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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O senador Sergio Moro (União Brasil) reagiu nesta quarta-feira (16) a declarações do deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil), candidato derrotado à Prefeitura de Curitiba, e afirmou que o colega de partido tenta "transferir responsabilidade pelo fracasso nas urnas".
"Repudio os ataques pessoais que fez contra mim, mas o recado a ele já foi dado pelo povo de Curitiba", escreveu Moro em uma rede social, em reação a uma entrevista de Leprevost à Folha na noite desta terça-feira (15).
Leprevost encabeçou a chapa do União Brasil para a disputa à prefeitura e tinha Rosângela Moro, mulher do senador, como candidata a vice-prefeita. A dupla ficou em quarto lugar na corrida, com 6,5% dos votos.
Nesta terça, Leprevost afirmou à Folha que foi um erro ter aceitado "o pedido do União Brasil nacional de colocar a mulher do Moro de minha vice". Deputada federal por São Paulo, Rosângela fez sua estreia nas eleições curitibanas.
"Eu gosto da Rosângela, mas o Moro atrapalhou bastante. Ele começou a achar que o candidato era ele. E ele agregou muita rejeição à campanha. Porque ele é visto em Curitiba como o carrasco do Lula e o traidor do Bolsonaro", disse o deputado.
Já Moro afirmou nesta quarta que o casal entrou na campanha para ajudar, após receber um pedido da direção nacional do partido, e que "não conseguimos prosseguir, pois nem eu, nem minha esposa ou o União Brasil nacional pudemos influenciar na campanha".
"O problema é que a população não aguenta mais a velha política de candidatos que se apresentam sem posições claras. Ney aventurou-se na busca por eleitores de todos os lados e junto com seu irmão recebeu nas urnas o que merecia", disse Moro, em referência ao vereador de Curitiba Alexandre Leprevost (União Brasil), que obteve 8.655 votos e não foi reeleito.
Segundo Ney Leprevost, Moro tentou tratá-lo "como um fantoche". "E eu era um candidato para competir de verdade. Aí começou a ter um estresse. Ele começou a plantar por aí que ele estava sendo boicotado na campanha. Uns dez dias antes da votação já não nos falávamos mais, houve um distanciamento das duas partes", afirmou o ex-candidato a prefeito.
Ex-secretário de Ratinho Junior, Leprevost saiu do PSD e migrou para o União Brasil para poder concorrer nas eleições deste ano. Ele entrou na corrida amparado pelo desempenho que obteve nas urnas de 2016, quando levou a disputa pela Prefeitura de Curitiba para o segundo turno, ultrapassando o então prefeito da época, Gustavo Fruet (PDT). No segundo turno, Leprevost acabou derrotado por Rafael Greca.Na eleição de 2020, Leprevost chegou a ensaiar novamente uma candidatura a prefeito da capital, mas, a pedido de Ratinho Junior, recuou.
Já Sergio Moro tem pretensões eleitorais em 2026, quando cogita concorrer ao Governo do Paraná. Uma vitória do União Brasil na capital do estado era considerada estratégica para o plano futuro. Dentro do grupo do PSD, também já há dois nomes de olho no Palácio Iguaçu daqui a dois anos, o deputado estadual Alexandre Curi e o prefeito Rafael Greca.
Na atual disputa à Prefeitura de Curitiba, os candidatos Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB) seguiram para o segundo turno. O União Brasil optou pela neutralidade, liberando os filiados.
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Leprevost encabeçou a chapa do União Brasil para a disputa à prefeitura e tinha Rosângela Moro, mulher do senador, como candidata a vice-prefeita. A dupla ficou em quarto lugar na corrida, com 6,5% dos votos.
Nesta terça, Leprevost afirmou à Folha que foi um erro ter aceitado "o pedido do União Brasil nacional de colocar a mulher do Moro de minha vice". Deputada federal por São Paulo, Rosângela fez sua estreia nas eleições curitibanas.
"Eu gosto da Rosângela, mas o Moro atrapalhou bastante. Ele começou a achar que o candidato era ele. E ele agregou muita rejeição à campanha. Porque ele é visto em Curitiba como o carrasco do Lula e o traidor do Bolsonaro", disse o deputado.
Já Moro afirmou nesta quarta que o casal entrou na campanha para ajudar, após receber um pedido da direção nacional do partido, e que "não conseguimos prosseguir, pois nem eu, nem minha esposa ou o União Brasil nacional pudemos influenciar na campanha".
"O problema é que a população não aguenta mais a velha política de candidatos que se apresentam sem posições claras. Ney aventurou-se na busca por eleitores de todos os lados e junto com seu irmão recebeu nas urnas o que merecia", disse Moro, em referência ao vereador de Curitiba Alexandre Leprevost (União Brasil), que obteve 8.655 votos e não foi reeleito.
Segundo Ney Leprevost, Moro tentou tratá-lo "como um fantoche". "E eu era um candidato para competir de verdade. Aí começou a ter um estresse. Ele começou a plantar por aí que ele estava sendo boicotado na campanha. Uns dez dias antes da votação já não nos falávamos mais, houve um distanciamento das duas partes", afirmou o ex-candidato a prefeito.
Ex-secretário de Ratinho Junior, Leprevost saiu do PSD e migrou para o União Brasil para poder concorrer nas eleições deste ano. Ele entrou na corrida amparado pelo desempenho que obteve nas urnas de 2016, quando levou a disputa pela Prefeitura de Curitiba para o segundo turno, ultrapassando o então prefeito da época, Gustavo Fruet (PDT). No segundo turno, Leprevost acabou derrotado por Rafael Greca.Na eleição de 2020, Leprevost chegou a ensaiar novamente uma candidatura a prefeito da capital, mas, a pedido de Ratinho Junior, recuou.
Já Sergio Moro tem pretensões eleitorais em 2026, quando cogita concorrer ao Governo do Paraná. Uma vitória do União Brasil na capital do estado era considerada estratégica para o plano futuro. Dentro do grupo do PSD, também já há dois nomes de olho no Palácio Iguaçu daqui a dois anos, o deputado estadual Alexandre Curi e o prefeito Rafael Greca.
Na atual disputa à Prefeitura de Curitiba, os candidatos Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB) seguiram para o segundo turno. O União Brasil optou pela neutralidade, liberando os filiados.