PANDEMIA
A Taxa de transmissão do coronavírus (RT) em Belo Horizonte atingiu 1,13 nesta segunda-feira (16) e se aproxima do nível vermelho de alerta, a partir de 1,2. É o maior patamar desde 30 de junho. Ocupação de leitos de UTI e enfermarias para Covid-19 seguem no nível verde, de mais baixo risco, com 31,8% e 29,8%, respectivamente. As informações são do boletim epidemiológico da prefeitura da capital.
O RT superou a máxima mais recente, atingida nessa sexta-feira (13), quando era de 1,08. No total, há 51.194 casos confirmados de Covid-19 em Belo Horizonte, e 1.566 óbitos devido à pandemia. Nesse fim de semana, entre sábado e domingo, foram registradas oito mortes e 607 novas infecções.
Em nota, a prefeitura de Belo Horizonte afirma que há estabilidade observada em altas e baixas do indicador. "Nos últimos meses, o Rt tem apresentado um ciclo de aumento e redução, quase que semanalmente. Além da dinâmica própria de difusão da pandemia, que está longe de ser constante, a quantidade cada vez menor de infectados faz com que as oscilações em pequenos números gerem maior impacto no indicador de transmissão", pontua o Executivo.
Confira a nota encaminhada à reportagem na íntegra:
Nos últimos meses, o Rt tem apresentado um ciclo de aumento e redução, quase que semanalmente. Além da dinâmica própria de difusão da pandemia, que está longe de ser constante, a quantidade cada vez menor de infectados faz com que as oscilações em pequenos números gerem maior impacto no indicador de transmissão.
Entretanto, o valor de Rt ainda está oscilando em torno de 1,00 e dentro da faixa considerada aceitável para a capacidade de resposta da Prefeitura (abaixo de 1,20). Deve-se recordar que o valor de Rt próximo a 1,00 aponta para a tendência de estabilidade no número de novos casos na cidade. Caso o indicador permaneça mais uma semana neste patamar e as SRAG continuem a subir, como apontou o gráfico 13, teremos que descer mais profundamente na investigação dos casos para apurar se já estamos tendo um retorno consistente.
A preocupação da Prefeitura está no cenário em que esse indicador permaneça durante muito tempo acima de 1,00, ou mesmo num valor crítico, acima de 1,20, o que provocaria um crescimento no número de casos mais graves e, consequentemente, pressão sobre a infraestrutura de saúde. Atualmente, a taxa de contágio não está refletindo em pressão nos leitos disponíveis, considerando que as taxas de ocupação de leitos Covid permanecem em nível verde: 31,8% para UTI e 29,8% para enfermaria.
Os indicadores permanecem em monitoramento constante. Qualquer agravamento que comprometa a capacidade de atendimento será tratado da forma devida, com o objetivo de preservar vidas.