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Comércio funciona quase em sua integralidade em BH, e transmissão do vírus volta a crescer(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 09/09/2020)
O número médio de transmissão do coronavírus por infectado em Belo Horizonte atingiu o seu maior índice desde julho nesta sexta (13). Conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, o índice está em 1,08 e se mantém na zona de alerta, além de 1.
O chamado fator RT mede a velocidade de transmissão do vírus na cidade. O parâmetro, em comparação ao balanço anterior, divulgado nessa quinta (12), aumentou de 1,06 para 1,08. Essa foi a quarta alta consecutiva do parâmetro.
Portanto, o fator RT permaneceu no quarto dia consecutivo na zona intermediária da escala de risco. Caso a estatística cruze a barreira de 1,2, o cenário passa a ser de alto risco.
O balanço também trouxe um aumento de sete mortes pela COVID-19 na cidade. Vale ressaltar, no entanto, que os óbitos não foram, necessariamente, no intervalo de 24 horas.
Ou seja, passaram a fazer parte do balanço a partir desta sexta. No total, BH soma 1.558 óbitos por coronavírus.
O número de casos também aumentou: de 50.403 para 50.587, uma diferença de 184 diagnósticos. Além dos 1.558 óbitos, a prefeitura computa 2.122 casos em acompanhamento e 46.907 recuperados.
Leitos
A PBH também atualizou a situação dos leitos para COVID-19 na cidade. Tanto as enfermarias quanto as UTIs permanecem na zona controlada, abaixo dos 50% de ocupação.
Na terapia intensiva, o indicador mede 30,4% das unidades em uso. O índice é de 29,9% nas enfermarias.
Vale ressaltar que a prefeitura leva em consideração tanto a rede privada quanto a pública para medir a estatística.
Porém, a ocupação é bem maior na rede SUS: 50,5% nas enfermarias e 51,6% nas UTIs.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 202, 12 a mais que a Oeste e a Noroeste. Na sequência, aparecem Venda Nova (183), Leste (173), Barreiro (168), Norte (156), Centro-Sul (148) e Pampulha (148).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 873 são homens e 685 mulheres.
A maioria dos óbitos, 82,4% (1.284), é formada por idosos. Outros 15,3% (239) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,2% (34) entre 20 e 39 anos. Há, ainda, uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.
Quanto à raça/cor, 50,4% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 28,3% brancas, 9,5% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 11% não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,4% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. São 40 mortes sem comorbidades: 33 homens e sete mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
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O chamado fator RT mede a velocidade de transmissão do vírus na cidade. O parâmetro, em comparação ao balanço anterior, divulgado nessa quinta (12), aumentou de 1,06 para 1,08. Essa foi a quarta alta consecutiva do parâmetro.
Portanto, o fator RT permaneceu no quarto dia consecutivo na zona intermediária da escala de risco. Caso a estatística cruze a barreira de 1,2, o cenário passa a ser de alto risco.
O balanço também trouxe um aumento de sete mortes pela COVID-19 na cidade. Vale ressaltar, no entanto, que os óbitos não foram, necessariamente, no intervalo de 24 horas.
Ou seja, passaram a fazer parte do balanço a partir desta sexta. No total, BH soma 1.558 óbitos por coronavírus.
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A PBH também atualizou a situação dos leitos para COVID-19 na cidade. Tanto as enfermarias quanto as UTIs permanecem na zona controlada, abaixo dos 50% de ocupação.
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Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 202, 12 a mais que a Oeste e a Noroeste. Na sequência, aparecem Venda Nova (183), Leste (173), Barreiro (168), Norte (156), Centro-Sul (148) e Pampulha (148).
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