array(31) {
["id"]=>
int(162656)
["title"]=>
string(94) "Câmara e Senado pedem que Dino reveja decisão e libere pagamento de Emendas sem restrições"
["content"]=>
string(4487) "O Senado e a Câmara recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira, 8, pedindo que o ministro Flávio Dino reconsidere as decisões que restringiram a distribuição de Emendas Pix. As Casas também querem que Dino deixe a relatoria do processo que trata sobre o fim do orçamento secreto, que foi declarado inconstitucional pela Corte em 2022.
Na semana passada, Dino se reuniu representantes do governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os advogados das Casas. Após o encontro, o ministro ordenou que as emendas devem ser distribuídas com "total transparência", com a divulgação dos nomes dos parlamentares responsáveis pelas indicações e outras medidas.
Segundo o Congresso, a imposição de requisitos adicionais para a aplicação dos recursos de transferências contraria o objetivo de "agilidade e flexibilidade" das Emendas Pix. Além disso, as Casas defendem que as liminares de Dino podem ameaçar a "eficácia e a prontidão das respostas às necessidades de saúde pública".
Revelado pelo Estadão, o modelo de pagamento conhecido como Emenda Pix é um recurso indicado por deputados e senadores para Estados e municípios e pago pelo governo sem transparência.
O dinheiro cai nos cofres estaduais e municipais sem nenhuma finalidade definida e antes de qualquer projeto, licitação ou obra, diferentemente de outros tipos de transferências.
O vácuo na transparência dificulta a fiscalização. Com o mecanismo, é possível saber qual parlamentar indicou e qual município recebeu, mas não o que foi feito com os recursos.
Na audiência da semana passada, Dino determinou que os deputados e senadores não podem mandar emendas para Estados diversos. A exceção, segundo o ministro, são os apoios a "projeto de âmbito nacional cuja execução ultrapasse os limites territoriais do Estado do parlamentar".
As Casas argumentam que a decisão reforça um caráter "eleitoreiro" das emendas.
"Não há como se extrair da Constituição Federal a obrigatoriedade de que a atuação dos parlamentares, por meio da destinação ou indicação de emendas ao orçamento público, atenda apenas aos interesses dos seus Estados de origem. Essa determinação, aliás, tende a reforçar o que se pretende coibir com o deferimento da medida cautelar, que é justamente o suposto caráter "paroquial" ou "eleitoreiro" da destinação dos recursos orçamentários", afirmou o Congresso.
As Casas defendem também que os processos que analisam o fim do orçamento secreto e a inconstitucionalidade da Emenda Pix devem ser redistribuídos para os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
Os dois ministros são relatores de temas que também versam sobre emendas.
Fonte: Estadão Conteúdo
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(617712)
["filename"]=>
string(13) "dinodostf.jpg"
["size"]=>
string(6) "422761"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(10) "puliticas/"
}
["image_caption"]=>
string(9) " © Getty"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(294) "O ministro ordenou que as emendas devem ser distribuídas com "total transparência", com a divulgação dos nomes dos parlamentares responsáveis pelas indicações e outras medidas
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(47)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(90) "camara-e-senado-pedem-que-dino-reveja-decisao-e-libere-pagamento-de-emendas-sem-restricoes"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-08-09 16:39:26.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-08-09 16:39:26.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-08-09T16:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(23) "puliticas/dinodostf.jpg"
}
O Senado e a Câmara recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira, 8, pedindo que o ministro Flávio Dino reconsidere as decisões que restringiram a distribuição de Emendas Pix. As Casas também querem que Dino deixe a relatoria do processo que trata sobre o fim do orçamento secreto, que foi declarado inconstitucional pela Corte em 2022.
Na semana passada, Dino se reuniu representantes do governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os advogados das Casas. Após o encontro, o ministro ordenou que as emendas devem ser distribuídas com "total transparência", com a divulgação dos nomes dos parlamentares responsáveis pelas indicações e outras medidas.
Segundo o Congresso, a imposição de requisitos adicionais para a aplicação dos recursos de transferências contraria o objetivo de "agilidade e flexibilidade" das Emendas Pix. Além disso, as Casas defendem que as liminares de Dino podem ameaçar a "eficácia e a prontidão das respostas às necessidades de saúde pública".
Revelado pelo Estadão, o modelo de pagamento conhecido como Emenda Pix é um recurso indicado por deputados e senadores para Estados e municípios e pago pelo governo sem transparência.
O dinheiro cai nos cofres estaduais e municipais sem nenhuma finalidade definida e antes de qualquer projeto, licitação ou obra, diferentemente de outros tipos de transferências.
O vácuo na transparência dificulta a fiscalização. Com o mecanismo, é possível saber qual parlamentar indicou e qual município recebeu, mas não o que foi feito com os recursos.
Na audiência da semana passada, Dino determinou que os deputados e senadores não podem mandar emendas para Estados diversos. A exceção, segundo o ministro, são os apoios a "projeto de âmbito nacional cuja execução ultrapasse os limites territoriais do Estado do parlamentar".
As Casas argumentam que a decisão reforça um caráter "eleitoreiro" das emendas.
"Não há como se extrair da Constituição Federal a obrigatoriedade de que a atuação dos parlamentares, por meio da destinação ou indicação de emendas ao orçamento público, atenda apenas aos interesses dos seus Estados de origem. Essa determinação, aliás, tende a reforçar o que se pretende coibir com o deferimento da medida cautelar, que é justamente o suposto caráter "paroquial" ou "eleitoreiro" da destinação dos recursos orçamentários", afirmou o Congresso.
As Casas defendem também que os processos que analisam o fim do orçamento secreto e a inconstitucionalidade da Emenda Pix devem ser redistribuídos para os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
Os dois ministros são relatores de temas que também versam sobre emendas.
Fonte: Estadão Conteúdo