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A Polícia Civil de Minas Gerais informou neste sábado (14/1) que abriu quatro inquéritos e identificou de 10 a 12 suspeitos dos ataques e agressões feitas contra jornalistas, nos dias 5 e 6 de janeiro, dentro do acampamento bolsonarista da Avenida Raja Gabaglia, localizada na divisa das regiões Centro-Sul e Oeste de Belo Horizonte.
"As investigações estão bem avançadas. Nós já temos provas testemunhais, vários laudos periciais demonstrando a prática do delito, muitas análises de filmagens de câmeras feitas pelos próprios jornalistas e por moradores da região. Estamos buscando identificar o maior número de autores. Até o momento temos dez a doze pessoas, com autoria limitada e conduta individualizada dos crimes que estão sendo investigados", declarou a delegada regional Cinara da Rocha e Santos Lima, responsável pela investigação.
Questionada sobre o balanço parcial, sem a identidade dos suspeitos ou a lista das próximas medidas a serem tomadas, Cinara ressaltou que o sigilo é fundamental para a continuidade do trabalho. De acordo com a delegada, a polícia também está à disposição para receber fotos, vídeos e denúncias da população para que outros supeitos sejam identificados.
O comunicado foi feito durante uma coletiva de imprensa, na sede do 1° Departamento de Polícia Civil, no Centro da capital mineira. Além de Cinara e do chefe da unidade, delegado Arlen Bahia da Silva, também esteve presente o delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva.
"Nossa orientação para o departamento foi de focar neste trabalho. Já o meu papel, é interagir com outras instituições e garantir que o trabalho aqui seja feito com isenção e rapidez. Nós dependemos de outras instituições porque é assim que funciona o sistema de Justiça criminal, ele não é movimentado através de uma só organização”, ponderou Joaquim.
Sindicato cobra prisões
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais esteve presente na coletiva por meio da vice-presidente Lina Rocha e do advogado Gregório Antônio Fernandes de Andrade. Eles questionaram a ausência de medidas mais efetivas por parte da Polícia Civil, como a realização de prisões temporárias e a retenção de passaportes.
"O sindicato esperava uma resposta mais rápida, inclusive que houvesse uma apresentação de nomes ou mesmo dos agressores. A gente entende que houve uma apuração em dez dias, que foram abertos quatro inquéritos, mas a gente, o jornalista, o sindicato, queria ter mais acesso a estas informações e que esses agressores já estivessem presos, com as suas devidas punições”, afirmou Lina.
Jornalistas são atacados
No dia 6 de janeiro, manifestantes se irritaram com a cobertura dos jornalistas sobre a retirada do acampamento bolsonarista e partiram para agressão física. Entre socos e chutes, os profissionais foram impedidos de trabalhar e a Guarda Municipal precisou intervir.
No dia anterior, um fotógrafo do jornal Hoje em Dia também foi agredido por manifestantes bolsonaristas que acampam em frente à sede do Exército. O fotógrafo tentou se esconder da intimidação atrás de um carro, mas foi arrastado pelo chão, recebeu socos, chutes e pauladas. Como resultado das agressões, ele sofreu um corte na cabeça e foi levado para uma unidade de saúde, onde recebeu atendimento.
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O comunicado foi feito durante uma coletiva de imprensa, na sede do 1° Departamento de Polícia Civil, no Centro da capital mineira. Além de Cinara e do chefe da unidade, delegado Arlen Bahia da Silva, também esteve presente o delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva.
"Nossa orientação para o departamento foi de focar neste trabalho. Já o meu papel, é interagir com outras instituições e garantir que o trabalho aqui seja feito com isenção e rapidez. Nós dependemos de outras instituições porque é assim que funciona o sistema de Justiça criminal, ele não é movimentado através de uma só organização”, ponderou Joaquim.
Sindicato cobra prisões
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais esteve presente na coletiva por meio da vice-presidente Lina Rocha e do advogado Gregório Antônio Fernandes de Andrade. Eles questionaram a ausência de medidas mais efetivas por parte da Polícia Civil, como a realização de prisões temporárias e a retenção de passaportes.
"O sindicato esperava uma resposta mais rápida, inclusive que houvesse uma apresentação de nomes ou mesmo dos agressores. A gente entende que houve uma apuração em dez dias, que foram abertos quatro inquéritos, mas a gente, o jornalista, o sindicato, queria ter mais acesso a estas informações e que esses agressores já estivessem presos, com as suas devidas punições”, afirmou Lina.
Jornalistas são atacados
No dia 6 de janeiro, manifestantes se irritaram com a cobertura dos jornalistas sobre a retirada do acampamento bolsonarista e partiram para agressão física. Entre socos e chutes, os profissionais foram impedidos de trabalhar e a Guarda Municipal precisou intervir.
No dia anterior, um fotógrafo do jornal Hoje em Dia também foi agredido por manifestantes bolsonaristas que acampam em frente à sede do Exército. O fotógrafo tentou se esconder da intimidação atrás de um carro, mas foi arrastado pelo chão, recebeu socos, chutes e pauladas. Como resultado das agressões, ele sofreu um corte na cabeça e foi levado para uma unidade de saúde, onde recebeu atendimento.