array(31) {
["id"]=>
int(156396)
["title"]=>
string(74) "Zeca Pagodinho celebra 40 anos de carreira em show com hits e muita boemia"
["content"]=>
string(5501) "SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em meio aos gritos do público e flashes das câmeras fotográficas, o sambista Zeca Pagodinho subiu ao palco da casa de shows Vibra São Paulo na noite desta sexta-feira (15), quando encerrou a turnê "Mais Feliz". A série de apresentações, que percorre cidades do Brasil e do exterior, chegou à capital paulista levando ao público um repertório repleto de canções emblemáticas.
O show é uma forma de celebrar os 40 anos de carreira de Zeca e revisitar a sua discografia, uma das mais cultuadas e bem-sucedidas da música brasileira.
O cantor abriu o show com "Verdade", que pôs todos para sambar. No meio da apresentação, Pagodinho pegou um copo de cerveja e ergueu em direção ao público, a deixa para que gritos de euforia e aprovação tomassem conta da casa.
Conhecido por sua boêmia e informalidade, o sambista caiu nas graças dos jovens da geração Z por ser visto com frequência segurando um copo de cerveja na mão. As imagens circularam as redes sociais, inspirando até mesmo tatuagens e estampas de camisa.
O calor que fazia na capital paulista obrigou o cantor a abrir alguns botões de sua camisa e arregaçar as mangas. Quando cantava a música "Seu Balancê", ele pediu para a organização aumentar o ar-condicionado. "Tem senhora se abanando aqui", disse.
A bem da verdade é que o calor era provocado também pelo estado de euforia do público, que não ficava parado. Os fãs batiam palmas, erguiam as mãos e sambavam ao ritmo de músicas como "Quando a Gira Girou", "Maneiras" e "Samba pras Moças".
Sobre o palco, Zeca exalava o mesmo carisma que o transformou em um queridinho da internet. Enquanto cantava "Saudade Louca", "Não Sou Mais Disso" e "Lama das Ruas", ele acenava e interagia com o público. No fundo do palco, havia um mural mostrando um morro carioca. É uma referência à cultura popular, tão presente na trajetória do cantor, que se considera parte do "povão "
Enquanto isso, o público se reunia em volta de mesas sobre as quais havia petiscos e cervejas, elementos que aumentavam a sensação de se estar em um barzinho de Xerém, bairro da Baixada Fluminense onde o sambista tem um sítio.
Zeca despontou no cenário musical no começo da década de 1980, quando lançou a música "Camarão que Dorme a Onda Leva", ao lado de Beth Carvalho, a quem chamava de madrinha, por ter recebido seu apoio quando estava no começo da carreira. A faixa, como não podia deixar de ser, foi um dos destaques do show.
"Quando Eu Contar (IáIá)", "Judia de Mim" e "Brincadeira tem Hora", clássicos do primeiro disco que Zeca lançou, em 1986, também fizeram parte do repertório nesta noite. Houve ainda "Deixa a Vida me Levar", outro ápice.
Lançada em 2002, a música fez tanto sucesso que virou uma espécie de hino da Copa do Mundo daquele ano e embalou a conquista do penta. Passadas mais de duas décadas de seu lançamento, a faixa continua provocando a mesma catarse coletiva.
"Ogum" foi outro ponto alto do show. O sambista é devoto de São Jorge, associado ao orixá guerreiro. Logo depois, ele cantou "Minha Fé ", na qual também fala sobre sua relação com a espiritualidade.
Zeca ainda incluiu na apresentação músicas do disco "Mais Feliz", seu último trabalho, lançado em 2019. Fizeram parte do repertório a faixa título do álbum e "O Sol Nascerá (A Sorrir)", regravação de Cartola com a sambista Teresa Cristina.
Após o fim da turnê "Mais Feliz", Zeca deve continuar celebrando sua carreira, em 2024, quando embarca em outra turnê. A série de apresentações começará no Rio de Janeiro, no dia 4 de fevereiro, quando o sambista completa 65 anos. Os shows devem ter a participação de convidados especiais como Alcione, Jorge Aragão e Seu Jorge.
E a celebração de seu legado não para por aí. Está em produção um filme biográfico sobre o sambista, ainda sem previsão de lançamento, que deve narrar sua infância nos subúrbios do Rio e o caminho até se firmar como um dos principais nomes do samba, com 12 milhões de discos vendidos. A direção é de Mauro Lima, diretor de outros filmes biográficos, como o de Tim Maia e o do maestro João Carlos Martins.
"
["author"]=>
string(13) "Matheus Rocha"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(610659)
["filename"]=>
string(19) "zecapagodinho40.jpg"
["size"]=>
string(6) "226959"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(19) "mmarquivo/esportis/"
}
["image_caption"]=>
string(9) " © Getty"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(233) "A série de apresentações, que percorre cidades do Brasil e do exterior, chegou à capital paulista levando ao público um repertório repleto de canções emblemáticas.
