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string(3493) "O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que as crianças brasileiras não sabem ler apropriadamente, mas sabem até colocar uma camisinha. A fala ocorreu durante aula magna proferida na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na segunda-feira, 26. Ribeiro disse que "estava na hora de dar um basta nisso" e citou uma disputa, que foi levada ao Tribunal de Contas da União (TCU), envolvendo o tema em livros didáticos.
"O presidente da República pediu para mim: 'Milton, cuide das crianças'. Professora Ludmila, crianças com nove anos, dez anos, não sabe ler (sic). Sabe tudo, com respeito a todas as senhoras aqui presente, sabe até colocar uma camisinha, mas não sabe que b mais a é ba", disse, se dirigindo a uma plateia que acompanhava presencialmente o evento.
Na sequência, disse que precisava "dar um basta nisso". "É por isso que esse pessoal do contra me levou agora para o Tribunal de Contas da União porque eu retirei do edital do livro didático questões de gênero para crianças de 6 a 10 anos", contou o ministro. A questão no TCU, segundo Ribeiro, foi decidida a seu favor.
"Onde já se viu, começar a discutir esses assuntos
Não que eu sou contra as discussões desses assuntos, respeito a orientação de todos, mas acho que a gente não tem o direito de violar a inocência de uma criança nessa idade de 6 a 10 anos trazendo questões...Se você quer ser homem, é homem, se quer ser mulher, é mulher. A biologia, a natureza diz que ele é homem, é xy, mas eles querem dizer que a pessoa pode escolher o que quer", continuou o ministro em sua fala na UFPB.
Sobre o tema, Ribeiro disse que é "bem radical". "Se querem me chamar de radical, eu sou. Acho que existe idade para tudo, e eu não permiti e o melhor o TCU por unanimidade me apoiou e disse que não era a hora de discutir esse assunto com crianças de 6 anos a 10 anos, era um tema que não poderia estar no edital que lancei para os livros didáticos."
Em fevereiro, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) questionou mudanças no edital do Programa Nacional do Livro Didático. Ela apontou que o edital havia retirado dos critérios para a escolha das obras temas como violência contra a mulher, racismo e preconceito regional. "Pluralismo de ideias e respeito à diversidade são base da educação!", disse a parlamentar na oportunidade.
Essa não é a primeira fala do ministro sobre o tema de gênero e diversidade. Em depoimento à Polícia Federal em março, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu desculpas sobre as declarações feitas em entrevista ao Estadão, em que afirmou que o "homossexualismo (sic)" é "fruto de famílias desajustadas". Aos investigadores, Ribeiro disse que não quis "desrespeitar ninguém" com a fala e afirmou que, na sua visão, "a família dos gays são famílias como a sua".
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"O presidente da República pediu para mim: 'Milton, cuide das crianças'. Professora Ludmila, crianças com nove anos, dez anos, não sabe ler (sic). Sabe tudo, com respeito a todas as senhoras aqui presente, sabe até colocar uma camisinha, mas não sabe que b mais a é ba", disse, se dirigindo a uma plateia que acompanhava presencialmente o evento.
Na sequência, disse que precisava "dar um basta nisso". "É por isso que esse pessoal do contra me levou agora para o Tribunal de Contas da União porque eu retirei do edital do livro didático questões de gênero para crianças de 6 a 10 anos", contou o ministro. A questão no TCU, segundo Ribeiro, foi decidida a seu favor.
"Onde já se viu, começar a discutir esses assuntos Não que eu sou contra as discussões desses assuntos, respeito a orientação de todos, mas acho que a gente não tem o direito de violar a inocência de uma criança nessa idade de 6 a 10 anos trazendo questões...Se você quer ser homem, é homem, se quer ser mulher, é mulher. A biologia, a natureza diz que ele é homem, é xy, mas eles querem dizer que a pessoa pode escolher o que quer", continuou o ministro em sua fala na UFPB.
Sobre o tema, Ribeiro disse que é "bem radical". "Se querem me chamar de radical, eu sou. Acho que existe idade para tudo, e eu não permiti e o melhor o TCU por unanimidade me apoiou e disse que não era a hora de discutir esse assunto com crianças de 6 anos a 10 anos, era um tema que não poderia estar no edital que lancei para os livros didáticos."
Em fevereiro, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) questionou mudanças no edital do Programa Nacional do Livro Didático. Ela apontou que o edital havia retirado dos critérios para a escolha das obras temas como violência contra a mulher, racismo e preconceito regional. "Pluralismo de ideias e respeito à diversidade são base da educação!", disse a parlamentar na oportunidade.
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