Brasil247 - A deputada Tereza Cristina (DEM-MS), escolhida pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para comandar o Ministério da Agricultura , já concedeu benefícios fiscais a JBS no período em que manteve uma "parceria agropecuária" com o grupo agropecuário. Na época, ela ocupava o cargo de secretária de Desenvolvimento Agrário e Produção do Mato Grosso do Sul e arrendava uma propriedade rural em Terrenos (MS), destinada a criação de bovinos e pertencente aos irmãos Joesley e Wesley Batista.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, os documentos assinados por Tereza em relação aos benefícios, foram entregues pelos delatores da JBS em agosto do ano passado, como complemento do acordo de delação fechado em maio pela Procuradoria Geral da República e posteriormente homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Tereza foi secretária estadual durante a gestão do governador André Puccinelli (MDB-MS), entre 2007 e 2014. Puccinelli foi preso por corrupção em julho pela Operação Lama Asfáltica da Polícia Federal. Segundo as investigações, A JBS teria pago cerca de R$ 150 milhões em propinas ao longo de 13 anos durante os mandatos de três governadores. Puccinelli, Zeca do PT e Reinaldo Azambuja (PSDB).
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