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Alvo de inquérito e na mira da CPI da Covid, a realocação de Pazuello para a Secretaria-Geral do Exército é, contudo, temporária. Assim como Franco, o ex-ministro deve receber uma vaga no Palácio do Planalto nos próximos dias. Um dos postos cogitados é a chefia da Secretaria Especial de Modernização do Estado.
Eduardo Pazuello foi o terceiro ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro. Ele ficou no cargo entre maio de 2020 a março deste ano. Sua gestão foi marcada principalmente pelo atraso na negociação das vacinas. O militar deixou o ministério pressionado por críticas à sua atuação durante a pandemia da covid-19. Em seu lugar, assumiu o cardiologista Marcelo Queiroga.
O ex-ministro é investigado por possível omissão no colapso da saúde com a falta de oxigênio medicinal em Manaus no início do ano. Depois de sair do ministério e perder o foro privilegiado, o inquérito foi enviado à primeira instância da Justiça Federal de Brasília, por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, na semana passada, o Ministério Público Federal apresentou ação de improbidade administrativa contra Pazuello e secretários do Ministério da Saúde pelo ocorrido em Manaus.
Motivo de preocupação para o governo, a CPI da Covid deve ouvir Pazuello e também seus auxiliares. O colegiado será instalado no próximo dia 27 e deve apurar as ações e omissões do governo federal no combate ao novo coronavírus, além dos repasses da União aos Estados e municípios.
Em entrevista à Veja divulgada ontem, o ex-secretária especial de Comunicação Social Fábio Wajngarten afirmou que houve "incompetência" e "ineficiência" do Ministério da Saúde nas negociações com a farmacêutica Pfizer. Ele negou estar acusando diretamente Pazuello, mas sim toda a equipe que "gerenciava o Ministério da Saúde nesse período".
O coronel Elcio Franco foi nomeado nesta sexta-feira para o cargo de assessor especial da Casa Civil, pasta chefiada por Luiz Eduardo Ramos. Antes, Franco exerceu a função de secretário executivo do Ministério da Saúde durante a gestão de Eduardo Pazuello. Segundo no comando da pasta, Franco deixou o cargo após Marcelo Queiroga assumir a chefia do órgão.
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O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi transferido para a Secretaria-Geral do Exército. Com isso, o general deixou de estar ligado (adido, no termo militar) à 12ª Região Militar, em Manaus (AM). A mudança foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 23. O segundo no comando da Saúde durante a gestão de Pazuello, coronel Elcio Franco, também ganhou novo cargo em Brasília como novo assessor especial da Casa Civil da Presidência.
Alvo de inquérito e na mira da CPI da Covid, a realocação de Pazuello para a Secretaria-Geral do Exército é, contudo, temporária. Assim como Franco, o ex-ministro deve receber uma vaga no Palácio do Planalto nos próximos dias. Um dos postos cogitados é a chefia da Secretaria Especial de Modernização do Estado.
Eduardo Pazuello foi o terceiro ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro. Ele ficou no cargo entre maio de 2020 a março deste ano. Sua gestão foi marcada principalmente pelo atraso na negociação das vacinas. O militar deixou o ministério pressionado por críticas à sua atuação durante a pandemia da covid-19. Em seu lugar, assumiu o cardiologista Marcelo Queiroga.
O ex-ministro é investigado por possível omissão no colapso da saúde com a falta de oxigênio medicinal em Manaus no início do ano. Depois de sair do ministério e perder o foro privilegiado, o inquérito foi enviado à primeira instância da Justiça Federal de Brasília, por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, na semana passada, o Ministério Público Federal apresentou ação de improbidade administrativa contra Pazuello e secretários do Ministério da Saúde pelo ocorrido em Manaus.
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O coronel Elcio Franco foi nomeado nesta sexta-feira para o cargo de assessor especial da Casa Civil, pasta chefiada por Luiz Eduardo Ramos. Antes, Franco exerceu a função de secretário executivo do Ministério da Saúde durante a gestão de Eduardo Pazuello. Segundo no comando da pasta, Franco deixou o cargo após Marcelo Queiroga assumir a chefia do órgão.