array(31) {
["id"]=>
int(165724)
["title"]=>
string(59) "Quem são os 5 militares que se recusaram a aderir ao golpe"
["content"]=>
string(4061) "ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS
Além de apontar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e de militares como participantes no plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o relatório final da Polícia Federal também cita os generais que se recusaram a aderir à tentativa de golpe de Estado e mantiveram uma "postura legalista".
Um deles é o general Marco Antônio Freire Gomes, então comandante do Exército. Ele afirmou que inicialmente participou, após o 2° turno das eleições presidenciais, de reuniões no Palácio da Alvorada em que Jair Bolsonaro apresentou hipóteses de utilização de institutos jurídicos como Garantia da Lei e da Ordem, Estado de Defesa e Estado de Sítio.
No entanto, o militar ressaltou que deixou claro ao então presidente da República que o Exército não participaria da implementação desses mecanismos visando reverter o processo eleitoral. Inclusive, Freire Gomes foi chamado de "cagão" pelo general Braga Netto por causa da recusa ao plano.
Outro militar que teria resistido à tentativa de golpe de Estado foi o tenente-brigadeiro Baptista Júnior, então comandante da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo a PF, ele rechaçou qualquer adesão ao intento golpista, reiterando que não concordaria com atos que impedissem a posse do governo eleito.
A Polícia Federal também apontou que o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, atual comandante do Exército, adotou uma posição institucional, opondo-se a qualquer ação ilícita das Formas Armadas.
A PF ainda cita que o general André Luís Novaes Miranda, que esteve à frente do Comando Militar do Leste até 19 de novembro de 2023, recomendou que militares não participassem de atos no dia 7 de setembro de 2022. O general Guido Amin Naves, que chefiava o departamento de Ciência e Tecnologia da Força Terrestre, também se opôs.
Os militares contrários ao plano golpista foram criticados e expostos nas redes sociais. Em relatório, a PF destacou que o modus operandi da "milícia digital" foi empregado pela organização criminosa para pressionar, atacar e expor os generais contrários ao golpe de Estado.
"Dos dezenove generais, estes cinco canalhas não aceitam a proposta do povo. Querem que Lularapio assuma", diz uma publicação anexada no documento de 884 páginas.
"Os comandantes se tornaram alvos — os chamados 'espantalhos' — passando a serem objeto de disseminação de notícias falsas para a destruição de suas reputações, principalmente no meio militar", acrescenta o relatório da PF.
"
["author"]=>
string(35) "Aline Gouveia - Correio Braziliense"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(621518)
["filename"]=>
string(17) "freiregomeseb.jpg"
["size"]=>
string(6) "132974"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(3) "bb/"
}
["image_caption"]=>
string(131) "Freire Gomes disse que prenderia o presidente se ele tentasse o golpe, segundo relato do chefe da FAB / crédito: Isac Nóbrega/PR"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(162) "PF destacou que o modus operandi da "milícia digital" foi empregado para pressionar, atacar e expor os generais contrários ao golpe de Estado
"
["author_slug"]=>
string(33) "aline-gouveia-correio-braziliense"
["views"]=>
int(58)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(58) "quem-sao-os-5-militares-que-se-recusaram-a-aderir-ao-golpe"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-11-27 12:50:46.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-11-27 21:00:49.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-11-27T12:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(20) "bb/freiregomeseb.jpg"
}
ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS
Além de apontar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e de militares como participantes no plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o relatório final da Polícia Federal também cita os generais que se recusaram a aderir à tentativa de golpe de Estado e mantiveram uma "postura legalista".
Um deles é o general Marco Antônio Freire Gomes, então comandante do Exército. Ele afirmou que inicialmente participou, após o 2° turno das eleições presidenciais, de reuniões no Palácio da Alvorada em que Jair Bolsonaro apresentou hipóteses de utilização de institutos jurídicos como Garantia da Lei e da Ordem, Estado de Defesa e Estado de Sítio.
No entanto, o militar ressaltou que deixou claro ao então presidente da República que o Exército não participaria da implementação desses mecanismos visando reverter o processo eleitoral. Inclusive, Freire Gomes foi chamado de "cagão" pelo general Braga Netto por causa da recusa ao plano.
Outro militar que teria resistido à tentativa de golpe de Estado foi o tenente-brigadeiro Baptista Júnior, então comandante da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo a PF, ele rechaçou qualquer adesão ao intento golpista, reiterando que não concordaria com atos que impedissem a posse do governo eleito.
A Polícia Federal também apontou que o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, atual comandante do Exército, adotou uma posição institucional, opondo-se a qualquer ação ilícita das Formas Armadas.
A PF ainda cita que o general André Luís Novaes Miranda, que esteve à frente do Comando Militar do Leste até 19 de novembro de 2023, recomendou que militares não participassem de atos no dia 7 de setembro de 2022. O general Guido Amin Naves, que chefiava o departamento de Ciência e Tecnologia da Força Terrestre, também se opôs.
Os militares contrários ao plano golpista foram criticados e expostos nas redes sociais. Em relatório, a PF destacou que o modus operandi da "milícia digital" foi empregado pela organização criminosa para pressionar, atacar e expor os generais contrários ao golpe de Estado.
"Dos dezenove generais, estes cinco canalhas não aceitam a proposta do povo. Querem que Lularapio assuma", diz uma publicação anexada no documento de 884 páginas.
"Os comandantes se tornaram alvos — os chamados 'espantalhos' — passando a serem objeto de disseminação de notícias falsas para a destruição de suas reputações, principalmente no meio militar", acrescenta o relatório da PF.