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BRASÍLIA - As passagens do jamaicano Donald J. Harris pelo Brasil incluíram duas temporadas em Brasília, no Distrito Federal, durante os anos 90. Foi no campus da Universidade de Brasília (UnB) que o economista, então com 60 anos, apresentou seminários para professores e alunos de pós-graduação da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (Face) e foi a um bar com estudantes na Asa Norte, no Plano Piloto da cidade, disposto a provar buchada de bode.
A presença de um preto e estrangeiro em uma das maiores universidades públicas do país, majoritariamente branca e elitista, chamava atenção na década de 1990. Agora, as lembranças de um homem culto, renomado na academia e de “sorriso fácil” voltam a ser rememoradas quando o nome da filha de Donald é um dos mais ouvidos, lidos e falados por quem acompanha o noticiário político internacional nesses últimos dias: Kamala Harris.
Em 2020, a então senadora e promotora entrou para a história dos EUA ao se tornar a primeira mulher negra a se tornar vice-presidente do país. Hoje, aos 59 anos, ela é a pré-candidata democrata que deve enfrentar Donald Trump na disputa pela Casa Branca após a desistência do presidente Joe Biden em concorrer à reeleição. Nascida em Oakland, na Califórnia, Kamala é filha de pesquisadores imigrantes — a mãe, Shyamala Gopalan Harris, é indiana, e o pai jamaicano.
“Ele (Donald Harris) tinha uma conversa muito gostosa, era sorridente e simpático. Assisti a dois seminários apresentados por ele e estivemos juntos em um grupo com alunos quando ele queria experimentar uma buchada ali perto da universidade”, lembra a professora da Face Maria Lourdes Rollemberg Mollo.
Marxista
Quando a filha já era adulta, mas ainda distante da vida política, Donald Harris desembarcou em Brasília em maio de 1999 para participar do Colóquio Internacional sobre Economia Dinâmica e Política Econômica, na Face. Nele, apresentou seu artigo recém-publicado “A controvérsia do capital”. O tema foi o que direcionou os seminários apresentados por ele na UnB.
Professor emérito da UnB, título concedido a docentes aposentados que atingiram alto grau de projeção no exercício da atividade acadêmica, Joanílio Teixeira se tornou amigo de Harris, tendo, inclusive, morado juntos e, assim, desenvolvendo uma relação de proximidade e amizade.
“Durante a passagem dele por Brasília, Harris ficou algum tempo hospedado em minha residência. Ele também foi quem me levou para Palo-Alto, Stanford University, como pesquisador do programa de post-doctor”, conta Joanilio.
Quando foi aos Estados Unidos, o professor da UnB esteve na casa de Donald Harris, mas não chegou a conhecer a filha mais velha do economista, que fazia universidade em outra região do país. Com o tempo, porém, os dois acabaram perdendo o contato.
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A presença de um preto e estrangeiro em uma das maiores universidades públicas do país, majoritariamente branca e elitista, chamava atenção na década de 1990. Agora, as lembranças de um homem culto, renomado na academia e de “sorriso fácil” voltam a ser rememoradas quando o nome da filha de Donald é um dos mais ouvidos, lidos e falados por quem acompanha o noticiário político internacional nesses últimos dias: Kamala Harris.
Em 2020, a então senadora e promotora entrou para a história dos EUA ao se tornar a primeira mulher negra a se tornar vice-presidente do país. Hoje, aos 59 anos, ela é a pré-candidata democrata que deve enfrentar Donald Trump na disputa pela Casa Branca após a desistência do presidente Joe Biden em concorrer à reeleição. Nascida em Oakland, na Califórnia, Kamala é filha de pesquisadores imigrantes — a mãe, Shyamala Gopalan Harris, é indiana, e o pai jamaicano.
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