array(31) {
  ["id"]=>
  int(162491)
  ["title"]=>
  string(69) "Nunes confirma candidatura em evento com Bolsonaro, Tarcísio e Temer"
  ["content"]=>
  string(6642) "O MDB oficializa neste sábado, 3, a candidatura do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), à reeleição. A convenção está marcada para as 10h, no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), e vai contar com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além de Bolsonaro, estarão presentes no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tido como o principal cabo eleitoral de Nunes na eleição; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL); e o ex-presidente Michel Temer (MDB), considerado um conselheiro próximo do prefeito. Espera-se, ainda, a participação de presidentes dos partidos que compõem a coligação de Nunes.
Nunes vai chegar ao início oficial da campanha com o apoio de uma ampla coligação partidária, composta, além do MDB, por outros 11 partidos, um a mais do que o tucano Bruno Covas reuniu em 2020. A "frente ampla", como Nunes tem chamado seu grupo de apoio, inclui PL, PSD, Republicanos, União Brasil, Progressistas, Podemos, Solidariedade, PRD, Agir, Mobiliza e Avante.
A presença do União Brasil na coligação era incerta até duas semanas atrás, quando Nunes se reuniu com o presidente municipal do partido, vereador Milton Leite, para buscar um entendimento. Leite havia feito críticas públicas à relação com o prefeito e apresentou uma lista de reivindicações, incluindo mais espaço na administração municipal. A expectativa é que o partido confirme seu apoio a Nunes neste sábado, durante um evento na Zona Sul da capital paulista. Na última quinta-feira, o deputado federal Kim Kataguiri, que lutava para ser o candidato ao partido, desistiu da corrida eleitoral.
O mesmo desfecho não ocorreu com o PSDB, que, mesmo após apelos do prefeito, desembarcou do projeto de reeleição para sair em voo solo com o apresentador José Luiz Datena. O presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo, José Aníbal, condicionou a manutenção da aliança à vaga de vice na chapa de Nunes, proposta que foi rejeitada pelo prefeito. A saída dos tucanos foi uma surpresa durante a pré-campanha, especialmente porque o prefeito tem o apoio de boa parte da militância do partido.
A presença do PSDB na chapa de Nunes era considerada um ativo importante para transmitir uma mensagem de continuidade, e não de ruptura, em relação à gestão iniciada por Bruno Covas. Para reforçar essa ideia, o prefeito tem destacado o apoio de Tomás Covas, filho do ex-prefeito, à sua candidatura. Tomás assumiu o cargo de coordenador de Políticas para a Juventude da Prefeitura de São Paulo no mês passado e estará na convenção deste sábado.
Prefeito se equilibra entre o bolsonarismo e o centro
Nunes oficializa sua candidatura à reeleição em um cenário menos otimista do que o desejado, sem estar isolado na liderança da disputa municipal, como previa até poucos meses atrás. Na última pesquisa Genial/Quaest, o prefeito aparece tecnicamente empatado em primeiro lugar com Guilherme Boulos (PSOL) e José Luiz Datena. A boa notícia para a campanha é que o prefeito lidera em todos os cenários de segundo turno testados pelo levantamento.
Desde o ano passado, o prefeito vinha se articulando nos bastidores para ser o único candidato do campo da centro-direita. Até certo ponto, a estratégia deu certo. Com a ajuda do governador Tarcísio de Freitas e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, Nunes conseguiu impedir que Bolsonaro tivesse um candidato para chamar de seu na disputa eleitoral. O deputado federal Ricardo Salles (PL) tentou se lançar candidato, mas não conseguiu o apoio do ex-presidente ou do partido.
Nunes nadou sozinho na raia da centro-direita até a entrada do ex-coach Pablo Marçal (PRTB) na disputa eleitoral, o que o forçou a se aproximar mais do bolsonarismo e aceitar a indicação do ex-comandante da Rota Ricardo Mello Araújo (PL) para a sua vice. Antes do "fator Marçal", o prefeito mantinha uma distância cautelosa de Bolsonaro, preocupado com o impacto negativo que essa associação poderia ter em sua campanha. O receio é explicado pela última pesquisa Quaest, na qual 75% dos eleitores não votariam em um candidato indicado por Bolsonaro.
Com o apoio do ex-presidente sacramentado, Nunes inicia a campanha com o desafio de manter o respaldo do eleitorado bolsonarista ao mesmo tempo em que tenta avançar para o eleitorado de centro, grupo que também será disputado por Datena. As estratégias delineadas pela campanha priorizam apresentar Nunes como o "melhor síndico" para a cidade, deixando o debate ideológico no fim da lista de prioridades.
