array(31) {
["id"]=>
int(162567)
["title"]=>
string(79) "'Soberania nos faz defender a transparência', diz Lula sobre Venezuela"
["content"]=>
string(3678) "DIPLOMACIA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a comentar, nesta segunda-feira (5/8), sobre as eleições venezuelanas. Em pronunciamento conjunto no Chile, após reunião com o presidente chileno Gabriel Boric, Lula falou em "transparência" e "respeito à soberania popular".
"Expus (com Boric) as iniciativas que tenho empreendido com os presidentes Gustavo Petro (Colômbia) e Lopez Obrador (México) em relação ao processo político na Venezuela. O respeito pela tolerância, o respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes aos diálogos e promover o entendimento entre governo e oposição", apontou.
"Nos últimos anos, o Brasil experimentou uma versão tacanha da mesma combinação de autoritarismo político e neoliberalismo econômico. Brasil e Chile estão empenhados em atuar juntos para construir um mundo mais justo e solidário", emendou.
Lula falou ainda sobre as relações entre os países no passado e afirmou lamentar que "o Brasil tenha a triste mácula marca de ter apoiado a ditadura chilena".
Lula falou ainda em negociação e usou seu partido como exemplo para explicar como deve funcionar a política externa, na busca por consenso.
"No meu partido chegamos a ter 19 tendências, que pensavam diferente. Toda reunião a gente ia lá e fazia um trabalho para que a gente conseguisse aprovar uma posição única. Na política externa é a mesma coisa. Cada país tem a sua cultura, cada país tem os seus interesses, cada país tem as suas nuances políticas. A gente não pode querer que todo mundo fale a mesma coisa, que pense a mesma coisa. Nós não somos iguais. Nós somos diferentes, isso é extraordinário. A diferença permita com que a gente procure encontrar as nossas similaridades", acrescentou.
Boric adotou uma posição mais dura contra o regime Maduro, dizendo ser "difícil de acreditar" na reeleição do ditador. O Chile se alinhou com países como a Argentina, Uruguai, Estados Unidos e Peru. No último dia 30, em sua primeira fala sobre a situação do resultado das eleições presidenciais na Venezuela, Lula disse que "não tem nada de grave e assustador" ou "anormal" no pleito e que, para "resolver a briga", é preciso que o governo de Nicolás Maduro apresente as atas.
O Brasil ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto.
"
["author"]=>
string(35) "Ingrid Soares - Correio Braziliense"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(617866)
["filename"]=>
string(22) "lulachile-39290331.png"
["size"]=>
string(6) "899366"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(10) "puliticas/"
}
["image_caption"]=>
string(146) "No Chile, Lula comentou as eleições venezuelanas e falou em "transparência" e "respeito à soberania popular" /crédito: Reprodução / TV GOV"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(175) ""O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes aos diálogos e promover o entendimento entre governo e oposição", apontou Lula
"
["author_slug"]=>
string(33) "ingrid-soares-correio-braziliense"
["views"]=>
int(64)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(true)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(67) "soberania-nos-faz-defender-a-transparencia-diz-lula-sobre-venezuela"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-08-05 20:58:52.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-08-05 21:01:24.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-08-05T20:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(32) "puliticas/lulachile-39290331.png"
}
DIPLOMACIA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a comentar, nesta segunda-feira (5/8), sobre as eleições venezuelanas. Em pronunciamento conjunto no Chile, após reunião com o presidente chileno Gabriel Boric, Lula falou em "transparência" e "respeito à soberania popular".
"Expus (com Boric) as iniciativas que tenho empreendido com os presidentes Gustavo Petro (Colômbia) e Lopez Obrador (México) em relação ao processo político na Venezuela. O respeito pela tolerância, o respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes aos diálogos e promover o entendimento entre governo e oposição", apontou.
"Nos últimos anos, o Brasil experimentou uma versão tacanha da mesma combinação de autoritarismo político e neoliberalismo econômico. Brasil e Chile estão empenhados em atuar juntos para construir um mundo mais justo e solidário", emendou.
Lula falou ainda sobre as relações entre os países no passado e afirmou lamentar que "o Brasil tenha a triste mácula marca de ter apoiado a ditadura chilena".
Lula falou ainda em negociação e usou seu partido como exemplo para explicar como deve funcionar a política externa, na busca por consenso.
"No meu partido chegamos a ter 19 tendências, que pensavam diferente. Toda reunião a gente ia lá e fazia um trabalho para que a gente conseguisse aprovar uma posição única. Na política externa é a mesma coisa. Cada país tem a sua cultura, cada país tem os seus interesses, cada país tem as suas nuances políticas. A gente não pode querer que todo mundo fale a mesma coisa, que pense a mesma coisa. Nós não somos iguais. Nós somos diferentes, isso é extraordinário. A diferença permita com que a gente procure encontrar as nossas similaridades", acrescentou.
Boric adotou uma posição mais dura contra o regime Maduro, dizendo ser "difícil de acreditar" na reeleição do ditador. O Chile se alinhou com países como a Argentina, Uruguai, Estados Unidos e Peru. No último dia 30, em sua primeira fala sobre a situação do resultado das eleições presidenciais na Venezuela, Lula disse que "não tem nada de grave e assustador" ou "anormal" no pleito e que, para "resolver a briga", é preciso que o governo de Nicolás Maduro apresente as atas.
O Brasil ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto.