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Minas Gerais deve alcançar novo recorde na produção de café com o volume estimado de 33,5 milhões de sacas na safra 2020. Caso se confirme, a produção vai superar as 33,4 milhões de sacas de 2018, consideradas recorde da produção mineira.
A estimativa faz parte do 3º Levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que apontou, ainda, o crescimento de 36,3% no volume produzido e ganho de produtividade de 28,7% em relação à safra de 2019.
Segundo o assessor especial de Cafeicultura da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Niwton Morais, os dados são compatíveis com a estimativa apresentada pela Conab em janeiro.
“Esse crescimento na produção é decorrente da bienalidade típica da cafeicultura, que é a alternância entre uma safra alta ou cheia e uma safra baixa. A safra atual se caracteriza pela bienalidade positiva e essa variação é bastante consistente com a expectativa que se tinha. Além disso, as condições climáticas foram favoráveis; não faltou chuva nas principais regiões produtoras, garantindo a qualidade da produção”, explica.
Perspectivas
Na avaliação de Niwton Morais, o volume recorde da produção mineira não deve causar impactos em termos de redução significativa de preço. “Os estoques mundiais de café estão num patamar muito baixo e é possível que se mantenha nesse nível por mais um tempo porque, ainda que a safra brasileira desse ano seja bastante alta, a safra mundial não será tanto. O que se espera é que a reposição de estoque não será grande a ponto de causar uma redução importante no preço”, analisa.
Safra 2020
A produção do café arábica é predominante no estado, respondendo por 99,1% da safra. O Sul de Minas (Sul e Centro-Oeste) é a principal região produtora, representando 54,4% do total de café produzido no estado. A produção da região, nesta safra, deve alcançar 18,2 milhões de sacas, com crescimento de 30,3% em relação à safra anterior. O ganho de produtividade será 20,2% superior alcançando 33,82 sacas por hectares numa área em produção de 538,5 mil hectares.
A Zona da Mata Mineira (Zona da Mata, Rio Doce e Central) deve ter um crescimento de 60,6% no volume produzido, chegando a 8,6 milhões de sacas. A região também vai registrar aumento de 2,6% na área e 56,5% na produtividade.
O Cerrado Mineiro (Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste) terá aumento de 4,5% na área cultivada e 23,6% na produtividade. A produção regional vai alcançar 5,9 milhões de sacas, com crescimento de 29,1% em relação à safra anterior.
Para o Norte de Minas (Norte, Jequitinhonha e Mucuri) é aguardado um pequeno crescimento de 0,7% na área plantada e 13,1% na produtividade. O volume deve alcançar 716 mil toneladas, 13,9% superior à safra passada.
Segundo a Conab, a colheita no estado está em fase final, com previsão de encerramento das atividades em outubro.
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Segundo o assessor especial de Cafeicultura da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Niwton Morais, os dados são compatíveis com a estimativa apresentada pela Conab em janeiro.
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Perspectivas
Na avaliação de Niwton Morais, o volume recorde da produção mineira não deve causar impactos em termos de redução significativa de preço. “Os estoques mundiais de café estão num patamar muito baixo e é possível que se mantenha nesse nível por mais um tempo porque, ainda que a safra brasileira desse ano seja bastante alta, a safra mundial não será tanto. O que se espera é que a reposição de estoque não será grande a ponto de causar uma redução importante no preço”, analisa.
Safra 2020
A produção do café arábica é predominante no estado, respondendo por 99,1% da safra. O Sul de Minas (Sul e Centro-Oeste) é a principal região produtora, representando 54,4% do total de café produzido no estado. A produção da região, nesta safra, deve alcançar 18,2 milhões de sacas, com crescimento de 30,3% em relação à safra anterior. O ganho de produtividade será 20,2% superior alcançando 33,82 sacas por hectares numa área em produção de 538,5 mil hectares.
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Segundo a Conab, a colheita no estado está em fase final, com previsão de encerramento das atividades em outubro.