"
["author_slug"]=>
string(13) "matheus-rocha"
["views"]=>
int(90)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(74) "zeca-pagodinho-celebra-40-anos-de-carreira-em-show-com-hits-e-muita-boemia"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(430)
["name"]=>
string(7) "Música"
["description"]=>
string(0) ""
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#0e49a2"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "musica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(430)
["name"]=>
string(7) "Música"
["description"]=>
string(0) ""
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#0e49a2"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "musica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-12-16 23:14:29.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-12-16 23:14:29.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-12-16T23:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(38) "mmarquivo/esportis/zecapagodinho40.jpg"
}
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em meio aos gritos do público e flashes das câmeras fotográficas, o sambista Zeca Pagodinho subiu ao palco da casa de shows Vibra São Paulo na noite desta sexta-feira (15), quando encerrou a turnê "Mais Feliz". A série de apresentações, que percorre cidades do Brasil e do exterior, chegou à capital paulista levando ao público um repertório repleto de canções emblemáticas.
O show é uma forma de celebrar os 40 anos de carreira de Zeca e revisitar a sua discografia, uma das mais cultuadas e bem-sucedidas da música brasileira.
O cantor abriu o show com "Verdade", que pôs todos para sambar. No meio da apresentação, Pagodinho pegou um copo de cerveja e ergueu em direção ao público, a deixa para que gritos de euforia e aprovação tomassem conta da casa.
Conhecido por sua boêmia e informalidade, o sambista caiu nas graças dos jovens da geração Z por ser visto com frequência segurando um copo de cerveja na mão. As imagens circularam as redes sociais, inspirando até mesmo tatuagens e estampas de camisa.
O calor que fazia na capital paulista obrigou o cantor a abrir alguns botões de sua camisa e arregaçar as mangas. Quando cantava a música "Seu Balancê", ele pediu para a organização aumentar o ar-condicionado. "Tem senhora se abanando aqui", disse.
A bem da verdade é que o calor era provocado também pelo estado de euforia do público, que não ficava parado. Os fãs batiam palmas, erguiam as mãos e sambavam ao ritmo de músicas como "Quando a Gira Girou", "Maneiras" e "Samba pras Moças".
Sobre o palco, Zeca exalava o mesmo carisma que o transformou em um queridinho da internet. Enquanto cantava "Saudade Louca", "Não Sou Mais Disso" e "Lama das Ruas", ele acenava e interagia com o público. No fundo do palco, havia um mural mostrando um morro carioca. É uma referência à cultura popular, tão presente na trajetória do cantor, que se considera parte do "povão "
Enquanto isso, o público se reunia em volta de mesas sobre as quais havia petiscos e cervejas, elementos que aumentavam a sensação de se estar em um barzinho de Xerém, bairro da Baixada Fluminense onde o sambista tem um sítio.
Zeca despontou no cenário musical no começo da década de 1980, quando lançou a música "Camarão que Dorme a Onda Leva", ao lado de Beth Carvalho, a quem chamava de madrinha, por ter recebido seu apoio quando estava no começo da carreira. A faixa, como não podia deixar de ser, foi um dos destaques do show.
"Quando Eu Contar (IáIá)", "Judia de Mim" e "Brincadeira tem Hora", clássicos do primeiro disco que Zeca lançou, em 1986, também fizeram parte do repertório nesta noite. Houve ainda "Deixa a Vida me Levar", outro ápice.
Lançada em 2002, a música fez tanto sucesso que virou uma espécie de hino da Copa do Mundo daquele ano e embalou a conquista do penta. Passadas mais de duas décadas de seu lançamento, a faixa continua provocando a mesma catarse coletiva.
"Ogum" foi outro ponto alto do show. O sambista é devoto de São Jorge, associado ao orixá guerreiro. Logo depois, ele cantou "Minha Fé ", na qual também fala sobre sua relação com a espiritualidade.
Zeca ainda incluiu na apresentação músicas do disco "Mais Feliz", seu último trabalho, lançado em 2019. Fizeram parte do repertório a faixa título do álbum e "O Sol Nascerá (A Sorrir)", regravação de Cartola com a sambista Teresa Cristina.
Após o fim da turnê "Mais Feliz", Zeca deve continuar celebrando sua carreira, em 2024, quando embarca em outra turnê. A série de apresentações começará no Rio de Janeiro, no dia 4 de fevereiro, quando o sambista completa 65 anos. Os shows devem ter a participação de convidados especiais como Alcione, Jorge Aragão e Seu Jorge.
E a celebração de seu legado não para por aí. Está em produção um filme biográfico sobre o sambista, ainda sem previsão de lançamento, que deve narrar sua infância nos subúrbios do Rio e o caminho até se firmar como um dos principais nomes do samba, com 12 milhões de discos vendidos. A direção é de Mauro Lima, diretor de outros filmes biográficos, como o de Tim Maia e o do maestro João Carlos Martins.