array(31) {
["id"]=>
int(163565)
["title"]=>
string(80) "Lula quer mulher negra para substituir Silvio Almeida, e mineiras são favoritas"
["content"]=>
string(5188) "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já traçou o perfil que quer para o novo comando do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania: uma mulher negra - para antagonizar com a crise gerada pelo caso Silvio Almeida - e com diálogo aberto com movimentos sociais. Aliados de Lula sabem do desejo do petista e o cargo já começou a ser pleiteado.
O PT, por exemplo, quer herdar a pasta e tenta emplacar um nome de Minas Gerais. São favoritas para o cargo a ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Edilene Lôbo; a deputada estadual de Minas Gerais Macaé Evaristo; e a ex-ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino. O martelo deve ser batido em conversas que Lula irá conduzir ao longo desta semana.
A escolhida irá substituir Silvio Almeida, demitido na última sexta-feira (6) após ser alvo de denúncias de assédio sexual. Uma das vítimas foi a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. O caso foi divulgado pelo portal Metrópoles e confirmado pela organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência.
Edilene Lôbo tomou posse no TSE em agosto do ano passado, como a primeira mulher negra a assumir uma cadeira de ministra substituta na Corte Eleitoral. Natural de Taiobeiras, cidade no norte de Minas com 34 mil habitantes, a jurista possui extenso currículo.
Hoje, a ministra atua como professora convidada da Universidade Sorbonne-Nouvelle, em Paris (França), e leciona sobre Democracia, Direitos Políticos, Eleições e Milícias Digitais na América Latina.
Também é pesquisadora e palestrante de temas voltados à ampliação e proteção dos espaços de participação política da mulher negra e outros grupos minorizados, assim como sobre o impacto da revolução tecnológica na democracia. Lôbo ainda é integrante da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).
Formada em Serviço Social, Macaé Evaristo já foi vereadora e cumpre hoje o primeiro mandato como deputada estadual. Ela esteve no governo de transição para a gestão Lula como integrante do grupo de trabalho da Educação e foi secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação entre 2013 e 2014, durante o governo Dilma Rousseff (PT).
De São Gonçalo do Pará, Macaé foi a primeira mulher negra a comandar a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, entre 2005 e 2012, e a Estadual, entre 2015 e 2018. Este último cargo foi no governo Fernando Pimentel (PT).
A deputada tem proximidade com a secretária nacional de Finanças e Planejamento do partido, Gleide Andrade, que, por sua vez, é uma das pessoas mais próximas à presidente nacional da sigla, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).
Já a pedagoga Nilma Lino comandou o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos entre outubro de 2015 e maio de 2016, no governo Dilma Rousseff. Antes, entre janeiro e outubro de 2015, ela chefiou a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Natural de Belo Horizonte, a capital mineira, ela tem uma marca semelhante às outras mulheres consideradas por Lula: tornou-se a primeira mulher negra do Brasil a comandar uma universidade pública federal. Em 2013, Nilma foi nomeada reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). A entidade é alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
"
["author"]=>
string(13) "OTEMPO.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(619018)
["filename"]=>
string(16) "lulamulhermg.jpg"
["size"]=>
string(6) "138867"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(18) "politicaa/internn/"
}
["image_caption"]=>
string(193) "Edilene Lôbo, Macaé Evaristo e Nilma Lino (na ordem) são cotadas para assumir o Ministério dos Direitos HumanosFoto: Divulgação/TSE, Elizabete Guimarães/ALMG e José Cruz/Agência Brasil"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(207) "O Ministérios dos Direitos Humanos terá um novo comando depois da demissão de Silvio Almeida, denunciado a uma organização por assédio sexual
"
["author_slug"]=>
string(13) "otempo-com-br"
["views"]=>
int(51)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(78) "lula-quer-mulher-negra-para-substituir-silvio-almeida-e-mineiras-sao-favoritas"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-09-09 11:50:05.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-09-09 20:03:37.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-09-09T11:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(34) "politicaa/internn/lulamulhermg.jpg"
}
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já traçou o perfil que quer para o novo comando do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania: uma mulher negra - para antagonizar com a crise gerada pelo caso Silvio Almeida - e com diálogo aberto com movimentos sociais. Aliados de Lula sabem do desejo do petista e o cargo já começou a ser pleiteado.
O PT, por exemplo, quer herdar a pasta e tenta emplacar um nome de Minas Gerais. São favoritas para o cargo a ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Edilene Lôbo; a deputada estadual de Minas Gerais Macaé Evaristo; e a ex-ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino. O martelo deve ser batido em conversas que Lula irá conduzir ao longo desta semana.
A escolhida irá substituir Silvio Almeida, demitido na última sexta-feira (6) após ser alvo de denúncias de assédio sexual. Uma das vítimas foi a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. O caso foi divulgado pelo portal Metrópoles e confirmado pela organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência.
Edilene Lôbo tomou posse no TSE em agosto do ano passado, como a primeira mulher negra a assumir uma cadeira de ministra substituta na Corte Eleitoral. Natural de Taiobeiras, cidade no norte de Minas com 34 mil habitantes, a jurista possui extenso currículo.
Hoje, a ministra atua como professora convidada da Universidade Sorbonne-Nouvelle, em Paris (França), e leciona sobre Democracia, Direitos Políticos, Eleições e Milícias Digitais na América Latina.
Também é pesquisadora e palestrante de temas voltados à ampliação e proteção dos espaços de participação política da mulher negra e outros grupos minorizados, assim como sobre o impacto da revolução tecnológica na democracia. Lôbo ainda é integrante da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).
Formada em Serviço Social, Macaé Evaristo já foi vereadora e cumpre hoje o primeiro mandato como deputada estadual. Ela esteve no governo de transição para a gestão Lula como integrante do grupo de trabalho da Educação e foi secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação entre 2013 e 2014, durante o governo Dilma Rousseff (PT).
De São Gonçalo do Pará, Macaé foi a primeira mulher negra a comandar a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, entre 2005 e 2012, e a Estadual, entre 2015 e 2018. Este último cargo foi no governo Fernando Pimentel (PT).
A deputada tem proximidade com a secretária nacional de Finanças e Planejamento do partido, Gleide Andrade, que, por sua vez, é uma das pessoas mais próximas à presidente nacional da sigla, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).
Já a pedagoga Nilma Lino comandou o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos entre outubro de 2015 e maio de 2016, no governo Dilma Rousseff. Antes, entre janeiro e outubro de 2015, ela chefiou a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Natural de Belo Horizonte, a capital mineira, ela tem uma marca semelhante às outras mulheres consideradas por Lula: tornou-se a primeira mulher negra do Brasil a comandar uma universidade pública federal. Em 2013, Nilma foi nomeada reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). A entidade é alinhada à integração com os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).