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Rivais, o governador Romeu Zema (Novo) e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) devem estar presentes na convenção do Republicanos, marcada para sábado (3/8). Na ocasião, eles lançarão a candidatura do jornalista e deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) à Prefeitura de Belo Horizonte.
Nos bastidores do Republicanos, a presença de ambos os líderes no evento é dada quase como certa. Procuradas pela reportagem, fontes próximas a Romeu Zema confirmaram a ida do governador, e o mesmo aconteceu em relação a Alexandre Kalil, que recentemente deixou o PSD para se filiar ao Republicanos.
A figura de Kalil é especialmente significativa. Considerado um forte puxador de votos em Belo Horizonte, o ex-prefeito chega à convenção do Republicanos como parte de um acordo fechado em Brasília com o presidente nacional da legenda, Marcos Pereira. Para Kalil, foi prometida uma candidatura ao governo de Minas e à presidência do partido até 2026.
Romeu Zema, por sua vez, irá ao evento selar a indicação de sua ex-secretária de planejamento, Luisa Barreto (Novo), como vice na chapa de Tramonte.
As negociações entre o Novo e o Republicanos sobre uma aliança nas eleições municipais já vinham ocorrendo há alguns dias, mas se intensificaram na última semana. A convenção do Novo, onde Luisa Barreto seria anunciada como vice de Tramonte, inicialmente prevista para o último sábado (29/7), foi cancelada após a confirmação da adesão de Kalil à chapa.
Apesar disso, o acordo seguiu firme. Venceu a ala que acreditava na união dos dois partidos. Mateus Simões (Novo), que é nos bastidores cotado para ser candidato a governador de Minas, também teve conversas com Fuad Noman (PSD). Além dele, Zema chegou a se sentar com Bruno Engler (PL). Em ambas as conversas, Luisa foi cotada como vice das chapas.
Sem incômodos
"Não sou inimigo, sou adversário do governador e não mudo minha opinião sobre o governo dele", disse Kalil em entrevista à rádio Bandnews FM de Belo Horizonte, nessa quarta-feira. "A Luísa é um grande quadro e eu dei parabéns para o pessoal por estar trazendo um quadro como ela", acrescentou, ao ser questionado se a aliança lhe causa incômodo.
Alianças improváveis não são novidade em Belo Horizonte. Em 2008, PT e PSDB, que polarizaram a política mineira, uniram forças para apoiar Márcio Lacerda (então no PSB) para a Prefeitura, reunindo no mesmo palanque Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Aécio Neves (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), que eram, respectivamente, presidente da República, governador e prefeito de Belo Horizonte na época.
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Rivais, o governador Romeu Zema (Novo) e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) devem estar presentes na convenção do Republicanos, marcada para sábado (3/8). Na ocasião, eles lançarão a candidatura do jornalista e deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) à Prefeitura de Belo Horizonte.
Nos bastidores do Republicanos, a presença de ambos os líderes no evento é dada quase como certa. Procuradas pela reportagem, fontes próximas a Romeu Zema confirmaram a ida do governador, e o mesmo aconteceu em relação a Alexandre Kalil, que recentemente deixou o PSD para se filiar ao Republicanos.
A figura de Kalil é especialmente significativa. Considerado um forte puxador de votos em Belo Horizonte, o ex-prefeito chega à convenção do Republicanos como parte de um acordo fechado em Brasília com o presidente nacional da legenda, Marcos Pereira. Para Kalil, foi prometida uma candidatura ao governo de Minas e à presidência do partido até 2026.
Romeu Zema, por sua vez, irá ao evento selar a indicação de sua ex-secretária de planejamento, Luisa Barreto (Novo), como vice na chapa de Tramonte.
As negociações entre o Novo e o Republicanos sobre uma aliança nas eleições municipais já vinham ocorrendo há alguns dias, mas se intensificaram na última semana. A convenção do Novo, onde Luisa Barreto seria anunciada como vice de Tramonte, inicialmente prevista para o último sábado (29/7), foi cancelada após a confirmação da adesão de Kalil à chapa.
Apesar disso, o acordo seguiu firme. Venceu a ala que acreditava na união dos dois partidos. Mateus Simões (Novo), que é nos bastidores cotado para ser candidato a governador de Minas, também teve conversas com Fuad Noman (PSD). Além dele, Zema chegou a se sentar com Bruno Engler (PL). Em ambas as conversas, Luisa foi cotada como vice das chapas.
Sem incômodos
"Não sou inimigo, sou adversário do governador e não mudo minha opinião sobre o governo dele", disse Kalil em entrevista à rádio Bandnews FM de Belo Horizonte, nessa quarta-feira. "A Luísa é um grande quadro e eu dei parabéns para o pessoal por estar trazendo um quadro como ela", acrescentou, ao ser questionado se a aliança lhe causa incômodo.
Alianças improváveis não são novidade em Belo Horizonte. Em 2008, PT e PSDB, que polarizaram a política mineira, uniram forças para apoiar Márcio Lacerda (então no PSB) para a Prefeitura, reunindo no mesmo palanque Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Aécio Neves (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), que eram, respectivamente, presidente da República, governador e prefeito de Belo Horizonte na época.