array(31) {
["id"]=>
int(120338)
["title"]=>
string(102) "Reforma da Previdência estadual: secretário pede diretamente a Guedes a ampliação de prazo federal"
["content"]=>
string(4397) "O secretário de Estado da Fazenda de Minas, Gustavo Barbosa, disse nesta quarta-feira (22), em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia, ter formalizado diretamente ao ministro da Economia, Paulo Guedes, por meio de videoconferência, pedido do governo Zema para que a União prorrogue o prazo máximo de 31 de julho para aprovação de novas alíquotas da reforma da previdência estadual.
A tramitação da matéria, que vinha se dando desde junho em meio a intensa polêmica entre parlamentares, sindicalistas e servidores mineiros, está, no momento, parada na Assembleia Legislativa - o órgão está em recesso desde segunda-feira, devido à crise da Covid-19. As votações só devem ser retomadas no início de agosto.
A princípio, Minas estaria obrigada a respeitar a data limite estabelecida pelo governo Bolsonaro para definir, ao menos, as novas parcelas de contribuições previdenciárias dos servidores mineiros. Caso contrário, o Estado poderia ter suspensos os repasses de verbas da União.
"Já tínhamos conversado com os técnicos do Ministério da Economia, da área da previdência, para solicitar a dilatação do prazo. Na terça-feira (21), conseguimos uma agenda com o ministro", disse Barbosa. "Falei com ele, pessoalmente, e ele disse que esta avaliando e que nos dará retorno em breve", completou.
Barbosa reiterou a posição do Executivo mineiro de que a reforma da Previdência do Estado - um dos poucos que ainda não fizeram tal modificação - é fundamental para evitar um colapso das contas públicas. "Os impactos falam por si. Não só o déficit previdenciário dos últimos oito anos, que supera R$ 130 bilhões, mas o buraco daqui para a frente. Com a reforma, poderemos gerar uma melhora de mais de R$ 30 bilhões no sistema", disse.
Política e ataques
Embora Barbosa tenha elogiado a condução "sensível e equilibrada" que a Assembleia tem dado às discussões sobre as mudanças no sistema previdenciário - inclusive, com a realização de um amplo seminário para debater o tema, na semana passada -, o aspecto político, no momento, é desfavorável ao governo estadual.
Na segunda-feira, acompanhado dos secretários de Governo, Igor Eto, e de Planejamento, Otto Levy, o governador Romeu Zema fez live sobre o assunto, no Facebook, e não poupou críticas aos opositores à reforma, sobretudo o PT, partido do ex-governador Fernando Pimentel - outro que não escapou dos ataques -, e sindicalistas ligados aos servidores. Com isso, Zema acirrou ainda mais os ânimos em torno da questão.
"Tem muitos sindicalistas querendo só visibilidade, querendo só polêmica, e só falam: 'Você está sendo prejudicado'. Mentira!", disse. "No último governo, quando o funcionário público estava sendo prejudicado, esses sindicalistas não levantaram a mão, não. Porque eles podiam dar emprego para um punhado de gente da turminha deles", destacou, subindo ainda mais o tom:
"Então, escute com reservas quando a crítica partir desse tipo de público. Porque enquanto o Estado estava saqueando as prefeituras, mandando o nome de 240 mil funcionários públicos para o SPC, esse pessoal ficou calado. Não falou nada. O funcionalismo público sem acesso a hospital, e esse pessoal caladinho, porque o último governo dava um punhado de privilégios para eles. Agora, eu quero fazer o certo, e eles estão contra. Por quê? Porque aqui não em privilegio mais", ressaltou o governador.
"
["author"]=>
string(35) "Evaldo Magalhães /hojeemdia.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(567892)
["filename"]=>
string(15) "previrminas.jpg"
["size"]=>
string(5) "81416"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "nova/"
}
["image_caption"]=>
string(137) " Barbosa reiterou que reforma da Previdência do Estado é fundamental para evitar um colapso das contas públicas / Ricardo Barbosa/ALM"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(33) "evaldo-magalhaes-hojeemdia-com-br"
["views"]=>
int(104)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(1144)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(97) "reforma-da-previdencia-estadual-secretario-pede-diretamente-a-guedes-a-ampliacao-de-prazo-federal"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-07-22 17:06:26.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-23 18:03:56.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-07-22T17:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(20) "nova/previrminas.jpg"
}
O secretário de Estado da Fazenda de Minas, Gustavo Barbosa, disse nesta quarta-feira (22), em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia, ter formalizado diretamente ao ministro da Economia, Paulo Guedes, por meio de videoconferência, pedido do governo Zema para que a União prorrogue o prazo máximo de 31 de julho para aprovação de novas alíquotas da reforma da previdência estadual.
A tramitação da matéria, que vinha se dando desde junho em meio a intensa polêmica entre parlamentares, sindicalistas e servidores mineiros, está, no momento, parada na Assembleia Legislativa - o órgão está em recesso desde segunda-feira, devido à crise da Covid-19. As votações só devem ser retomadas no início de agosto.
A princípio, Minas estaria obrigada a respeitar a data limite estabelecida pelo governo Bolsonaro para definir, ao menos, as novas parcelas de contribuições previdenciárias dos servidores mineiros. Caso contrário, o Estado poderia ter suspensos os repasses de verbas da União.
"Já tínhamos conversado com os técnicos do Ministério da Economia, da área da previdência, para solicitar a dilatação do prazo. Na terça-feira (21), conseguimos uma agenda com o ministro", disse Barbosa. "Falei com ele, pessoalmente, e ele disse que esta avaliando e que nos dará retorno em breve", completou.
Barbosa reiterou a posição do Executivo mineiro de que a reforma da Previdência do Estado - um dos poucos que ainda não fizeram tal modificação - é fundamental para evitar um colapso das contas públicas. "Os impactos falam por si. Não só o déficit previdenciário dos últimos oito anos, que supera R$ 130 bilhões, mas o buraco daqui para a frente. Com a reforma, poderemos gerar uma melhora de mais de R$ 30 bilhões no sistema", disse.
Política e ataques
Embora Barbosa tenha elogiado a condução "sensível e equilibrada" que a Assembleia tem dado às discussões sobre as mudanças no sistema previdenciário - inclusive, com a realização de um amplo seminário para debater o tema, na semana passada -, o aspecto político, no momento, é desfavorável ao governo estadual.
Na segunda-feira, acompanhado dos secretários de Governo, Igor Eto, e de Planejamento, Otto Levy, o governador Romeu Zema fez live sobre o assunto, no Facebook, e não poupou críticas aos opositores à reforma, sobretudo o PT, partido do ex-governador Fernando Pimentel - outro que não escapou dos ataques -, e sindicalistas ligados aos servidores. Com isso, Zema acirrou ainda mais os ânimos em torno da questão.
"Tem muitos sindicalistas querendo só visibilidade, querendo só polêmica, e só falam: 'Você está sendo prejudicado'. Mentira!", disse. "No último governo, quando o funcionário público estava sendo prejudicado, esses sindicalistas não levantaram a mão, não. Porque eles podiam dar emprego para um punhado de gente da turminha deles", destacou, subindo ainda mais o tom:
"Então, escute com reservas quando a crítica partir desse tipo de público. Porque enquanto o Estado estava saqueando as prefeituras, mandando o nome de 240 mil funcionários públicos para o SPC, esse pessoal ficou calado. Não falou nada. O funcionalismo público sem acesso a hospital, e esse pessoal caladinho, porque o último governo dava um punhado de privilégios para eles. Agora, eu quero fazer o certo, e eles estão contra. Por quê? Porque aqui não em privilegio mais", ressaltou o governador.