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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, deu seu apoio pessoal a um futuro programa de energia solar para redistribuir a água em larga escala. O político, eleito como chefe do país em outubro passado, apresentou recentemente um novo plano de BRL8 bilhões (cerca de US $ 2,1 bilhões) para o PV para alimentar a transferência de água para o nordeste árido e pobre do Brasil.
Em uma coletiva de imprensa, Bolsonaro explicou que o esquema será lançado no próximo mês, coincidindo com a sua presença esperada no dia 1º de agosto para a abertura de uma usina fotovoltaica flutuante no reservatório de Sobradinho.
O esquema, segundo o presidente, destina-se a compensar os custos anuais de eletricidade de BRL300 milhões (US $ 79,5 milhões) da água de bombeamento por gravidade do rio São Francisco.
“Com os painéis fotovoltaicos, vamos gastar zero, não teremos a despesa da energia convencional e ainda vamos injetar o excedente de energia na rede”, destacou Bolsonaro.
Ele observou o potencial dos painéis solares também para compensar a evaporação, maximizando os volumes de água que o nordeste receberá. “Este é um projeto muito inteligente … e muito bem-vindo”, disse ele.
GRANDE OPORTUNIDADE
No início desta semana, a PV Tech abordou a associação brasileira de PV, ABSOLAR, que estava envolvida de perto na fase inicial conceitual do projeto.
Rodrigo Sauaia, que lidera a associação, explicou que o governo teve que mudar seus planos iniciais para o recebimento de água nos estados do nordeste para cobrir os custos anuais de energia de R $ 300 milhões.
“Os estados e municípios estão em uma situação financeira muito difícil e não podem pagar, então o governo federal avaliou suas opções e concluiu que o PV era a melhor solução”, disse ele.
A exigência de capital privado – incluindo financiadores do desenvolvimento – para financiar o esquema de BRL8 bilhões cria uma “oportunidade interessante” para os agentes renováveis, argumentou Sauaia.
O fato de o próprio Bolsonaro ter escolhido levar o programa adiante em seu discurso é, segundo o CEO da ABSOLAR, um sinal “positivo” de que o lançamento do PV irá finalmente acontecer.
“Ainda não há clareza sobre os detalhes, mas o importante é que esse projeto, que terá um grande impacto, esteja entrando na agenda estratégica do governo”, comentou Sauaia.
FOCO NO POTENCIAL BRASILEIRO
No Brasil, a conversa sobre o potencial de corte de custos da Solar segue os recordes de leilão da indústria no mês passado, o que provocou manchetes em todo o mundo. Especialistas globais renováveis descreveram os preços médios da energia solar de BRL67,48 / MWh (cerca de US $ 17,5 / MWh) em uma licitação em 28 de junho como um marco para a indústria .
Sauaia, da ABSOLAR, espera que o esquema de transferência de água patrocinado por Bolsonaro impulsione ainda mais um setor fotovoltaico já dinâmico, que dobrou a capacidadepara mais de 2 GW no ano passado.
“Se for bem-sucedido, poderá fazer com que as energias renováveis sejam adicionadas a escolas, hospitais e outros prédios, reduzindo gastos recorrentes de eletricidade para gastar mais em melhores serviços”, acrescentou Sauaia.
“Solar é tecnologicamente maduro, mas para ver o governo chegar a este enorme projeto com o objetivo de reduzir as despesas, isso é algo novo”, argumentou.
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Em uma coletiva de imprensa, Bolsonaro explicou que o esquema será lançado no próximo mês, coincidindo com a sua presença esperada no dia 1º de agosto para a abertura de uma usina fotovoltaica flutuante no reservatório de Sobradinho.
O esquema, segundo o presidente, destina-se a compensar os custos anuais de eletricidade de BRL300 milhões (US $ 79,5 milhões) da água de bombeamento por gravidade do rio São Francisco.
“Com os painéis fotovoltaicos, vamos gastar zero, não teremos a despesa da energia convencional e ainda vamos injetar o excedente de energia na rede”, destacou Bolsonaro.
Ele observou o potencial dos painéis solares também para compensar a evaporação, maximizando os volumes de água que o nordeste receberá. “Este é um projeto muito inteligente … e muito bem-vindo”, disse ele.
GRANDE OPORTUNIDADE
No início desta semana, a PV Tech abordou a associação brasileira de PV, ABSOLAR, que estava envolvida de perto na fase inicial conceitual do projeto.
Rodrigo Sauaia, que lidera a associação, explicou que o governo teve que mudar seus planos iniciais para o recebimento de água nos estados do nordeste para cobrir os custos anuais de energia de R $ 300 milhões.
“Os estados e municípios estão em uma situação financeira muito difícil e não podem pagar, então o governo federal avaliou suas opções e concluiu que o PV era a melhor solução”, disse ele.
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O fato de o próprio Bolsonaro ter escolhido levar o programa adiante em seu discurso é, segundo o CEO da ABSOLAR, um sinal “positivo” de que o lançamento do PV irá finalmente acontecer.
“Ainda não há clareza sobre os detalhes, mas o importante é que esse projeto, que terá um grande impacto, esteja entrando na agenda estratégica do governo”, comentou Sauaia.
FOCO NO POTENCIAL BRASILEIRO
No Brasil, a conversa sobre o potencial de corte de custos da Solar segue os recordes de leilão da indústria no mês passado, o que provocou manchetes em todo o mundo. Especialistas globais renováveis descreveram os preços médios da energia solar de BRL67,48 / MWh (cerca de US $ 17,5 / MWh) em uma licitação em 28 de junho como um marco para a indústria .
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“Solar é tecnologicamente maduro, mas para ver o governo chegar a este enorme projeto com o objetivo de reduzir as despesas, isso é algo novo”, argumentou.