Na convenção deste sábado, o prefeito deve pregar uma mensagem de continuidade, e não ruptura, destacando sua trajetória e militância no MDB, único partido ao qual foi filiado, além de focar em apresentar as entregas de sua gestão.
Segundo integrantes da campanha, a ideia de realizar a convenção em um local aberto, com capacidade para acomodar um grande público, visa mostrar a força da ampla coligação, que inclui cerca de 700 pré-candidatos a vereador. A convenção foi planejada para ter ares de comício, dizem aliados, servindo como o primeiro ato de rua da candidatura do prefeito.
 
Estadão Conteúdo
"
  ["author"]=>
  string(6) "Minas1"
  ["user"]=>
  NULL
  ["image"]=>
  array(6) {
    ["id"]=>
    int(617783)
    ["filename"]=>
    string(13) "nunesampa.jpg"
    ["size"]=>
    string(5) "49275"
    ["mime_type"]=>
    string(10) "image/jpeg"
    ["anchor"]=>
    NULL
    ["path"]=>
    string(10) "puliticas/"
  }
  ["image_caption"]=>
  string(10) "  © Getty"
  ["categories_posts"]=>
  NULL
  ["tags_posts"]=>
  array(0) {
  }
  ["active"]=>
  bool(true)
  ["description"]=>
  string(512) "Além de Bolsonaro, estarão presentes no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tido como o principal cabo eleitoral de Nunes na eleição; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL); e o ex-presidente Michel Temer (MDB), considerado um conselheiro próximo do prefeito. Espera-se, ainda, a participação de presidentes dos partidos que compõem a coligação de Nunes.
"
  ["author_slug"]=>
  string(6) "minas1"
  ["views"]=>
  int(71)
  ["images"]=>
  NULL
  ["alternative_title"]=>
  string(0) ""
  ["featured"]=>
  bool(false)
  ["position"]=>
  int(0)
  ["featured_position"]=>
  int(0)
  ["users"]=>
  NULL
  ["groups"]=>
  NULL
  ["author_image"]=>
  NULL
  ["thumbnail"]=>
  NULL
  ["slug"]=>
  string(67) "nunes-confirma-candidatura-em-evento-com-bolsonaro-tarcisio-e-temer"
  ["categories"]=>
  array(1) {
    [0]=>
    array(9) {
      ["id"]=>
      int(431)
      ["name"]=>
      string(9) "Política"
      ["description"]=>
      NULL
      ["image"]=>
      NULL
      ["color"]=>
      string(7) "#a80000"
      ["active"]=>
      bool(true)
      ["category_modules"]=>
      NULL
      ["category_models"]=>
      NULL
      ["slug"]=>
      string(8) "politica"
    }
  }
  ["category"]=>
  array(9) {
    ["id"]=>
    int(431)
    ["name"]=>
    string(9) "Política"
    ["description"]=>
    NULL
    ["image"]=>
    NULL
    ["color"]=>
    string(7) "#a80000"
    ["active"]=>
    bool(true)
    ["category_modules"]=>
    NULL
    ["category_models"]=>
    NULL
    ["slug"]=>
    string(8) "politica"
  }
  ["tags"]=>
  NULL
  ["created_at"]=>
  object(DateTime)#539 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2024-08-03 16:36:34.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["updated_at"]=>
  object(DateTime)#546 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2024-08-03 16:36:34.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["published_at"]=>
  string(25) "2024-08-03T16:30:00-03:00"
  ["group_permissions"]=>
  array(4) {
    [0]=>
    int(1)
    [1]=>
    int(4)
    [2]=>
    int(2)
    [3]=>
    int(3)
  }
  ["image_path"]=>
  string(23) "puliticas/nunesampa.jpg"
}
O MDB oficializa neste sábado, 3, a candidatura do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), à reeleição. A convenção está marcada para as 10h, no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), e vai contar com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além de Bolsonaro, estarão presentes no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tido como o principal cabo eleitoral de Nunes na eleição; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL); e o ex-presidente Michel Temer (MDB), considerado um conselheiro próximo do prefeito. Espera-se, ainda, a participação de presidentes dos partidos que compõem a coligação de Nunes.
