Por Gleisi Hoffmann, no X - “A @VEJA fez 13 perguntas a Sergio Moro; nenhuma delas sobre sua suspeição e parcialidade para condenar Lula sem provas e fora da lei. Nada sobre os crimes da Lava Jato que estão em pauta no CNJ e no CNMP. Nada sobre a liberação de posse e porte de armas quando ele foi ministro da Justiça de Bolsonaro, armas que foram parar nas mãos do crime organizado. Aliás, nada sobre a atuação de Moro nas eleições de 2018 e na campanha do inelegível em 2022. Todo o espaço para ele voltar a atacar Lula, com as acusações falsas, anuladas pelo STF, e passar pano para o inelegível indiciado pelo roubo de joias. Realmente, páginas amarelas... de vergonha”.

Saiba mais - A revista Veja abriu espaço para Sergio Moro defender Jair Bolsonaro e atacar o presidente Lula, além do ministro Alexandre de Moraes. O ex-juiz considerado suspeito pelo STF concedeu entrevista ao folhetim atacando a atuação do ministro Alexandre de Moraes na condução do inquérito que apura atos antidemocráticos, “aconselha” o STF a “baixar a bola”. Ele ainda saiu em defesa de Bolsonaro ao criticar a Polícia Federal por ter indiciado o ex-presidente “prematuramente”.

Moro ainda reforça uma fake news divulgada por ele em suas redes de que Lula teria ficado com presentes destinados ao acervo da presidência da república. A comparação é leviana, como destacou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em suas redes, nesta semana: “diferentemente de Bolsonaro, Lula não se apropriou nem vendeu joias que recebeu como chefe de Estado e que pertencem ao povo. Não tem nada de similar entre as duas situações. Bolsonaro foi investigado pela Polícia Federal dentro da lei, com direito de defesa e seguindo o devido processo legal. A Lava Jato de Moro fez espionagem ilegal, vazou para a imprensa acusações falsas sobre um crucifixo (que não era obra de Aleijadinho) e fez de tudo para indiciar Lula, só que ele tinha tudo documentado e não levou nada escondido pra casa nem pra Miami. Não compare o incomparável, Moro. Você já se desmoralizou o bastante”.

 

Gleisi Hoffmann

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fez 13 perguntas a Sergio Moro; nenhuma delas sobre sua suspeição e parcialidade para condenar Lula sem provas e fora da lei. Nada sobre os crimes da Lava Jato que estão em pauta no CNJ e no CNMP. Nada sobre a liberação de posse e porte de armas quando ele foi ministro da Justiça de Bolsonaro, armas que foram parar nas mãos do crime organizado. Aliás, nada sobre atuação de Moro nas eleições de 2018 e na campanha do inelegível em 2022. Todo o espaço para ele voltar a atacar Lula, com as acusações falsas, anuladas pelo STF, e passar pano para o inelegível indiciado pelo roubo de joias. Realmente, páginas amarelas... de vergonha

 

Fonte:Brasil247