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string(4331) "O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou que um dos maiores erros do governo com relação ao combate à pandemia da covid-19 no Brasil está relacionado à comunicação. De acordo com o vice, a falta de peças publicitárias e de investimento em campanhas que esclarecessem aspectos da crise sanitária podem ter agravado a pandemia. Contudo, mesmo com críticas, Mourão defendeu, em entrevista à GloboNews, o presidente Jair Bolsonaro. Afirmou que não se pode colocar todos os problemas relacionados à crise "nas costas dele", e que todos tem "sua parcela de erro" com relação à pandemia.
Sobre os erros na comunicação, Mourão afirmou: "eu acho que este foi o grande erro: (não ter feito) uma campanha de esclarecimento firme, como tivemos no passado, de outras vacinas. Então, uma campanha de esclarecimento da população sobre a realidade da doença, orientações o tempo todo para a população", declarou. "Eu acho que isso teria sido um trabalho eficiente do nosso governo", acrescentou.
A afirmação de Mourão, no entanto, vai contra uma declaração de Bolsonaro. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo defendeu a redução dos investimentos em peças publicitárias com informações sobre a pandemia. "Alguém precisa de propaganda na televisão sobre covid ou todo mundo sabe o que está acontecendo?", questionou o presidente.
Relações
Mourão também comentou sobre suas relações com as pessoas que integraram o quadro de ministros do governo Bolsonaro. Apesar de fazer uma boa avaliação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, afirmando que ele o ajudou em "momentos difíceis", Mourão declarou que o ex-ministro deveria ter compreendido que estava em função política, e que deveria ter passado para a reserva do Exército ao assumir no ministério. "Teria mais liberdade de manobra para trabalhar. É o ponto focal da questão". O vice-presidente também tentou descolar a imagem de Pazuello do Exército. "Pazuello não é o Exército nem o Exército é Pazuello, apesar de ele ser um militar".
Sobre o atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, com quem o vice tem tido alguns atritos, Mourão declarou que "trabalhar com pessoas não é simples", e defendeu a busca por "sinergia" e "cooperação" nos trabalhos ministeriais.
Eleições 2022
Hamilton Mourão também afirmou, na entrevista, que o presidente Jair Bolsonaro ainda não conversou com ele sobre sua permanência na chapa para a eleição presidencial de 2022. Mas avaliou que "os indícios todos" apontam para que ele não seja convidado para repetir, no próximo ano, a dobradinha vitoriosa de 2018. Se isso for confirmado, Mourão repetiu que pode concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul.
O vice negou que um cargo na Câmara dos Deputados esteja em seu horizonte, e que "é mais difícil" uma candidatura ao governado gaúcho. "Hoje eu estou em cima do muro, estou de 'PSDB'", brincou Mourão.
Sobre as possíveis razões que motivem o presidente a não convidá-lo para permanecer na chapa no ano que vem, Mourão afirmou que "há sempre aquela desconfiança de que estaria me preparando para ocupar o lugar dele". Para o vice-presidente, discussões sempre ocorrem e o presidente deveria entender que ele "não está a fim do cargo dele (Bolsonaro)".
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Sobre os erros na comunicação, Mourão afirmou: "eu acho que este foi o grande erro: (não ter feito) uma campanha de esclarecimento firme, como tivemos no passado, de outras vacinas. Então, uma campanha de esclarecimento da população sobre a realidade da doença, orientações o tempo todo para a população", declarou. "Eu acho que isso teria sido um trabalho eficiente do nosso governo", acrescentou.
A afirmação de Mourão, no entanto, vai contra uma declaração de Bolsonaro. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo defendeu a redução dos investimentos em peças publicitárias com informações sobre a pandemia. "Alguém precisa de propaganda na televisão sobre covid ou todo mundo sabe o que está acontecendo?", questionou o presidente.
Relações
Mourão também comentou sobre suas relações com as pessoas que integraram o quadro de ministros do governo Bolsonaro. Apesar de fazer uma boa avaliação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, afirmando que ele o ajudou em "momentos difíceis", Mourão declarou que o ex-ministro deveria ter compreendido que estava em função política, e que deveria ter passado para a reserva do Exército ao assumir no ministério. "Teria mais liberdade de manobra para trabalhar. É o ponto focal da questão". O vice-presidente também tentou descolar a imagem de Pazuello do Exército. "Pazuello não é o Exército nem o Exército é Pazuello, apesar de ele ser um militar".
Sobre o atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, com quem o vice tem tido alguns atritos, Mourão declarou que "trabalhar com pessoas não é simples", e defendeu a busca por "sinergia" e "cooperação" nos trabalhos ministeriais.
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Hamilton Mourão também afirmou, na entrevista, que o presidente Jair Bolsonaro ainda não conversou com ele sobre sua permanência na chapa para a eleição presidencial de 2022. Mas avaliou que "os indícios todos" apontam para que ele não seja convidado para repetir, no próximo ano, a dobradinha vitoriosa de 2018. Se isso for confirmado, Mourão repetiu que pode concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul.
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