array(31) {
["id"]=>
int(165272)
["title"]=>
string(73) "Ministro de Ernesto Geisel na ditadura doou R$ 300 mil ao PL de Bolsonaro"
["content"]=>
string(2822) "SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um ministro do quarto presidente da ditadura militar brasileira, Ernesto Geisel (1974 a 1979), doou R$ 300 mil ao PL, partido de Valdemar Costa Neto e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ângelo Calmon de Sá, que foi ministro da Indústria e Comércio de 1977 a 1979, realizou três depósitos de R$ 100 mil ao PL. A primeira transferência foi no dia 10 de setembro. As demais aconteceram nos dias 20 e 26 de setembro. Todas foram a título de "doações para manutenção do partido", segundo prestação de contas da legenda ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A informação, adiantada pelo Metrópoles, foi confirmada pelo UOL.
Calmon de Sá também foi ministro de Fernando Collor de Mello (1990 a 1992). Na época, ele comandou a pasta do Desenvolvimento Regional.
Banqueiro, Calmon voltou à iniciativa privada ao deixar o cargo público nos anos 1990. Em 1995, o banco controlado por ele, o Econômico, sofreu intervenção do Banco Central antes de ter suas atividades suspensas e ser incorporado pelo Banco Excel.
Segundo o BC, o Banco Econômico sofria de "gestão temerária". Com balanços supostamente maquiados, desde 1989 o banco vinha registrando prejuízo. A demora na intervenção estatal custou R$ 3 bilhões ao governo federal, segundo o livro "Brasil dos Bancos" (2014), de Fernando Nogueira da Costa.
A família de Calmon é tradicionalmente ligada à política. Seu avô materno, Francisco Marques de Góis Calmon, foi governador da Bahia entre 1924 e 1928, enquanto seu tio, Miguel Calmon du Pin e Almeida Sobrinho, foi ministro da Fazenda no governo João Goulart.
O UOL procurou o advogado de Calmon, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
"
["author"]=>
string(25) "WANDERLEY PREITE SOBRINHO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(621017)
["filename"]=>
string(24) "bolsonaro-tulio--4-.jpeg"
["size"]=>
string(5) "89053"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(3) "aa/"
}
["image_caption"]=>
string(68) " Ex-presidente Jair Bolsonaro /crédito: Túlio Santos/EM/D.A Press"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(115) "A primeira transferência foi no dia 10 de setembro. As demais aconteceram nos dias 20 e 26 de setembro
"
["author_slug"]=>
string(25) "wanderley-preite-sobrinho"
["views"]=>
int(38)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(72) "ministro-de-ernesto-geisel-na-ditadura-doou-r-300-mil-ao-pl-de-bolsonaro"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-11-09 23:37:39.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-11-09 23:37:39.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-11-09T23:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(27) "aa/bolsonaro-tulio--4-.jpeg"
}
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um ministro do quarto presidente da ditadura militar brasileira, Ernesto Geisel (1974 a 1979), doou R$ 300 mil ao PL, partido de Valdemar Costa Neto e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ângelo Calmon de Sá, que foi ministro da Indústria e Comércio de 1977 a 1979, realizou três depósitos de R$ 100 mil ao PL. A primeira transferência foi no dia 10 de setembro. As demais aconteceram nos dias 20 e 26 de setembro. Todas foram a título de "doações para manutenção do partido", segundo prestação de contas da legenda ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A informação, adiantada pelo Metrópoles, foi confirmada pelo UOL.
Calmon de Sá também foi ministro de Fernando Collor de Mello (1990 a 1992). Na época, ele comandou a pasta do Desenvolvimento Regional.
Banqueiro, Calmon voltou à iniciativa privada ao deixar o cargo público nos anos 1990. Em 1995, o banco controlado por ele, o Econômico, sofreu intervenção do Banco Central antes de ter suas atividades suspensas e ser incorporado pelo Banco Excel.
Segundo o BC, o Banco Econômico sofria de "gestão temerária". Com balanços supostamente maquiados, desde 1989 o banco vinha registrando prejuízo. A demora na intervenção estatal custou R$ 3 bilhões ao governo federal, segundo o livro "Brasil dos Bancos" (2014), de Fernando Nogueira da Costa.
A família de Calmon é tradicionalmente ligada à política. Seu avô materno, Francisco Marques de Góis Calmon, foi governador da Bahia entre 1924 e 1928, enquanto seu tio, Miguel Calmon du Pin e Almeida Sobrinho, foi ministro da Fazenda no governo João Goulart.
O UOL procurou o advogado de Calmon, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.