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Na quinta-feira (27), Bolsonaro, sem citar o oponente, dedicou críticas a Lula. Para ele, há "um candidato ladrão que diz que dará R$ 600 de auxílio quando for presidente". "Por que não deu lá atrás, quando foi presidente?", argumentou. Segundo Bolsonaro, Lula não fez transposição de água, mas sim "de grana".
Em entrevista à Rádio Tiradentes do Amazonas na manhã desta sexta-feira, Lula rebateu que não tem medo de ser candidato em 2022 e que, diferentemente de Bolsonaro, vai andar nas ruas e falar com povo, mas com responsabilidade. "Se tem uma coisa que não tenho é medo de rua. Mas não sei se ele vai conseguir andar, porque se continuar caindo nas pesquisas como está caindo, daqui a pouco só vai poder visitar um quartel ou um miliciano no Rio de Janeiro", pontuou o ex-presidente. Pesquisas recentes apontam que, se as eleições fossem hoje, Lula teria ampla vantagem eleitoral sobre Bolsonaro.
Na disputa contra o atual presidente, o petista disse que está "muito tranquilo". A expectativa para Lula é que os protestos contra Bolsonaro, programados para acontecer em diversas cidades do Brasil no sábado (29), sejam uma forma de o povo "recuperar a democracia do País".
Contra as ameaças feitas de Bolsonaro sobre a Zona Franca de Manaus, Lula garantiu que, se for eleito, a área vai continuar pois "é o coração do desenvolvimento do Amazonas". O ex-presidente afirmou que vai impulsionar a discussão e o desenvolvimento da região da Amazônia. "Não sou aqueles que discute Amazônia como santuário", mas reforça que a região deve ser cuidada "democraticamente e cientificamente". Lula ainda se disse favorável à construção da Rodovia 319 e defendeu que é possível executá-la de forma "ambientalmente correta".
Em resposta à visita de Bolsonaro à São Miguel da Cachoeira (AM), o ex-presidente firmou compromisso de que vai à região. "Vou conversar com esse povo [indígena] porque não é possível que a gente não tenha dimensão de que esses índios são intrusos", declarou. Segundo Lula, o cuidado com o povo indígena e a concessão de terras devem ser vistos com normalidade, "mas o presidente não gosta disso". "É um momento extraordinário para elevar o nível de debate político", pontuou.
Na quinta-feira, Bolsonaro visitou a região para inauguração de uma ponte de madeira no km 91 da BR-307 na cidade, que liga o município à comunidade Yanomami em Balaio. Foi a primeira visita de Bolsonaro a uma terra indígena. No evento de inauguração da ponte, o mandatário também retirou a máscara para cumprimentar indígenas.
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Na quinta-feira (27), Bolsonaro, sem citar o oponente, dedicou críticas a Lula. Para ele, há "um candidato ladrão que diz que dará R$ 600 de auxílio quando for presidente". "Por que não deu lá atrás, quando foi presidente?", argumentou. Segundo Bolsonaro, Lula não fez transposição de água, mas sim "de grana".
Em entrevista à Rádio Tiradentes do Amazonas na manhã desta sexta-feira, Lula rebateu que não tem medo de ser candidato em 2022 e que, diferentemente de Bolsonaro, vai andar nas ruas e falar com povo, mas com responsabilidade. "Se tem uma coisa que não tenho é medo de rua. Mas não sei se ele vai conseguir andar, porque se continuar caindo nas pesquisas como está caindo, daqui a pouco só vai poder visitar um quartel ou um miliciano no Rio de Janeiro", pontuou o ex-presidente. Pesquisas recentes apontam que, se as eleições fossem hoje, Lula teria ampla vantagem eleitoral sobre Bolsonaro.
Na disputa contra o atual presidente, o petista disse que está "muito tranquilo". A expectativa para Lula é que os protestos contra Bolsonaro, programados para acontecer em diversas cidades do Brasil no sábado (29), sejam uma forma de o povo "recuperar a democracia do País".
Contra as ameaças feitas de Bolsonaro sobre a Zona Franca de Manaus, Lula garantiu que, se for eleito, a área vai continuar pois "é o coração do desenvolvimento do Amazonas". O ex-presidente afirmou que vai impulsionar a discussão e o desenvolvimento da região da Amazônia. "Não sou aqueles que discute Amazônia como santuário", mas reforça que a região deve ser cuidada "democraticamente e cientificamente". Lula ainda se disse favorável à construção da Rodovia 319 e defendeu que é possível executá-la de forma "ambientalmente correta".
Em resposta à visita de Bolsonaro à São Miguel da Cachoeira (AM), o ex-presidente firmou compromisso de que vai à região. "Vou conversar com esse povo [indígena] porque não é possível que a gente não tenha dimensão de que esses índios são intrusos", declarou. Segundo Lula, o cuidado com o povo indígena e a concessão de terras devem ser vistos com normalidade, "mas o presidente não gosta disso". "É um momento extraordinário para elevar o nível de debate político", pontuou.
Na quinta-feira, Bolsonaro visitou a região para inauguração de uma ponte de madeira no km 91 da BR-307 na cidade, que liga o município à comunidade Yanomami em Balaio. Foi a primeira visita de Bolsonaro a uma terra indígena. No evento de inauguração da ponte, o mandatário também retirou a máscara para cumprimentar indígenas.