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Com a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao PL, parlamentares da sigla apostam em um crescimento que poderá levar o partido a ser o maior da Câmara dos Deputados. A legenda tem a terceira bancada mais robusta da Casa, com 43 deputados, atrás apenas do União Brasil — resultado da fusão do PSL e DEM —, com 82 deputados, e do PT, com 53. A ascensão leva o PL a aumentar, ainda, a capilaridade nas esferas municipais e estaduais e, consequentemente, mais tempo de televisão e dos fundo partidário e eleitoral.
A expectativa é de que pelo menos 25 deputados que atualmente estão no PSL, sigla pela qual Bolsonaro foi eleito, sigam o presidente na janela de troca partidária de março de 2022. Nos cálculos do deputado federal Capitão Augusto (SP), vice-líder do PL na Câmara, a pretensão é eleger mais de 70 deputados e ao menos nove senadores, no próximo ano.
"Isso deve fazer do PL o maior partido da Câmara no próximo mandato. Não creio que nenhum outro conseguirá atingir um número como esse. Senadores já temos quatro. Com a migração de Flávio Bolsonaro, estamos com cinco. A pretensão para o Senado é eleger oito ou nove", previu.
Para Augusto, o presidente escolheu o PL porque "a disputa no ano que vem vai ser extremamente acirrada. Teria que ser um partido que tivesse capilaridade, tempo de rádio e TV, e recurso para bancar uma campanha deste porte", observou. E acrescentou: "Além disso, o PL é um partido sem conflito interno. Tem apenas um líder, que é o Valdemar Costa Neto e ele é um cara de palavra. Bolsonaro respeita muito isso", disse.
Movimentação
Entre os deputados que deverão desembarcar no PL estão apoiadores fieis do presidente, como Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Major Vitor Hugo (PSL-GO), Carla Zambelli (PSL-SP), Filipe Barros (PSL-PR), Coronel Tadeu (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF) e Helio Lopes (PSL-RJ). Também são esperados no PL o ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e os ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) — que devem concorrer, respectivamente, aos governos de São Paulo e do Rio Grande do Sul — e Gilson Machado (Turismo).
Mas isso não quer dizer que o PL só fará aquisições — vai perder gente também. Um dos que sairão brevemente é o deputado Marcelo Ramos (AM), vice-presidente da Câmara, que tem sido um crítico contumaz a Bolsonaro e seu governo — sobretudo na condução da pandemia.
Nas esferas locais, também haverá defecções e uma delas foi anunciada ontem: a do vereador Thammy Miranda, de São Paulo. Defensor das causas dos trans — ele mesmo é um homem trans —, avisou por meio das redes sociais que não pode permanecer no mesmo partido de "alguém que sempre desdenhou das reivindicações LGBTQIA e discrimina as pessoas transgênero".
Além disso, Thammy já foi atacado pelo filho 02 do presidente, Carlos Bolsonaro, por causa das fotos do filho que o vereador paulistano teve com a mulher.
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Com a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao PL, parlamentares da sigla apostam em um crescimento que poderá levar o partido a ser o maior da Câmara dos Deputados. A legenda tem a terceira bancada mais robusta da Casa, com 43 deputados, atrás apenas do União Brasil — resultado da fusão do PSL e DEM —, com 82 deputados, e do PT, com 53. A ascensão leva o PL a aumentar, ainda, a capilaridade nas esferas municipais e estaduais e, consequentemente, mais tempo de televisão e dos fundo partidário e eleitoral.
A expectativa é de que pelo menos 25 deputados que atualmente estão no PSL, sigla pela qual Bolsonaro foi eleito, sigam o presidente na janela de troca partidária de março de 2022. Nos cálculos do deputado federal Capitão Augusto (SP), vice-líder do PL na Câmara, a pretensão é eleger mais de 70 deputados e ao menos nove senadores, no próximo ano.
"Isso deve fazer do PL o maior partido da Câmara no próximo mandato. Não creio que nenhum outro conseguirá atingir um número como esse. Senadores já temos quatro. Com a migração de Flávio Bolsonaro, estamos com cinco. A pretensão para o Senado é eleger oito ou nove", previu.
Para Augusto, o presidente escolheu o PL porque "a disputa no ano que vem vai ser extremamente acirrada. Teria que ser um partido que tivesse capilaridade, tempo de rádio e TV, e recurso para bancar uma campanha deste porte", observou. E acrescentou: "Além disso, o PL é um partido sem conflito interno. Tem apenas um líder, que é o Valdemar Costa Neto e ele é um cara de palavra. Bolsonaro respeita muito isso", disse.
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Entre os deputados que deverão desembarcar no PL estão apoiadores fieis do presidente, como Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Major Vitor Hugo (PSL-GO), Carla Zambelli (PSL-SP), Filipe Barros (PSL-PR), Coronel Tadeu (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF) e Helio Lopes (PSL-RJ). Também são esperados no PL o ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e os ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) — que devem concorrer, respectivamente, aos governos de São Paulo e do Rio Grande do Sul — e Gilson Machado (Turismo).
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