ALMG


O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PV), afirmou nesta terça-feira (17) que o foco do novo ciclo do Assembleia Fiscaliza, que começa no próximo dia 23,  serão as ações realizadas pelo governo do Estado para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, inclusive no aspecto econômico.
 
“A gente sabe que foi uma pandemia que nos causou imensos problemas na saúde, mas que acabou tendo como consequência problemas econômicos. Então, é importante saber como está a retomada econômica do estado, o que está sendo feito nesse sentido. Também é preciso verificar as ações de investimentos que as empresas iriam fazer, os acordos assinados com o Estado, se foram cumpridos ou se foram adiados, para que a gente possa montar o cenário para elaborar o orçamento para o ano que vem”, disse.

Patrus ressaltou que a ALMG também vai cobrar do Estado o que não foi realizado. “Queremos saber que ações que não puderam ser realizadas, saber o motivo de não terem sido realizadas e o porquê de terem sido adiadas. Vamos receber dois secretários por dia, ou na parte da manhã, ou na parte da tarde”, disse o parlamentar.

Serão ouvidos secretários de Estado, dirigentes das entidades da administração indireta e titulares dos órgãos subordinados diretamente ao governador do Estado. Eles terão de prestar, pessoalmente, informações sobre a gestão das respectivas secretarias, entidades e órgãos relativas ao quadrimestre anterior.

Agostinho Patrus participou do quadro Café com Política, da Rádio Super 91.7 FM nesta terça-feira (17), dia da retomada das atividades presenciais na ALMG. Segundo o parlamentar, o retorno está sendo feito “com muita responsabilidade”, seguindo todos os protocolos sanitários, como uso de máscara e de álcool gel.

O parlamentar alertou que as medidas são importantes, uma vez que a Europa passa por problemas devido à uma segunda onda de infecção pelo novo coronavírus. “Vamos continuar, também, com a participação remota daqueles deputados que, porventura, têm idade mais avançada ou problemas de saúde para que eles possam participar, com toda tranquilidade, das suas casas ou dos seus locais de trabalho, para que ninguém corra riscos desnecessários”, garantiu.

Patrus destacou que, apesar da pandemia, vários projetos importantes foram votados nesse período. “Mesmo de forma remota, os deputados participaram das audiências públicas e ouviram a população para tomarem as suas decisões. A grande lição que a Assembleia deixou é que, mesmo a distância, as discussões podem ser feitas com profundidade e buscando sempre o melhor para a população mineira”, frisou.

O principal projeto aprovado pela ALMG durante a pandemia foi a reforma da Previdência, que tramitou na Casa durante pouco mais de dois meses. Embora as discussões remotas tenham sido criticadas pelo funcionalismo, os parlamentares aprovaram o texto no início de setembro. Além disso, a ALMG também reconheceu o estado de calamidade de diversos municípios mineiros em virtude da pandemia do novo coronavírus e aprovou outras iniciativas relacionadas ao tema e que foram propostas pelos deputados.