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"O presidente da República contestando o uso de máscaras para proteger vidas - seja baseado em qualquer informação, alemã, francesa, inglesa, portuguesa, da onde for - é de um absurdo atroz", disse Doria durante entrevista no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. "É o retrato do negacionismo expresso na palavra de quem, como líder, deveria defender vidas e não atentar contra elas", completou.
O coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19 no Estado, João Gabbardo, se disse incrédulo com as palavras do presidente. "Não sabia e é inacreditável", afirmou. "Se bem que, pensando bem, desde o início, todas as medidas que são recomendadas pelo Ministério da Saúde, de uma maneira geral, passam por um processo de desmoralização", afirmou Gabbardo, que ocupou o cargo de secretário executivo do Ministério da Saúde durante a gestão de Luiz Henrique Mandetta e deixou a pasta na esteira da saída do ex-ministro.
Gabbardo defendeu também "não dar atenção a esse tipo de manifestação" do presidente Jair Bolsonaro. "Gastamos energia à toa", completou.
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), classificou como "tristeza" e "atrocidade" as declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro, que na noite de quinta-feira, 25, durante transmissão semanal ao vivo, citou um suposto estudo alemão para contestar o uso de máscaras no combate à covid-19.
"O presidente da República contestando o uso de máscaras para proteger vidas - seja baseado em qualquer informação, alemã, francesa, inglesa, portuguesa, da onde for - é de um absurdo atroz", disse Doria durante entrevista no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. "É o retrato do negacionismo expresso na palavra de quem, como líder, deveria defender vidas e não atentar contra elas", completou.
O coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19 no Estado, João Gabbardo, se disse incrédulo com as palavras do presidente. "Não sabia e é inacreditável", afirmou. "Se bem que, pensando bem, desde o início, todas as medidas que são recomendadas pelo Ministério da Saúde, de uma maneira geral, passam por um processo de desmoralização", afirmou Gabbardo, que ocupou o cargo de secretário executivo do Ministério da Saúde durante a gestão de Luiz Henrique Mandetta e deixou a pasta na esteira da saída do ex-ministro.
Gabbardo defendeu também "não dar atenção a esse tipo de manifestação" do presidente Jair Bolsonaro. "Gastamos energia à toa", completou.