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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou nesta terça-feira (18) que 225 pessoas já foram presas ou apreendidas por ameaçar e planejar ataques a escolas. A declaração ocorreu durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto.
“Até o presente momento 225 pessoas foram presas ou apreendidas. Isso em 10 dias, uma média de mais de 20 por dia. Isso mostra que estamos diante de uma epidemia. Temos 694 intimações de adolescentes suspeitos para prestar depoimentos em delegacias, temos 155 buscas e apreensões realizadas, 1.595 boletins de ocorrência em 10 dias e 1.224 casos em investigação em todo o território nacional”, relatou.
Dino afirmou ainda que as denúncias ocorrem em todo o país, o que demonstra não se tratar de ato isolado.
“Em Rondônia, casos na Amazônia, não é algo circunscrito a uma região. É algo regional, temos 756 remoções ou suspensões de perfis em plataformas de redes digitais, 756 perfis dedicados a difundir ódio, temos mais 100 pedidos de preservação de conteúdo para aparatar investigações em curso, mais 377 solicitação de casos para investigações e 7.473 denúncias por esse endereço do Ministério da Justiça. Há 225 apreensões. Isso permite, de modo eloquente e cabal, dimensionarmos que não são casos isolados, é uma rede criminosa estruturada. Sabe Deus com quais parâmetros ou inspirações para poder recrutar nossa juventude para o mal”, apontou.
O ministro destacou ainda a curva ascendente de ataques a escolas desde o governo Fernando Henrique Cardoso até o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "Os números devem servir para que compreendamos a dimensão do problema. Temos que transitar entre a irresponsabilidade minimizada do problema e o outro oposto, de alarmismo, pânico. Temos nos últimos 20 anos, diz o Instituto Sou da Paz, 93 vítimas entre mortos e feridos em ataques em escolas. O preocupante é que se olharmos do governo FHC e o governo pretérito, há uma ampliação ano a ano desses números, uma trajetória ascendente e, por isso estamos aqui, para cortar essa ascensão perigosa da violência e do ódio”, acrescentou.
Notícia positiva
Conforme afirmou, desde o lançamento da plataforma do Ministério da Justiça, foram feitas 7473 denúncias envolvendo ameaças de ataques a escolas, mas Dino citou como “notícia positiva” a queda no número desses registros.
“A notícia positiva é que temos nos dois últimos dias uma queda no número de denúncias. Começamos esse trabalho com uma média de 400 denúncias por dia, que foi o dia seguinte a Blumenau. Depois, essa média passou para 1.700 por dia e reduziu nos últimos dias. O número caiu para 170 denúncias por dia”, concluiu.
O encontro reuniu ainda o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, o procurador-geral da República, Augusto Aras, governadores dos estados e do Distrito Federal, bem como representantes de prefeitos, como a Associação Brasileira de Municípios (ABM), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para discutir políticas de segurança, de prevenção e de enfrentamento à violência nas escolas.
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“Até o presente momento 225 pessoas foram presas ou apreendidas. Isso em 10 dias, uma média de mais de 20 por dia. Isso mostra que estamos diante de uma epidemia. Temos 694 intimações de adolescentes suspeitos para prestar depoimentos em delegacias, temos 155 buscas e apreensões realizadas, 1.595 boletins de ocorrência em 10 dias e 1.224 casos em investigação em todo o território nacional”, relatou.
Dino afirmou ainda que as denúncias ocorrem em todo o país, o que demonstra não se tratar de ato isolado.
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O ministro destacou ainda a curva ascendente de ataques a escolas desde o governo Fernando Henrique Cardoso até o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "Os números devem servir para que compreendamos a dimensão do problema. Temos que transitar entre a irresponsabilidade minimizada do problema e o outro oposto, de alarmismo, pânico. Temos nos últimos 20 anos, diz o Instituto Sou da Paz, 93 vítimas entre mortos e feridos em ataques em escolas. O preocupante é que se olharmos do governo FHC e o governo pretérito, há uma ampliação ano a ano desses números, uma trajetória ascendente e, por isso estamos aqui, para cortar essa ascensão perigosa da violência e do ódio”, acrescentou.
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“A notícia positiva é que temos nos dois últimos dias uma queda no número de denúncias. Começamos esse trabalho com uma média de 400 denúncias por dia, que foi o dia seguinte a Blumenau. Depois, essa média passou para 1.700 por dia e reduziu nos últimos dias. O número caiu para 170 denúncias por dia”, concluiu.
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