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De acordo com a corporação, os militares vão seguir em uma viagem por terra, que deve durar mais de 26 horas. O comboio que segue para o RS também com micro-ônibus, viaturas e barcos. Já estão em atuação por lá um avião e um helicóptero.
“Esses 35 policiais vão para esse reforço por terra, para apoiar na questão de logística. Vamos com oito viaturas e quatro barcos que apoiarão no policiamento ordinário, no que a gente faz de segurança pública preventiva e repressiva. Vamos compor guarnições que estão no local atuando nesse momento e também apoiando na questão dos resgates”, detalhou a porta-voz da PM, a major Layla Brunnela.
Todos os militares que seguem para RS, antes do embarque, foram informados pelo comando de como e onde vão atuar e foram imunizados com sete tipos de vacinas. Segundo Layla, não há data para retorno. “Não há essa expectativa de retorno, porque sabemos que as questões de segurança pública começam a se agravar nesse pós-tragédia. Então, estamos nos colocando à disposição do estado do Rio Grande do Sul para iniciar a missão e ficarmos lá o tempo necessário para poder apoiá-los”, explicou.
Tragédia
Conforme o último balanço das autoridades, a tragédia climática no RS já provocou 95 mortes, sendo que quatro casos estão em avaliação. O governador Eduardo Leite confirmou que 131 pessoas estão desaparecidas. Pelo menos, 401 cidades foram afetadas, o que representa 80,6% do total de 497 cidades gaúchas.
Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (7), o governador classificou a situação de “catástrofe”. Além disso, 48.799 pessoas deixaram suas casas e estão em abrigos.
No entanto, o governo contabiliza um total de 159.036 cidadãos na condição de desalojados. O desastre deixou, até o momento, 1,4 milhão de pessoas afetadas pelo desastre. O Rio Grande do Sul tem 10,8 milhões de habitantes, segundo o censo de 2022 do IBGE.
“O tamanho da crise no Rio Grande do Sul é o que especialmente torna essa situação difícil de tratarmos. Praticamente todo o estado está atingido de alguma forma”, lamentou o governador.
Ele disse que os números estão se elevando a cada dia, mas que os dados podem estar “imprecisos”.
Queda de temperatura
A previsão é de queda das temperaturas a partir da noite de quarta-feira (8) e quinta-feira (9) com estimativa de chuva forte na zona sul do estado.
“Há uma primeira projeção de que, entre sexta-feira e domingo, nós voltemos a ter chuvas muito fortes na metade norte do estado, com incidência nos rios que já se elevaram e que já provocaram todos esses estragos”, disse o governador.
O governador pede que as pessoas ainda não voltem para suas casas, pois há risco de novas enchentes.
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De acordo com a corporação, os militares vão seguir em uma viagem por terra, que deve durar mais de 26 horas. O comboio que segue para o RS também com micro-ônibus, viaturas e barcos. Já estão em atuação por lá um avião e um helicóptero.
“Esses 35 policiais vão para esse reforço por terra, para apoiar na questão de logística. Vamos com oito viaturas e quatro barcos que apoiarão no policiamento ordinário, no que a gente faz de segurança pública preventiva e repressiva. Vamos compor guarnições que estão no local atuando nesse momento e também apoiando na questão dos resgates”, detalhou a porta-voz da PM, a major Layla Brunnela.
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Tragédia
Conforme o último balanço das autoridades, a tragédia climática no RS já provocou 95 mortes, sendo que quatro casos estão em avaliação. O governador Eduardo Leite confirmou que 131 pessoas estão desaparecidas. Pelo menos, 401 cidades foram afetadas, o que representa 80,6% do total de 497 cidades gaúchas.
Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (7), o governador classificou a situação de “catástrofe”. Além disso, 48.799 pessoas deixaram suas casas e estão em abrigos.
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Queda de temperatura
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O governador pede que as pessoas ainda não voltem para suas casas, pois há risco de novas enchentes.