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string(112) "PF aponta envolvimento direto de Bolsonaro em tentativa de golpe e "pleno conhecimento" de plano para matar Lula"
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string(5148) "BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal apontou o envolvimento direto de Jair Bolsonaro em uma tentativa de golpe de Estado para permanecer no poder após perder a eleição de 2022, e disse que o ex-presidente tinha "pleno conhecimento" de um plano para matar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, segundo relatório final de investigação da PF divulgado nesta terça-feira.
"Bolsonaro efetivamente planejou, dirigiu e executou, de forma coordenada com os demais integrantes do grupo desde (pelo menos) o ano de 2019, atos concretos que objetivavam a abolição do Estado Democrático de Direito, com a sua permanência no cargo de Presidente da República Federativa do Brasil", disse a PF no documento, que foi tornado público pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O relatório afirma que o fato só não se consumou por circunstâncias alheias à vontade de Bolsonaro, "como a resistência dos comandantes da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Junior, e do Exército, general Freire Gomes e da maioria do Alto Comando, que permaneceram fiéis à defesa do Estado Democrático de Direito, não dando o suporte armado para que o então presidente da República consumasse o golpe de Estado".
O comandante da Marinha, Almir Garnier, por outro lado, se colocou à disposição para levar adiante o golpe, segundo a PF.
Bolsonaro foi indiciado na semana passada com mais 36 pessoas -- incluindo Garnier e ex-ministros do governo -- pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado de Direito e organização criminosa.
Bolsonaro nega ter cometido qualquer crime e disse na segunda-feira que nunca discutiu golpe “com ninguém”. A defesa de Garnier não respondeu a pedidos de comentário.
O documento de 884 páginas da PF aponta que Bolsonaro tinha "pleno conhecimento" do plano golpista tramado durante o seu governo para assassinar Lula e seu vice Geraldo Alckmin após a eleição de 2022.
"As evidências colhidas, tais como os registros de entrada e saída de visitantes do Palácio do Alvorada, conteúdo de diálogos entre interlocutores de seu núcleo próximo, análise de ERBs, datas e locais de reuniões, indicam que Jair Bolsonaro tinha pleno conhecimento do planejamento operacional (Punhal Verde e Amarelo), bem como das ações clandestinas praticadas sob o codinome Copa 2022", disse a PF no relatório final de sua investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.
Segundo a investigação da PF, "Punhal Verde e Amarelo" era o nome do plano para envenenar Lula e Alckmin, enquanto o plano "Copa 2022" previa o assassinato do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Na semana passada, fontes com conhecimento da investigação disseram à Reuters que a PF via indícios de que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar Lula como parte de um golpe de Estado.
A corporação listou oito momentos em que Bolsonaro agiu de forma criminosa visando criar condições para uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse ou derrubar o governo Lula após a eleição de 2022, segundo relatório final das investigações enviado nesta terça à Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo Supremo.
A apuração detalha uma série de reuniões, discussões de minutas golpistas e trocas de mensagens de auxiliares próximos a Bolsonaro ao longo de meses para efetivar o golpe de Estado.
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"Bolsonaro efetivamente planejou, dirigiu e executou, de forma coordenada com os demais integrantes do grupo desde (pelo menos) o ano de 2019, atos concretos que objetivavam a abolição do Estado Democrático de Direito, com a sua permanência no cargo de Presidente da República Federativa do Brasil", disse a PF no documento, que foi tornado público pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O relatório afirma que o fato só não se consumou por circunstâncias alheias à vontade de Bolsonaro, "como a resistência dos comandantes da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Junior, e do Exército, general Freire Gomes e da maioria do Alto Comando, que permaneceram fiéis à defesa do Estado Democrático de Direito, não dando o suporte armado para que o então presidente da República consumasse o golpe de Estado".
O comandante da Marinha, Almir Garnier, por outro lado, se colocou à disposição para levar adiante o golpe, segundo a PF.
Bolsonaro foi indiciado na semana passada com mais 36 pessoas -- incluindo Garnier e ex-ministros do governo -- pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado de Direito e organização criminosa.
Bolsonaro nega ter cometido qualquer crime e disse na segunda-feira que nunca discutiu golpe “com ninguém”. A defesa de Garnier não respondeu a pedidos de comentário.
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