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Cerca de 365 mil empregos diretos e indiretos devem ser gerados em Minas Gerais durante a execução do conjunto de projetos de reparação socioeconômica e ambiental custeados pela mineradora Vale para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 2019.
Entre as ações estão a reforma e melhoria de todas escolas estaduais e municipais, a conclusão de obras das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos municípios afetados, melhoria da Rede de Atenção Psicossocial e ações de promoção de emprego e renda. Parte dos projetos será apresentada diretamente pelas prefeituras.
As obras estão previstas no termo de Medidas de Reparação assinado na quinta-feira (4/2) pelo Governo de Minas, a mineradora, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG). O objetivo é que a empresa Vale seja imediatamente responsabilizada pelos danos causados às regiões atingidas e à sociedade mineira.
Estudo
O estudo que analisou o impacto das ações de reparação na economia mineira foi desenvolvido pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) com base em dados do IBGE que analisaram 68 atividades econômicas, com diversos setores que interagem entre si.
“O setor de construção vai ter que comprar máquinas e equipamentos e materiais siderúrgicos. Então, esses setores também terão que produzir mais e vão gerar mais empregos. A partir dessa metodologia, conseguimos calcular os multiplicadores que dizem o quanto cada real investido em determinado setor vai gerar na economia como um todo”, explica Victor Medeiros, economista da Seinfra, responsável pelo estudo.
Segundo ele, o impacto pode ser ainda maior se considerado o efeito-renda, provocado pelo reaquecimento da economia. “Uma vez que a economia gira e gera mais empregos, as famílias também passam a consumir mais, gerando uma retroalimentação da economia. Se considerarmos esse efeito, a geração de empregos pode ultrapassar os 600 mil”, afirma.
Termo de Medidas de Reparação
O termo assinado na quinta-feira para a reparação dos danos provocados pelo rompimento da barragem em Brumadinho é o maior acordo de Medidas de Reparação em termos financeiros e com participação do Poder Público já firmado na América Latina, totalizando R$ 37,68 bilhões, e um dos maiores do mundo.
As Medidas de Reparação viabilizam investimentos em benefício das regiões atingidas e da população, que começarão a ser realizados em breve. Cerca de 30% dos recursos vão beneficiar o município e a população de Brumadinho.
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As obras estão previstas no termo de Medidas de Reparação assinado na quinta-feira (4/2) pelo Governo de Minas, a mineradora, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG). O objetivo é que a empresa Vale seja imediatamente responsabilizada pelos danos causados às regiões atingidas e à sociedade mineira.
Estudo
O estudo que analisou o impacto das ações de reparação na economia mineira foi desenvolvido pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) com base em dados do IBGE que analisaram 68 atividades econômicas, com diversos setores que interagem entre si.
“O setor de construção vai ter que comprar máquinas e equipamentos e materiais siderúrgicos. Então, esses setores também terão que produzir mais e vão gerar mais empregos. A partir dessa metodologia, conseguimos calcular os multiplicadores que dizem o quanto cada real investido em determinado setor vai gerar na economia como um todo”, explica Victor Medeiros, economista da Seinfra, responsável pelo estudo.
Segundo ele, o impacto pode ser ainda maior se considerado o efeito-renda, provocado pelo reaquecimento da economia. “Uma vez que a economia gira e gera mais empregos, as famílias também passam a consumir mais, gerando uma retroalimentação da economia. Se considerarmos esse efeito, a geração de empregos pode ultrapassar os 600 mil”, afirma.
Termo de Medidas de Reparação
O termo assinado na quinta-feira para a reparação dos danos provocados pelo rompimento da barragem em Brumadinho é o maior acordo de Medidas de Reparação em termos financeiros e com participação do Poder Público já firmado na América Latina, totalizando R$ 37,68 bilhões, e um dos maiores do mundo.
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