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Quando o pequeno Gustavo Henrique Ferreira Silva, de apenas 3 anos, morador de Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana, começou a se interessar por desenhos animados e super-heróis, a barragem I, da mineradora Vale, que circunda o vilarejo onde ele mora, rompeu-se, em janeiro último, deixando 246 mortos e outras 24 desaparecidos.
Desde então, atento à movimentação constante nas ruas da cidade, Gustavo decidiu de qual herói vestiria a camisa: “dos bombê”, diz ele, ajeitando o chapéu com o brasão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
Sempre muito observador, o menino Gustavo começou a admirar as botas longas e pretas dos bombeiros na movimentação intensa durante o resgate das vítimas. Em seguida, conversando com um dos membros da corporação, ele disse que gostaria de ter uma roupa como a dele. Após alguns dias, o pequeno foi presenteado.
Com o macacão e o chapéu de cor laranja, ele agora caminha praticamente todos os dias por Córrego de Feijão se passando por um bombeiro mirim. “É bom que, se acontecer alguma coisa lá em casa, eu chamo é ele, né?”, disse uma criança que voltava da escola ao ver Gustavo sentado no ponto de ônibus com a mãe.
Entre as vítimas do desastre da Vale em Brumadinho estão primos e amigos da família do menino. “Acho que ele se encantou. Os bombeiros não são alguns heróis. Eles são os únicos na nossa visão. Perdemos pessoas muito queridas, mas somos gratos por esse trabalho”, afirmou a mãe dele, a guardiã patrimonial Francis Natália da Silva, 33.
Doença
A tragédia em Brumadinho deixou sequelas na família do menino Gustavo: “Minha filha está tendo acompanhamento psicológico. Ela e o Gustavo ficaram doentes com uma bactéria que, segundo os médicos, podia ser da lama. É complicado”.
“Se meu filho quiser ser bombeiro, vou achar maravilhoso. É uma das profissões mais bonitas. Fico feliz e grata a eles”, diz.
Desastre
O rompimento da barragem I da mina de Córrego de Feijão completa cinco meses na próxima terça-feira. Buscas no local dos bombeiros pelos 24 corpos desaparecidos continuam.
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Desde então, atento à movimentação constante nas ruas da cidade, Gustavo decidiu de qual herói vestiria a camisa: “dos bombê”, diz ele, ajeitando o chapéu com o brasão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
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Com o macacão e o chapéu de cor laranja, ele agora caminha praticamente todos os dias por Córrego de Feijão se passando por um bombeiro mirim. “É bom que, se acontecer alguma coisa lá em casa, eu chamo é ele, né?”, disse uma criança que voltava da escola ao ver Gustavo sentado no ponto de ônibus com a mãe.
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A tragédia em Brumadinho deixou sequelas na família do menino Gustavo: “Minha filha está tendo acompanhamento psicológico. Ela e o Gustavo ficaram doentes com uma bactéria que, segundo os médicos, podia ser da lama. É complicado”.
“Se meu filho quiser ser bombeiro, vou achar maravilhoso. É uma das profissões mais bonitas. Fico feliz e grata a eles”, diz.
Desastre
O rompimento da barragem I da mina de Córrego de Feijão completa cinco meses na próxima terça-feira. Buscas no local dos bombeiros pelos 24 corpos desaparecidos continuam.