array(31) {
["id"]=>
int(110582)
["title"]=>
string(68) "Aliados de Bolsonaro veem Mourão em nova fase, mas mantêm vigília"
["content"]=>
string(3961) "VIGILÂNCIA
Na matéria enviada anteriormente havia uma incorreção no quinto parágrafo. O presidente Jair Bolsonaro ficará internado no Hospital Vila Nova Star, na capital paulista, e não no Albert Einstein, como informado antes. Segue o texto corrigido.
Na véspera de Hamilton Mourão assumir provisoriamente a Presidência da República, pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro avaliam que a passagem do vice pelo cargo não deve ser turbulenta, mas mantêm a vigília sobre o general.
Ainda que moderado, o estado de alerta se explicaria por uma fase de Mourão que o núcleo bolsonarista acredita ter ficado para trás: quando o general atuava como um "contraponto" ao presidente.
Mourão deve responder pela Presidência de domingo, 8, a quinta-feira, 12. Bolsonaro reassume o cargo no dia seguinte, dia 13. No período ausente, o presidente se recupera de cirurgia para correção de hérnia incisional, consequência do atentado que sofreu há um ano e que levou à realização de três cirurgias.
A previsão dos médicos é a de que Bolsonaro repouse por dez dias em São Paulo. Ainda assim, o presidente pretende montar um gabinete no hospital e voltar a despachar cinco dias após a operação.
Na segunda-feira, 9, Mourão vai a São Paulo para participar da Conferência Anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC). No mesmo dia, ele deve visitar o presidente Bolsonaro no Hospital Vila Nova Star.
Segundo assessores de Mourão, o general não deve participar de grandes eventos ou assinar atos de impacto na passagem pela Presidência, como fez em janeiro. Presidente interino à época, Mourão editou decreto para ampliar poderes de impor sigilo a documentos públicos. O texto foi sustado por decisão na Câmara no mês seguinte, marcando a primeira derrota do governo no Legislativo.
O auge da disputa de Bolsonaro e Mourão ocorreu em abril. Aliado do presidente, o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP) chegou a apresentar pedido de impeachment contra o general, sob acusação de "conduta indecorosa, desonrosa e indigna" e de "conspirar" para conseguir o cargo de Bolsonaro.
Procurado, Feliciano disse que Mourão está em nova fase, mas afirma que permanece "de olho" no general. "A nova postura do vice é aquela esperada desde o início do mandato: respeito ao presidente. Ele ouviu, ainda que não assuma, os meus conselhos. Que se mantenha assim. Serão poucos dias. Todavia, estarei de olho", afirmou o pastor.
Ainda em abril, o escritor Olavo de Carvalho, ligado à ala ideológica, e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), um dos filhos do presidente, despejaram críticas a Mourão nas redes sociais. Dias antes, Bolsonaro havia sugerido a aliados que Mourão atuava como presidente paralelo, conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo.
Em entrevista ao jornal em agosto, Mourão disse não estar "calado". "Eu estou apenas cuidando do meu quadrado. O presidente está falando porque tomou para si a comunicação, assumiu o protagonismo. É uma estratégia que ele traçou", afirmou.
"
["author"]=>
string(25) "AE / Diario de Pernambuco"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(556036)
["filename"]=>
string(16) "generamourao.jpg"
["size"]=>
string(4) "5797"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(9) " AFP/Foto"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(23) "ae-diario-de-pernambuco"
["views"]=>
int(145)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(64) "aliados-de-bolsonaro-veem-mourao-em-nova-fase-mas-mantem-vigilia"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-09-07 18:28:02.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-09-07 19:08:15.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2019-09-07T18:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(25) "politica/generamourao.jpg"
}
VIGILÂNCIA
Na matéria enviada anteriormente havia uma incorreção no quinto parágrafo. O presidente Jair Bolsonaro ficará internado no Hospital Vila Nova Star, na capital paulista, e não no Albert Einstein, como informado antes. Segue o texto corrigido.
Na véspera de Hamilton Mourão assumir provisoriamente a Presidência da República, pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro avaliam que a passagem do vice pelo cargo não deve ser turbulenta, mas mantêm a vigília sobre o general.
Ainda que moderado, o estado de alerta se explicaria por uma fase de Mourão que o núcleo bolsonarista acredita ter ficado para trás: quando o general atuava como um "contraponto" ao presidente.
Mourão deve responder pela Presidência de domingo, 8, a quinta-feira, 12. Bolsonaro reassume o cargo no dia seguinte, dia 13. No período ausente, o presidente se recupera de cirurgia para correção de hérnia incisional, consequência do atentado que sofreu há um ano e que levou à realização de três cirurgias.
A previsão dos médicos é a de que Bolsonaro repouse por dez dias em São Paulo. Ainda assim, o presidente pretende montar um gabinete no hospital e voltar a despachar cinco dias após a operação.
Na segunda-feira, 9, Mourão vai a São Paulo para participar da Conferência Anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC). No mesmo dia, ele deve visitar o presidente Bolsonaro no Hospital Vila Nova Star.
Segundo assessores de Mourão, o general não deve participar de grandes eventos ou assinar atos de impacto na passagem pela Presidência, como fez em janeiro. Presidente interino à época, Mourão editou decreto para ampliar poderes de impor sigilo a documentos públicos. O texto foi sustado por decisão na Câmara no mês seguinte, marcando a primeira derrota do governo no Legislativo.
O auge da disputa de Bolsonaro e Mourão ocorreu em abril. Aliado do presidente, o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP) chegou a apresentar pedido de impeachment contra o general, sob acusação de "conduta indecorosa, desonrosa e indigna" e de "conspirar" para conseguir o cargo de Bolsonaro.
Procurado, Feliciano disse que Mourão está em nova fase, mas afirma que permanece "de olho" no general. "A nova postura do vice é aquela esperada desde o início do mandato: respeito ao presidente. Ele ouviu, ainda que não assuma, os meus conselhos. Que se mantenha assim. Serão poucos dias. Todavia, estarei de olho", afirmou o pastor.
Ainda em abril, o escritor Olavo de Carvalho, ligado à ala ideológica, e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), um dos filhos do presidente, despejaram críticas a Mourão nas redes sociais. Dias antes, Bolsonaro havia sugerido a aliados que Mourão atuava como presidente paralelo, conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo.
Em entrevista ao jornal em agosto, Mourão disse não estar "calado". "Eu estou apenas cuidando do meu quadrado. O presidente está falando porque tomou para si a comunicação, assumiu o protagonismo. É uma estratégia que ele traçou", afirmou.