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Na manhã desta quarta-feira, Bolsonaro desautorizou Pazuello e afirmou que "a vacina chinesa não será comprada". O ministro havia anunciado na terça, em reunião com governadores, que a pasta assinou protocolo de intenções com o Butantã para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac.
Nas redes sociais, ao menos nove governadores já se pronunciaram de forma crítica contra a decisão do presidente. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que Bolsonaro só pensa em "palanque e guerra" e quer fazer uma "guerra das vacinas".
Ele defendeu a credibilidade do Instituto Butantã. "É um patrimônio do povo brasileiro, fundado há mais de 100 anos, e merece respeito. É um grande fornecedor de vacinas ao Ministério da Saúde. Qual a autoridade de Bolsonaro para tentar desmoralizar uma instituição e seus cientistas?", declarou, em sua conta no Twitter.
Dino disse que governadores irão "ao Congresso Nacional e ao Poder Judiciário para garantir o acesso da população a todas as vacinas que forem eficazes e seguras". "Saúde é um bem maior do que disputas ideológicas ou eleitorais", disse.
Na mesma linha, Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco, afirmou que "a influência de qualquer ideologia em temas fundamentais, como a saúde, só prejudica a população".
Em um vídeo publicado no Twitter, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou que a escolha da vacina "deve ser eminentemente técnica, e não política". O político defendeu a atuação de "instituições brasileiras renomadas que tratam do assunto", como o Instituto Butantã. "O que deve ser observado é a condição de segurança, a viabilidade técnica e também a agilidade para disponibilizar a população", disse Leite.
Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo, foi mais um a se posicionar nesse sentido ao pontuar que "não há espaço para discussão sobre assuntos eleitorais ou ideológicos" nesse contexto.
Já o líder do Ceará, Camilo Santana (PT), disse que "não se pode jamais colocar posições ideológicas acima da preservação de vidas". "Que o governo federal guie suas decisões sobre a vacinada da covid por critérios unicamente técnicos", disse.
Fátima Bezerra, governadora do Rio Grande do Norte, defendeu que o acordo anunciado pelo ministro aos governadores seja mantido. "O que o povo brasileiro não pode e não deve aceitar é retrocesseo! Que prevaleça a união e a responsabilidade com a defesa e a saúde das pessoas. E que o que foi pactuado ontem (terça) seja assegurado, que é a vacina gratuita para todas e todos os brasileiros", afirmou.
Depois de Bolsonaro acusar o ministro da Saúde de traição mais cedo em uma publicação nas redes sociais, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), defendeu que Pazuello "tomou medida sensata de garantir acesso à vacina de qualquer país para salvar vidas". Costa prestou "total solidariedade" ao ministro, afirmando que "o presidente não pode desmoralizá-lo e desautorizá-lo nesta luta".
A defesa de Rui Costa corrobora a fala de João Doria durante a coletiva que deu em Brasília nesta quarta, 21, para comentar o assunto. "Há que aplaudi-lo (Pazuello), como foi ontem por governadores", afirmou Doria. Segundo o governador, ele só ouviu elogios por parte dos líderes dos Estados ao ministro da Saúde. Ainda na entrevista, o governador de São Paulo voltou a falar que, segundo Pazuello, a Coronavac seria adquirida pelo governo federal.
Contrariando Doria e o próprio comunicado do Ministério da Saúde que confirmava o acordo, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, declarou no início da tarde que não houve qualquer compromisso entre a pasta e o governo de São Paulo, ou com o governador João Doria, para aquisição da Coronavac.
Wellington Dias (PT), líder do Piauí, também saiu em defesa da decisão de Pazuello. "O compromisso assumido ontem (terça), em reunião dos governadores com o ministro da Saúde, foi de comprar vacina produzida no Brasil, da Fiocruz e do Instituto Butantã, produção brasileira. A saída da crise econômica, que permite recuperar empregos e trabalhar soluções para a calamidade social, é a vacina. Compromisso do ministro Pazuello, que selou entendimento com todos os Estados e municípios", disse.
