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Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) chamou o governo Bolsonaro (PSL) de atrasado, reacionário e antiquado. O ex-presidente afirmou que Bolsonaro deveria agir para baixar a tensão, mas que ainda assim, seria cedo para julgar o seu desempenho.
FHC compara o atual momento político com a transição do seu governo para o do ex-presidente Lula, em 2002. Em sua avaliação, houve um esforço para organizar as regras democráticas da transição. "Na campanha eleitoral são forças antagônicas se chocando, mas quem assume o poder tem a obrigação de contribuir para baixar a tensão", afirmou o ex-presidente. Fernando Henrique Cardoso declarou ter se surpeendido com o governo Lula e com sua capacidade de governar.
Na opinião de FHC, as instituições seguem inabaladas até o momento. "Você continua tendo liberdade, imprensa livre, o Parlamento funciona, a Justiça. Você não tem medo. Pode piorar? Pode. A democracia tem que ser cuidada, sempre. Eu não tenho a visão de que inevitavelmente o Brasil vai [piorar] porque o presidente é de direita, seu grupo de referência é atrasado, reacionário, antiquado em muita coisa", afirmou.
Em relação as eleições presidenciais de 2022 FHC pondera que é muito cedo para falar em candidaturas presidenciais, apesar de achar prudente que Doria comece a se caracterizar de uma maneira diferente em relação a Bolsonaro. O ex-presidente considera como pouco provável que Bolsonaro venha a ser uma figura agregadora em dois ou três anos.
Sobre uma possível candidatura do apresentador Luciano Huck, o ex-presidente considera que existe a necessidade de que o apresentador decida se será um líder político. Na sua visão, a popularidade pela vida da celebridade e pela via da briga política são parecidas, mas não iguais. "A política divide, a celebridade soma", declarou.
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Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) chamou o governo Bolsonaro (PSL) de atrasado, reacionário e antiquado. O ex-presidente afirmou que Bolsonaro deveria agir para baixar a tensão, mas que ainda assim, seria cedo para julgar o seu desempenho.
FHC compara o atual momento político com a transição do seu governo para o do ex-presidente Lula, em 2002. Em sua avaliação, houve um esforço para organizar as regras democráticas da transição. "Na campanha eleitoral são forças antagônicas se chocando, mas quem assume o poder tem a obrigação de contribuir para baixar a tensão", afirmou o ex-presidente. Fernando Henrique Cardoso declarou ter se surpeendido com o governo Lula e com sua capacidade de governar.
Na opinião de FHC, as instituições seguem inabaladas até o momento. "Você continua tendo liberdade, imprensa livre, o Parlamento funciona, a Justiça. Você não tem medo. Pode piorar? Pode. A democracia tem que ser cuidada, sempre. Eu não tenho a visão de que inevitavelmente o Brasil vai [piorar] porque o presidente é de direita, seu grupo de referência é atrasado, reacionário, antiquado em muita coisa", afirmou.
Em relação as eleições presidenciais de 2022 FHC pondera que é muito cedo para falar em candidaturas presidenciais, apesar de achar prudente que Doria comece a se caracterizar de uma maneira diferente em relação a Bolsonaro. O ex-presidente considera como pouco provável que Bolsonaro venha a ser uma figura agregadora em dois ou três anos.
Sobre uma possível candidatura do apresentador Luciano Huck, o ex-presidente considera que existe a necessidade de que o apresentador decida se será um líder político. Na sua visão, a popularidade pela vida da celebridade e pela via da briga política são parecidas, mas não iguais. "A política divide, a celebridade soma", declarou.