Nunes vai chegar ao início oficial da campanha com o apoio de uma ampla coligação partidária, composta, além do MDB, por outros 11 partidos, um a mais do que o tucano Bruno Covas reuniu em 2020. A "frente ampla", como Nunes tem chamado seu grupo de apoio, inclui PL, PSD, Republicanos, União Brasil, Progressistas, Podemos, Solidariedade, PRD, Agir, Mobiliza e Avante.
A presença do União Brasil na coligação era incerta até duas semanas atrás, quando Nunes se reuniu com o presidente municipal do partido, vereador Milton Leite, para buscar um entendimento. Leite havia feito críticas públicas à relação com o prefeito e apresentou uma lista de reivindicações, incluindo mais espaço na administração municipal. A expectativa é que o partido confirme seu apoio a Nunes neste sábado, durante um evento na Zona Sul da capital paulista. Na última quinta-feira, o deputado federal Kim Kataguiri, que lutava para ser o candidato ao partido, desistiu da corrida eleitoral.
O mesmo desfecho não ocorreu com o PSDB, que, mesmo após apelos do prefeito, desembarcou do projeto de reeleição para sair em voo solo com o apresentador José Luiz Datena. O presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo, José Aníbal, condicionou a manutenção da aliança à vaga de vice na chapa de Nunes, proposta que foi rejeitada pelo prefeito. A saída dos tucanos foi uma surpresa durante a pré-campanha, especialmente porque o prefeito tem o apoio de boa parte da militância do partido.
A presença do PSDB na chapa de Nunes era considerada um ativo importante para transmitir uma mensagem de continuidade, e não de ruptura, em relação à gestão iniciada por Bruno Covas. Para reforçar essa ideia, o prefeito tem destacado o apoio de Tomás Covas, filho do ex-prefeito, à sua candidatura. Tomás assumiu o cargo de coordenador de Políticas para a Juventude da Prefeitura de São Paulo no mês passado e estará na convenção deste sábado.
Prefeito se equilibra entre o bolsonarismo e o centro
Nunes oficializa sua candidatura à reeleição em um cenário menos otimista do que o desejado, sem estar isolado na liderança da disputa municipal, como previa até poucos meses atrás. Na última pesquisa Genial/Quaest, o prefeito aparece tecnicamente empatado em primeiro lugar com Guilherme Boulos (PSOL) e José Luiz Datena. A boa notícia para a campanha é que o prefeito lidera em todos os cenários de segundo turno testados pelo levantamento.
Desde o ano passado, o prefeito vinha se articulando nos bastidores para ser o único candidato do campo da centro-direita. Até certo ponto, a estratégia deu certo. Com a ajuda do governador Tarcísio de Freitas e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, Nunes conseguiu impedir que Bolsonaro tivesse um candidato para chamar de seu na disputa eleitoral. O deputado federal Ricardo Salles (PL) tentou se lançar candidato, mas não conseguiu o apoio do ex-presidente ou do partido.
Nunes nadou sozinho na raia da centro-direita até a entrada do ex-coach Pablo Marçal (PRTB) na disputa eleitoral, o que o forçou a se aproximar mais do bolsonarismo e aceitar a indicação do ex-comandante da Rota Ricardo Mello Araújo (PL) para a sua vice. Antes do "fator Marçal", o prefeito mantinha uma distância cautelosa de Bolsonaro, preocupado com o impacto negativo que essa associação poderia ter em sua campanha. O receio é explicado pela última pesquisa Quaest, na qual 75% dos eleitores não votariam em um candidato indicado por Bolsonaro.
Com o apoio do ex-presidente sacramentado, Nunes inicia a campanha com o desafio de manter o respaldo do eleitorado bolsonarista ao mesmo tempo em que tenta avançar para o eleitorado de centro, grupo que também será disputado por Datena. As estratégias delineadas pela campanha priorizam apresentar Nunes como o "melhor síndico" para a cidade, deixando o debate ideológico no fim da lista de prioridades.
Na convenção deste sábado, o prefeito deve pregar uma mensagem de continuidade, e não ruptura, destacando sua trajetória e militância no MDB, único partido ao qual foi filiado, além de focar em apresentar as entregas de sua gestão.
Segundo integrantes da campanha, a ideia de realizar a convenção em um local aberto, com capacidade para acomodar um grande público, visa mostrar a força da ampla coligação, que inclui cerca de 700 pré-candidatos a vereador. A convenção foi planejada para ter ares de comício, dizem aliados, servindo como o primeiro ato de rua da candidatura do prefeito.
 
Estadão Conteúdo