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string(105) "Bolsonaro diz que volta da 'esquerdalha' na Argentina pode gerar crise de refugiados no Rio Grande do Sul"
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string(2943) "O presidente Jair Bolsonaro (PSL) não reagiu bem à vitória da chapa de Alberto Fernández e Cristina Kirchner nas eleições primárias para a presidência na Argentina, realizadas nesse domingo. O governante brasileiro alertou para uma possível “esquerdalha” que pode retornar ao poder no país vizinho e projetou até que argentinos podem se refugiar no Rio Grande do Sul.
Em um evento nesta segunda-feira, em Pelotas, no Sul do estado gaúcho, Bolsonaro fez um “alerta”. “Povo gaúcho, se essa esquerdalha voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul, um novo estado de Roraima. E não queremos isso: irmão argentinos fugindo pra cá, tendo em vista o que de ruim parece que deve se concretizar por lá caso essas eleições realizadas ontem se confirmem agora no mês de outubro”.
Alberto Fernández, que formou uma chapa com a ex-presidente Cristina Kirchner como vice, teve 47,66% dos votos nas eleições primárias no país. Mauricio Macri, candidato à reeleição e que tem o apoio de Bolsonaro, recebeu 32,08% dos votos. A movimentação desse domingo serve como prévia para a votação oficial, que ocorrerá em 27 de outubro.
Vice-presidente da chapa que venceu a prévia, Cristina Kirchner foi alvo de críticas. “Não se esqueçam que aqui mais ao Sul, na Argentina, o que aconteceu nas eleições de ontem. O que aconteceu nas eleições de ontem... A turma da Cristina Kirchner, que é a mesma da Dilma Rousseff, que é a mesma de (Nicolás) Maduro e (Hugo) Chávez, e Fidel Castro, deram sinal de vida aqui”.
Em outro momento, Bolsonaro se explicou sobre a comparação entre Roraima e Rio Grande do Sul. “O que eu quis dizer com isso daí? Você deve saber o que está acontecendo com Roraima: está recebendo um aporte muito grande de refugiados que estão fugindo da ditadura e da fome. Por quê? Dado o socialismo que deu certo com Chávez e com Maduro. A volta da Cristina Kirchner ali, no meu entendimento, é que estará a Argentina no caminho da Venezuela. E nós não queremos nossos irmãos argentinos fugindo para cá”.
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) não reagiu bem à vitória da chapa de Alberto Fernández e Cristina Kirchner nas eleições primárias para a presidência na Argentina, realizadas nesse domingo. O governante brasileiro alertou para uma possível “esquerdalha” que pode retornar ao poder no país vizinho e projetou até que argentinos podem se refugiar no Rio Grande do Sul.
Em um evento nesta segunda-feira, em Pelotas, no Sul do estado gaúcho, Bolsonaro fez um “alerta”. “Povo gaúcho, se essa esquerdalha voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul, um novo estado de Roraima. E não queremos isso: irmão argentinos fugindo pra cá, tendo em vista o que de ruim parece que deve se concretizar por lá caso essas eleições realizadas ontem se confirmem agora no mês de outubro”.
Alberto Fernández, que formou uma chapa com a ex-presidente Cristina Kirchner como vice, teve 47,66% dos votos nas eleições primárias no país. Mauricio Macri, candidato à reeleição e que tem o apoio de Bolsonaro, recebeu 32,08% dos votos. A movimentação desse domingo serve como prévia para a votação oficial, que ocorrerá em 27 de outubro.
Vice-presidente da chapa que venceu a prévia, Cristina Kirchner foi alvo de críticas. “Não se esqueçam que aqui mais ao Sul, na Argentina, o que aconteceu nas eleições de ontem. O que aconteceu nas eleições de ontem... A turma da Cristina Kirchner, que é a mesma da Dilma Rousseff, que é a mesma de (Nicolás) Maduro e (Hugo) Chávez, e Fidel Castro, deram sinal de vida aqui”.
Em outro momento, Bolsonaro se explicou sobre a comparação entre Roraima e Rio Grande do Sul. “O que eu quis dizer com isso daí? Você deve saber o que está acontecendo com Roraima: está recebendo um aporte muito grande de refugiados que estão fugindo da ditadura e da fome. Por quê? Dado o socialismo que deu certo com Chávez e com Maduro. A volta da Cristina Kirchner ali, no meu entendimento, é que estará a Argentina no caminho da Venezuela. E nós não queremos nossos irmãos argentinos fugindo para cá”.