array(31) {
["id"]=>
int(165524)
["title"]=>
string(73) "Plano de matar Lula incluía 'gabinete de crise' com Heleno e Braga Netto"
["content"]=>
string(4079) "TENTATIVA DE GOLPE
A trama golpista envolvendo um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes previa o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno no comando de um "gabinete de crise". A informação está no relatório da Polícia Federal, que deflagrou, nesta terça-feira (19/11), a Operação Contragolpe.
Documentos apreendidos pela corporação apontam que a ideia era que esse gabinete fosse formado depois que o plano de assassinato de Lula fosse executado.
“Conforme se observa, O GENERAL HELENO seria o chefe de gabinete, tendo como coordenador-geral o GENERAL BRAGA NETTO. Logo abaixo dos dois mais importantes, o próprio GENERAL MARIO e o CORONEL ELCIO fariam parte da assessoria estratégica”, diz trecho da decisão que autorizou a operação, assinada por Moraes.
O general Mário citado é o militar da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro. No mesmo arquivo, consta o objetivo do gabinete, as referências legais, a missão, o objetivo, as diretrizes e, por fim, a estrutura organizacional.
“O arquivo referente a esse documento tem data de criação em 16 de dezembro de 2022, às 10h43, e modificação no mesmo dia, às 14h06. O último autor é Mário Fernandes’. A data de ativação do gabinete consta como 16/12/2022’, aponta o relatório da PF.
Envenenamento de Lula
A organização criminosa cogitou assassinar o presidente Lula envenenado. Os golpistas acreditavam que o estado de saúde do petista justificaria a morte após o crime.
“Para execução do presidente LULA, o documento [da Polícia Federal] descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico”, diz trecho da decisão que autorizou a operação.
As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022.
O grupo era formado por militares do Exército, da ativa e da reserva, além de um agente da PF. Segundo a investigação, o plano foi batizado pelos golpistas de “punhal verde e amarelo” e aconteceria em 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação da chapa Lula e Alckmin no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também três dias depois dos ataques à sede da Polícia Federal, em Brasília.
A operação foi embasada nos arquivos que foram deletados do computador do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e também de Mário Fernandes. A PF conseguiu recuperar as mensagens com teor golpista e o plano de assassinato nesses arquivos. Houve prisões em Brasília e no Rio de Janeiro, além de buscas e apreensões no Amazonas e em Goiás.
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(621298)
["filename"]=>
string(18) "helenobocamole.jpg"
["size"]=>
string(6) "116089"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(111) " General Heleno seria o chefe de gabinete, indica relatório divulgado pela PF /crédito: Ed Alves/CB/DA.Press"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(192) "Arquivos com mensagens criminosas foram deletados dos computadores do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid e do general Mário Fernandes
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(55)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(70) "plano-de-matar-lula-incluia-gabinete-de-crise-com-heleno-e-braga-netto"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-11-19 19:13:14.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-11-19 19:13:14.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-11-19T19:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(19) "/helenobocamole.jpg"
}
TENTATIVA DE GOLPE
A trama golpista envolvendo um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes previa o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno no comando de um "gabinete de crise". A informação está no relatório da Polícia Federal, que deflagrou, nesta terça-feira (19/11), a Operação Contragolpe.
Documentos apreendidos pela corporação apontam que a ideia era que esse gabinete fosse formado depois que o plano de assassinato de Lula fosse executado.
“Conforme se observa, O GENERAL HELENO seria o chefe de gabinete, tendo como coordenador-geral o GENERAL BRAGA NETTO. Logo abaixo dos dois mais importantes, o próprio GENERAL MARIO e o CORONEL ELCIO fariam parte da assessoria estratégica”, diz trecho da decisão que autorizou a operação, assinada por Moraes.
O general Mário citado é o militar da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro. No mesmo arquivo, consta o objetivo do gabinete, as referências legais, a missão, o objetivo, as diretrizes e, por fim, a estrutura organizacional.
“O arquivo referente a esse documento tem data de criação em 16 de dezembro de 2022, às 10h43, e modificação no mesmo dia, às 14h06. O último autor é Mário Fernandes’. A data de ativação do gabinete consta como 16/12/2022’, aponta o relatório da PF.
Envenenamento de Lula
A organização criminosa cogitou assassinar o presidente Lula envenenado. Os golpistas acreditavam que o estado de saúde do petista justificaria a morte após o crime.
“Para execução do presidente LULA, o documento [da Polícia Federal] descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico”, diz trecho da decisão que autorizou a operação.
As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022.
O grupo era formado por militares do Exército, da ativa e da reserva, além de um agente da PF. Segundo a investigação, o plano foi batizado pelos golpistas de “punhal verde e amarelo” e aconteceria em 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação da chapa Lula e Alckmin no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também três dias depois dos ataques à sede da Polícia Federal, em Brasília.
A operação foi embasada nos arquivos que foram deletados do computador do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e também de Mário Fernandes. A PF conseguiu recuperar as mensagens com teor golpista e o plano de assassinato nesses arquivos. Houve prisões em Brasília e no Rio de Janeiro, além de buscas e apreensões no Amazonas e em Goiás.