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Na nota, a chamada "bancada evangélica" diz que "não é natural nem aceitável que alguém que se intitule cristão possa cometer ato tão absurdo, como envolver-se em um assassinato brutal que chocou o Brasil". Flordelis é cantora gospel e comanda igrejas do segmento evangélico que levam o seu nome, Ministério Flordelis.
"Ressaltamos que a intenção da FPE em momento algum é fazer pré-julgamento, pelo contrário, muito nos alegrará se ao final do processo, restar-se comprovada a inocência da deputada. No entanto, temos que admitir que, até o momento, nenhum fato favorável a deputada foi apurado, muito pelo contrário", diz a nota divulgada pela bancada, composta por 195 deputados e 8 senadores.
Flordelis foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como mandante do crime. Dois filhos dela - entres adotados e biológicos, são 55 - já estavam presos. No último dia 24, outros cinco, além de uma neta, também foram para a cadeia acusados de participação no assassinato.
A investigação durou mais de um ano, e os responsáveis pelo inquérito concluíram que a deputada "foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime". A defesa de Flordelis nega o envolvimento da parlamentar e diz que a investigação é "contraditória e espetaculosa".
Além do processo na Justiça, Flordelis também corre o risco de perder o seu mandato. Na terça-feira, 1, a Mesa Diretora da Câmara encaminhou uma representação feita pelo deputado Léo Motta (PSL-MG) contra a deputada para a Corregedoria da Câmara. Este é o primeiro passo para um processo de cassação.
Em entrevista ao Estadão, o presidente do Conselho de Ética da Câmara, colegiado que deve avaliar o caso, afirmou que a ideia é levar o tema a votação o mais breve possível. "Vamos tentar dar celeridade às respostas que todos esperam", disse Juscelino Filho (DEM-MA).
O PSD, partido da parlamentar, também abriu um procedimento interna para expulsá-la.
VEJA ABAIXO A ÍNTEGRA DA NOTA DA BANCADA EVANGÉLICA:
"A Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional vem a público manifestar seu repúdio ao comportamento anticristão, antiético, reprovável e repugnante daqueles que tentam nivelar o segmento evangélico do Brasil pelo ocorrido com a deputada federal Flordelis, conforme demonstrado pelas investigações policiais em curso e amplamente divulgados pela mídia.
Para FPE, mesmo respeitado o amplo direito de defesa, não é natural nem aceitável que alguém que se intitule Cristão possa cometer ato tão absurdo, como envolver-se em um assassinato brutal que chocou o Brasil. Infelizmente, à medida em que as investigações avançam, mais crimes estarrecedores vão se revelando e trazendo à tona fatos que jamais poderíamos imaginar.
Diante de acusações e evidências tão contundentes, resta a FPE ressaltar seu profundo descontentamento com os fatos ocorridos e levantar-se em defesa das famílias, do povo evangélico do Brasil e do genuíno evangelho do Senhor Jesus Cristo, que nada tem a ver com práticas tão deploráveis e repugnantes como as que parecem ter sido protagonizadas pela deputada. Pelo contrário, aprendemos nos ensinos bíblicos a dar bom testemunho de Cristo, fugindo do mal; "antes seguindo a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão" (I Timóteo 6:11).
Ressaltamos que a intenção da FPE em momento algum é fazer pré-julgamento, pelo contrário, muito nos alegrará se ao final do processo, restar-se comprovada a inocência da deputada. No entanto, temos que admitir que, até o momento, nenhum fato favorável a deputada foi apurado, muito pelo contrário.
Estamos orando para que os fatos se esclareçam definitivamente, para que a justiça se estabeleça e o bem, como sempre, prevaleça."
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Na nota, a chamada "bancada evangélica" diz que "não é natural nem aceitável que alguém que se intitule cristão possa cometer ato tão absurdo, como envolver-se em um assassinato brutal que chocou o Brasil". Flordelis é cantora gospel e comanda igrejas do segmento evangélico que levam o seu nome, Ministério Flordelis.
"Ressaltamos que a intenção da FPE em momento algum é fazer pré-julgamento, pelo contrário, muito nos alegrará se ao final do processo, restar-se comprovada a inocência da deputada. No entanto, temos que admitir que, até o momento, nenhum fato favorável a deputada foi apurado, muito pelo contrário", diz a nota divulgada pela bancada, composta por 195 deputados e 8 senadores.
Flordelis foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como mandante do crime. Dois filhos dela - entres adotados e biológicos, são 55 - já estavam presos. No último dia 24, outros cinco, além de uma neta, também foram para a cadeia acusados de participação no assassinato.
A investigação durou mais de um ano, e os responsáveis pelo inquérito concluíram que a deputada "foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime". A defesa de Flordelis nega o envolvimento da parlamentar e diz que a investigação é "contraditória e espetaculosa".
Além do processo na Justiça, Flordelis também corre o risco de perder o seu mandato. Na terça-feira, 1, a Mesa Diretora da Câmara encaminhou uma representação feita pelo deputado Léo Motta (PSL-MG) contra a deputada para a Corregedoria da Câmara. Este é o primeiro passo para um processo de cassação.
Em entrevista ao Estadão, o presidente do Conselho de Ética da Câmara, colegiado que deve avaliar o caso, afirmou que a ideia é levar o tema a votação o mais breve possível. "Vamos tentar dar celeridade às respostas que todos esperam", disse Juscelino Filho (DEM-MA).
O PSD, partido da parlamentar, também abriu um procedimento interna para expulsá-la.
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"A Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional vem a público manifestar seu repúdio ao comportamento anticristão, antiético, reprovável e repugnante daqueles que tentam nivelar o segmento evangélico do Brasil pelo ocorrido com a deputada federal Flordelis, conforme demonstrado pelas investigações policiais em curso e amplamente divulgados pela mídia.
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Estamos orando para que os fatos se esclareçam definitivamente, para que a justiça se estabeleça e o bem, como sempre, prevaleça."