array(31) {
["id"]=>
int(172804)
["title"]=>
string(75) "Líder do PT insiste em cassação de Eduardo Bolsonaro com terceiro pedido"
["content"]=>
string(3832) "ABANDONO DE MANDATO
BRASÍLIA - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), protocolou o terceiro pedido de cassação da bancada contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde março. O partido argumenta que o parlamentar viola o regimento interno da Câmara por não ter informado ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), a duração de seu afastamento do Brasil.
A possibilidade de cassação de Eduardo Bolsonaro não é discutida nos bastidores, e a expectativa é de que Motta e a Corregedoria não deem continuidade às ações contra ele para não intensificar as indisposições na Câmara.
O mandato do deputado, entretanto, está em risco porque o regimento prevê perda do cargo por abandono. Isto acontece quando o árlamentar perde mais de um terço das sessões no plenário da Câmara sem apresentar justificativas. As faltas começaram a contar na última quarta-feira (6/8) após o início do semestre legislativo.
Eduardo Bolsonaro teve direito a uma licença parlamentar de 122 dias concedida por Motta em 20 de março, sendo dois dias desse período para tratamento de saúde e os outros 120 a título de "licença para tratar de interesse particular". Essas são duas das possibilidades de licença previstas no regimento interno da Câmara. O ordenamento também prevê o afastamento justificado por missão temporária de caráter diplomático ou cultural e ainda quando o parlamentar é nomeado para cargos de ministro de Estado, secretário de Estado ou chefe de missão diplomática temporária.
Em relação à licença concedida a Eduardo Bolsonaro, as regras da Câmara são claras: o limite é de 120 dias, e, encerrado o prazo, o deputado é obrigado a voltar às atividades. Se não acontecer, ele começa a tomar faltas.
O pedido protocolado pelo PT na Corregedoria da Câmara contra Eduardo Bolsonaro argumenta que o deputado continua nos Estados Unidos sem justificativa ou permissão do Congresso Nacional, o que, segundo o regimento, já configura abandono. O partido também critica que o gabinete do deputado registrou gastos públicos nos meses em que o deputado esteve licenciado.
A cassação não é a única ação que o PT aposta contra o parlamentar. O partido também pediu a suspensão imediata do mandato e o bloqueio de salário. A sigla ainda representou contra Eduardo no Conselho de Ética por quebra de decoro e na Procuradoria-Geral da República (PGR) por atentado à soberania.
"
["author"]=>
string(19) "Lara Alves /O TEMPO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(629531)
["filename"]=>
string(17) "bergfariadopt.png"
["size"]=>
string(6) "473398"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(4) "bbb/"
}
["image_caption"]=>
string(175) " PT quer cassação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP); ele indicou que não retornará ao Brasil e continuará nos Estados Unidos /Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(214) "Licença do deputado, que está nos Estados Unidos, terminou no mês passado e ele pode perder o mandato por excesso de faltas no plenário da Câmara
"
["author_slug"]=>
string(18) "lara-alves-o-tempo"
["views"]=>
int(125)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(72) "lider-do-pt-insiste-em-cassacao-de-eduardo-bolsonaro-com-terceiro-pedido"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-08-13 21:31:42.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-08-14 21:44:48.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-08-14T21:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(21) "bbb/bergfariadopt.png"
}
ABANDONO DE MANDATO
BRASÍLIA - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), protocolou o terceiro pedido de cassação da bancada contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde março. O partido argumenta que o parlamentar viola o regimento interno da Câmara por não ter informado ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), a duração de seu afastamento do Brasil.
A possibilidade de cassação de Eduardo Bolsonaro não é discutida nos bastidores, e a expectativa é de que Motta e a Corregedoria não deem continuidade às ações contra ele para não intensificar as indisposições na Câmara.
O mandato do deputado, entretanto, está em risco porque o regimento prevê perda do cargo por abandono. Isto acontece quando o árlamentar perde mais de um terço das sessões no plenário da Câmara sem apresentar justificativas. As faltas começaram a contar na última quarta-feira (6/8) após o início do semestre legislativo.
Eduardo Bolsonaro teve direito a uma licença parlamentar de 122 dias concedida por Motta em 20 de março, sendo dois dias desse período para tratamento de saúde e os outros 120 a título de "licença para tratar de interesse particular". Essas são duas das possibilidades de licença previstas no regimento interno da Câmara. O ordenamento também prevê o afastamento justificado por missão temporária de caráter diplomático ou cultural e ainda quando o parlamentar é nomeado para cargos de ministro de Estado, secretário de Estado ou chefe de missão diplomática temporária.
Em relação à licença concedida a Eduardo Bolsonaro, as regras da Câmara são claras: o limite é de 120 dias, e, encerrado o prazo, o deputado é obrigado a voltar às atividades. Se não acontecer, ele começa a tomar faltas.
O pedido protocolado pelo PT na Corregedoria da Câmara contra Eduardo Bolsonaro argumenta que o deputado continua nos Estados Unidos sem justificativa ou permissão do Congresso Nacional, o que, segundo o regimento, já configura abandono. O partido também critica que o gabinete do deputado registrou gastos públicos nos meses em que o deputado esteve licenciado.
A cassação não é a única ação que o PT aposta contra o parlamentar. O partido também pediu a suspensão imediata do mandato e o bloqueio de salário. A sigla ainda representou contra Eduardo no Conselho de Ética por quebra de decoro e na Procuradoria-Geral da República (PGR) por atentado à soberania.