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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se irritou com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) neste domingo (13). Hoje foi anunciada a antecipação da vacinação para toda a população adulta no estado, o que gerou uma troca de farpas entre os dois nas redes sociais pelos créditos da vacina. Inicialmente, a data estava prevista para 31 de outubro e logo em seguida foi anunciada uma antecipação de 15 dias, até que hoje decidiram acelerar o processo em 30 dias. Até 15 de setembro, os paulistas acima de 18 anos vão receber a primeira dose da vacina contra a COVID-19, como foi anunciado neste domingo por Doria.
O governador comemorou no Twitter: “Planejamento, trabalho e senso de urgência. Viva a vida!”, disse.
Ele recebeu uma resposta inesperada do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele quis deixar claro que a antecipação foi graças ao governo federal e ao Ministério. “Com certeza, governador João Doria. Com as doses enviadas pelo @govbr, por intermédio do @minsaude, a população adulta do Estado de São Paulo estará imunizada até setembro com a primeira dose da vacina contra COVID-19”, respondeu Queiroga.
Em tom de ironia, Doria replicou a mensagem: “Quanto recalque, Ministro. Bom domingo e uma ótima semana. Por aqui, vacinando. #Acelera”, debochou.
Créditos
Esta não foi a primeira vez que o governador de São Paulo discutiu com um ministro da Saúde sobre os créditos da vacinação no estado. Em janeiro, com as primeiras doses aplicadas da Coronavac, o ex-ministro Eduardo Pazuello disse que os recursos são do governo federal e não de Doria.
“Você sabia que tudo que foi comprado pelo Butantan foi com recursos do SUS? Todas as vacinas, não foi com um centavo de São Paulo. Autorizado por mim. É difícil ficar ouvindo isso o tempo todo. Eu ouço calado o tempo todo a politização da vacina”, disse Pazuello, em entrevista coletiva realizada em Brasília.
Logo em seguida, Doria respondeu as declarações do então ministro, durante coletiva em São Paulo. “Ministro Eduardo Pazuello. É inacreditável como um ministro de Estado da Saúde (...) ainda mente ao dizer isso. A vacina do Butantan só está em São Paulo e no Brasil porque foi investimento do governo do Estado de São Paulo. Não há um centavo, até agora, do governo federal, para a vacina — nem para o estudo, nem para a compra, nem para a pesquisa. Nada. Chega de mentiras, ministro."
O próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a mencionar que a vacina não é de nenhum governador, se referindo a João Doria. "Está liberada a aplicação no Brasil. E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador não. É do Brasil", afirmou Bolsonaro a apoiadores na entrada da residência oficial do Palácio da Alvorada.
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O governador comemorou no Twitter: “Planejamento, trabalho e senso de urgência. Viva a vida!”, disse.
Ele recebeu uma resposta inesperada do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele quis deixar claro que a antecipação foi graças ao governo federal e ao Ministério. “Com certeza, governador João Doria. Com as doses enviadas pelo @govbr, por intermédio do @minsaude, a população adulta do Estado de São Paulo estará imunizada até setembro com a primeira dose da vacina contra COVID-19”, respondeu Queiroga.
Em tom de ironia, Doria replicou a mensagem: “Quanto recalque, Ministro. Bom domingo e uma ótima semana. Por aqui, vacinando. #Acelera”, debochou.
Créditos
Esta não foi a primeira vez que o governador de São Paulo discutiu com um ministro da Saúde sobre os créditos da vacinação no estado. Em janeiro, com as primeiras doses aplicadas da Coronavac, o ex-ministro Eduardo Pazuello disse que os recursos são do governo federal e não de Doria.
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O próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a mencionar que a vacina não é de nenhum governador, se referindo a João Doria. "Está liberada a aplicação no Brasil. E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador não. É do Brasil", afirmou Bolsonaro a apoiadores na entrada da residência oficial do Palácio da Alvorada.