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string(4699) "O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), disse que a atuação da família de Jair Bolsonaro (PL) no “tarifaço” dos Estados Unidos contra o Brasil é “imperdoável” e afirmou ser contrário à concessão de um “indulto” ao ex-presidente no caso de uma condenação no Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da suposta tentativa de golpe.
As declarações de Leite foram dadas em debate organizado pelo jornal O Globo na manhã desta segunda-feira (28/7). O governador destacou que a tarifa de 50% imposta pelo governo de Donald Trump a todos os produtos exportados pelo Brasil tem um componente político, classificando a carta enviada pelo republicano em defesa de Bolsonaro como “inadmissível”.
“Aqueles que atuam por isso [tarifaço], notadamente a família Bolsonaro, e está lá o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) atuando ou, pelo menos, verbaliza que está atuando para isso, é inadmissível e imperdoável o que estão fazendo em relação ao Brasil”, disse.
O governador ainda ponderou que, para além do componente Bolsonaro, existem outros temas “politicamente sensíveis e economicamente interessantes” que estão por trás da movimentação dos Estados Unidos. “Talvez, segundo alguns analistas, se tem o interesse de ter no Brasil o exemplo fácil em que eles têm menos impacto interno e bom efeito de demonstração da disposição deles de irem até às últimas consequências na imposição de tarifas”, emendou.
Eduardo Leite também criticou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que ele criou um ambiente sensível ao “insistir em uma percepção anti-americana”. O governador citou a relação dos Brics e um suposto “alinhamento com regimes autoritários”.
“Vai ter que ter muita serenidade, cautela. Pode ser que a gente tenha efetivamente a imposição das tarifas, e ainda acho que o país vai ter que continuar negociando com pragmatismo, bom senso e equilíbrio para superar o quadro difícil que a gente tem pela frente”, disse.
Questionado sobre uma possível condenação de Bolsonaro, Leite disse que vai respeitar a decisão do STF assim como respeitou no caso da prisão do presidente Lula. “Uma torcida vibrou lá atrás, outra vibra agora, mas eu acho que não dá para comemorar a prisão de um presidente ou ex-presidente. Essa é uma falha nossa. A gente precisa acertar o passo e não celebrar quando algum adversário é punido”, destacou.
Eduardo Paes
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), também participou do debate do O Globo e, no mesmo tom de Eduardo Leite, avaliou que a falta de consenso no país levou a família Bolsonaro a “operar contra o Brasil”. Segundo ele, o cenário é uma oportunidade de reforçar a posição do país no multilateralismo.
“O Brasil tem uma oportunidade incrível nesse momento em que o multilateralismo, aquilo que surge depois da Segunda Guerra Mundial, se enfraquece, de buscar fortalecer esse papel. Isso sempre foi uma característica da nossa diplomacia”, disse.
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As declarações de Leite foram dadas em debate organizado pelo jornal O Globo na manhã desta segunda-feira (28/7). O governador destacou que a tarifa de 50% imposta pelo governo de Donald Trump a todos os produtos exportados pelo Brasil tem um componente político, classificando a carta enviada pelo republicano em defesa de Bolsonaro como “inadmissível”.
“Aqueles que atuam por isso [tarifaço], notadamente a família Bolsonaro, e está lá o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) atuando ou, pelo menos, verbaliza que está atuando para isso, é inadmissível e imperdoável o que estão fazendo em relação ao Brasil”, disse.
O governador ainda ponderou que, para além do componente Bolsonaro, existem outros temas “politicamente sensíveis e economicamente interessantes” que estão por trás da movimentação dos Estados Unidos. “Talvez, segundo alguns analistas, se tem o interesse de ter no Brasil o exemplo fácil em que eles têm menos impacto interno e bom efeito de demonstração da disposição deles de irem até às últimas consequências na imposição de tarifas”, emendou.
Eduardo Leite também criticou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que ele criou um ambiente sensível ao “insistir em uma percepção anti-americana”. O governador citou a relação dos Brics e um suposto “alinhamento com regimes autoritários”.
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Questionado sobre uma possível condenação de Bolsonaro, Leite disse que vai respeitar a decisão do STF assim como respeitou no caso da prisão do presidente Lula. “Uma torcida vibrou lá atrás, outra vibra agora, mas eu acho que não dá para comemorar a prisão de um presidente ou ex-presidente. Essa é uma falha nossa. A gente precisa acertar o passo e não celebrar quando algum adversário é punido”, destacou.
Eduardo Paes
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), também participou do debate do O Globo e, no mesmo tom de Eduardo Leite, avaliou que a falta de consenso no país levou a família Bolsonaro a “operar contra o Brasil”. Segundo ele, o cenário é uma oportunidade de reforçar a posição do país no multilateralismo.
“O Brasil tem uma oportunidade incrível nesse momento em que o multilateralismo, aquilo que surge depois da Segunda Guerra Mundial, se enfraquece, de buscar fortalecer esse papel. Isso sempre foi uma característica da nossa diplomacia”, disse.