com 12.536 focos para 12 meses. O Palácio do Planalto não comentou o assunto.
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O movimento, promovido por ativistas brasileiros que moram no país e no exterior critica a atuação do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diante das queimadas na Amazônia e no Pantanal, as políticas para saúde, economia, além de outras questões.
A COVID-19 e a alta dos preços também são alvos dos protestos. “O avanço da pandemia e a falta de políticas públicas de proteção sanitária e da cidadania, a insegurança alimentar vivida pelo povo, a alta dos preços dos alimentos, o desemprego e o congelamento dos salários, colocaram o Brasil no mapa da fome mais uma vez!”, diz a nota divulgada pelo movimento em seu site. “Além disso, o negacionismo em relação à COVID-19 faz o número de vítimas aumentar, especialmente entre a população mais vulnerável, moradores da periferia, de zonas rurais e as populações originárias, que lutam também para salvar seus territórios das queimadas”, afirma o movimento.
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Estátua instalada pelo Greenpeace mostra Bolsonaro como imperador Nero em área do pantanal atingida por incêndio, no Mato Grosso do Sul(foto: HANDOUT / GREENPEACE / AFP)
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