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Na manhã desta quarta-feira, Bolsonaro desautorizou Pazuello e afirmou que "a vacina chinesa não será comprada". O ministro havia anunciado na terça, em reunião com governadores, que a pasta assinou protocolo de intenções com o Butantã para a compra de 46 milhões de doses da Coronavac.
Nas redes sociais, ao menos nove governadores já se pronunciaram de forma crítica contra a decisão do presidente. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que Bolsonaro só pensa em "palanque e guerra" e quer fazer uma "guerra das vacinas".
Ele defendeu a credibilidade do Instituto Butantã. "É um patrimônio do povo brasileiro, fundado há mais de 100 anos, e merece respeito. É um grande fornecedor de vacinas ao Ministério da Saúde. Qual a autoridade de Bolsonaro para tentar desmoralizar uma instituição e seus cientistas?", declarou, em sua conta no Twitter.
Dino disse que governadores irão "ao Congresso Nacional e ao Poder Judiciário para garantir o acesso da população a todas as vacinas que forem eficazes e seguras". "Saúde é um bem maior do que disputas ideológicas ou eleitorais", disse.
Na mesma linha, Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco, afirmou que "a influência de qualquer ideologia em temas fundamentais, como a saúde, só prejudica a população".
Em um vídeo publicado no Twitter, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou que a escolha da vacina "deve ser eminentemente técnica, e não política". O político defendeu a atuação de "instituições brasileiras renomadas que tratam do assunto", como o Instituto Butantã. "O que deve ser observado é a condição de segurança, a viabilidade técnica e também a agilidade para disponibilizar a população", disse Leite.
Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo, foi mais um a se posicionar nesse sentido ao pontuar que "não há espaço para discussão sobre assuntos eleitorais ou ideológicos" nesse contexto.
Já o líder do Ceará, Camilo Santana (PT), disse que "não se pode jamais colocar posições ideológicas acima da preservação de vidas". "Que o governo federal guie suas decisões sobre a vacinada da covid por critérios unicamente técnicos", disse.
Fátima Bezerra, governadora do Rio Grande do Norte, defendeu que o acordo anunciado pelo ministro aos governadores seja mantido. "O que o povo brasileiro não pode e não deve aceitar é retrocesseo! Que prevaleça a união e a responsabilidade com a defesa e a saúde das pessoas. E que o que foi pactuado ontem (terça) seja assegurado, que é a vacina gratuita para todas e todos os brasileiros", afirmou.
Depois de Bolsonaro acusar o ministro da Saúde de traição mais cedo em uma publicação nas redes sociais, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), defendeu que Pazuello "tomou medida sensata de garantir acesso à vacina de qualquer país para salvar vidas". Costa prestou "total solidariedade" ao ministro, afirmando que "o presidente não pode desmoralizá-lo e desautorizá-lo nesta luta".
A defesa de Rui Costa corrobora a fala de João Doria durante a coletiva que deu em Brasília nesta quarta, 21, para comentar o assunto. "Há que aplaudi-lo (Pazuello), como foi ontem por governadores", afirmou Doria. Segundo o governador, ele só ouviu elogios por parte dos líderes dos Estados ao ministro da Saúde. Ainda na entrevista, o governador de São Paulo voltou a falar que, segundo Pazuello, a Coronavac seria adquirida pelo governo federal.
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Wellington Dias (PT), líder do Piauí, também saiu em defesa da decisão de Pazuello. "O compromisso assumido ontem (terça), em reunião dos governadores com o ministro da Saúde, foi de comprar vacina produzida no Brasil, da Fiocruz e do Instituto Butantã, produção brasileira. A saída da crise econômica, que permite recuperar empregos e trabalhar soluções para a calamidade social, é a vacina. Compromisso do ministro Pazuello, que selou entendimento com todos os Estados e municípios", disse.