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Segundo interlocutores dos presidentes das duas Casas ouvidos pelo jornalista Valdo Cruz, do g1,, a indignação de Alcolumbre e Motta aumentou depois que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reforçou as ameaças. Em entrevista à jornalista Bela Megale, de O Globo, o filho de Jair Bolsonaro (PL) declarou que, caso não sejam pautados o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a anistia aos golpistas do 8 de janeiro de 2023, os presidentes das Casas correm o risco de sofrer "sanções"por parte do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Eduardo, que deixou o Brasil, tem articulado uma série de sanções contra o Brasil junto a autoridades do governo estadunidense.
Ainda conforme a reportagem, Alcolumbre e Motta consideram que a tentativa de impor a agenda legislativa por meio de pressões e ameaças é inaceitável. De acordo com aliados próximos, ambos classificaram a ocupação das mesas como um ato “arbitrário” e uma afronta direta à autoridade institucional do Congresso. “Não será pela base da força que eles vão fazer o Congresso funcionar a favor deles. É com negociação e com votos”, afirmou um interlocutor dos dois presidentes.
A avaliação interna é de que a oposição bolsonarista não possui votos suficientes para aprovar tais pautas — e que, portanto, precisa convencer outros setores do parlamento para avançar com suas demandas. “Eles não têm maioria e tentam governar pelo constrangimento”, teria resumido outro aliado.
Como resposta imediata, tanto Alcolumbre quanto Motta decidiram suspender as sessões legislativas do dia e convocaram reuniões de líderes partidários — o presidente do Senado fez apelo público por “serenidade e bom senso”, enquanto Motta confirmou a convocação de sessão de líderes para esta quarta-feira (6). Em meio ao clima de tensão, Hugo Motta também fez declarações públicas na Paraíba, sua base eleitoral, conclamando os parlamentares a respeitarem as decisões judiciais e, se necessário, recorrerem delas pelos meios legais.
Para conter possíveis novas invasões, as entradas dos plenários do Senado e da Câmara foram reforçadas com seguranças, permitindo acesso apenas a parlamentares devidamente identificados. A medida busca evitar que o ato se repita nos próximos dias e acirre ainda mais o ambiente no Congresso.
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