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Ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Sergio Moro foi às redes sociais para demonstrar apoio à prisão em segunda instância. Desde novembro de 2019, a detenção não se configura na segunda instância, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Uma pauta necessária para evitar a impunidade do rebanho (ou pelo menos da grande corrupção) almejada por muitos, infelizmente", escreveu Moro, no último domingo (29/8), em resposta a um tuíte do senador Álvaro Dias (Podemos-PR).
"A volta da prisão em segunda instância é fundamental para que o país possa atingir um salto civilizatório na justiça do Brasil. Mas enquanto isso não acontece, continuamos assistindo ao desfile da impunidade", publicou o senador, um dia antes da resposta de Moro.
A derrubada da prisão em segunda instância, por exemplo, culminou na soltura de Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República entre 2003 e 2010. O caso foi conduzido por Moro, que culminou na detenção em 7 de abril de 2018, após o então juiz federal expedir mandado de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.
Em junho deste ano, o STF julgou a condução do caso e reconheceu, por sete votos a quatro, que Moro foi parcial no caso de Lula. "Os votos dos ministros Fachin, Barroso, Marco Aurélio e Fux, não reconhecendo vícios ou parcialidade na condenação por corrupção do ex-presidente Lula, correspondem aos fatos ocorridos e ao Direito. Nunca houve qualquer restrição à defesa de Lula, cuja culpa foi reconhecida por dez juízes", respondeu o ex-juiz federal, à época.
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Ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Sergio Moro foi às redes sociais para demonstrar apoio à prisão em segunda instância. Desde novembro de 2019, a detenção não se configura na segunda instância, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Uma pauta necessária para evitar a impunidade do rebanho (ou pelo menos da grande corrupção) almejada por muitos, infelizmente", escreveu Moro, no último domingo (29/8), em resposta a um tuíte do senador Álvaro Dias (Podemos-PR).
"A volta da prisão em segunda instância é fundamental para que o país possa atingir um salto civilizatório na justiça do Brasil. Mas enquanto isso não acontece, continuamos assistindo ao desfile da impunidade", publicou o senador, um dia antes da resposta de Moro.
A derrubada da prisão em segunda instância, por exemplo, culminou na soltura de Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República entre 2003 e 2010. O caso foi conduzido por Moro, que culminou na detenção em 7 de abril de 2018, após o então juiz federal expedir mandado de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.
Em junho deste ano, o STF julgou a condução do caso e reconheceu, por sete votos a quatro, que Moro foi parcial no caso de Lula. "Os votos dos ministros Fachin, Barroso, Marco Aurélio e Fux, não reconhecendo vícios ou parcialidade na condenação por corrupção do ex-presidente Lula, correspondem aos fatos ocorridos e ao Direito. Nunca houve qualquer restrição à defesa de Lula, cuja culpa foi reconhecida por dez juízes", respondeu o ex-juiz federal, à época.